• Carregando...

As enchentes fazem parte da realidade paranaense há décadas. As aglomerações em lugares impróprios se intensificam ano após ano. Quem são os responsáveis pela ocupação ilegal às margens de rios, córregos, ribanceiras, elevados? Quem compra o imóvel, quem vende ou quem autoriza a construção? Os governantes não assumem a responsabilidade e continuam permitindo tais desatinos. Quando providências para solucionar de forma definitiva tais problemas serão tomadas?

Neusa Curi

Alagamentos 2

Como acontece sempre no Brasil, não se faz prevenção em nada. Espera-se acontecer as tragédias e depois vêm as desculpas. Vamos aguardar quais serão as providências tomadas pelas autoridades. Ou irão esperar o povo penalizado entrar na Justiça?

Maria Stephan

Alagamentos 3

Se para um evento programado, de grande interesse do governo, como a Copa, o que se viu foi um festival de trapalhadas, o que esperar de um evento previsível, mas inevitável, que se repete a cada vez que chove um pouco mais forte? Quem construiu estádios poderia construir diques, canais e lagoas de contenção. Todo ano as lágrimas de alegria do carnaval se misturam às lágrimas das enchentes. A memória é curta: em Curitiba, mesmo em meio ao luto pelas mortes, tremulavam sorridentes bandeirinhas coloridas.

Marcelo Henrique da Silva

Cotas em concursos 1

Sobre a reserva de 20% das vagas em concursos públicos para negros e pardos, acredito na repercussão positiva. A dívida social para com os negros é, sim, gigantesca, desde a escravidão até os dias atuais com o racismo, e as cotas servem como forma de indenização. Mas devem ser periodicamente avaliadas para que possam ser reformuladas de acordo com o aumento do nível de representatividade negra em órgãos públicos.

Flávia de Farias Schiessl

Cotas em concursos 2

Quem perde com a lei de cotas no funcionalismo é a integração racial, pois a medida gerará ressentimentos. É uma estupidez de mentalidade colonial buscar imitar medidas similares às dos EUA, onde os negros têm uma história diferente. Não cabe aos brancos pobres de hoje pagar pelos erros dos brancos ricos do século 19.

Fernando de Caron

Economia

Os juros para pessoa física sobem pelo 12º mês consecutivo; a inadimplência cresceu em maio 9,56%; e a estimativa dos economistas para o crescimento do PIB em 2014 foi reduzida para 1,44%. Ou seja, estamos a caminho da estagnação! E, nesta corrida da falta de competência, só nos resta torcer para que o Brasil vença esta Copa do Mundo.

Paulo Panossian, São Carlos – SP

Tribunal de Contas 1

Até quando essa novela sobre o afastamento de Fabio Camargo do Tribunal de Contas vai continuar a ser notícia (Gazeta, 10/6)? Não podemos mais aceitar que poderosos da política fiquem indo e voltando ao poder e ainda por cima recebendo salário do Estado.

Luciano Atamanzuck

Tribunal de Contas 2

Não sei quem é pior: o ministro do Supremo Tribunal Federal que afasta o ex-deputado e permite que ele receba o salário, ou o próprio deputado afastado que quer continuar recebendo seu grande salário. E o povo tem culpa também, ao votar e consequentemente elegê-lo deputado.

Edenilson Pereira de Santana

Subsídio

Em julho de 2013, quando foi concluído o relatório da Comissão de Verificação dos Parâmetros Tarifários, o total de passageiros ao mês era de 25,5 milhões. Agora, inexplicavelmente, caiu para 21 milhões/mês? Entre as mais de 100 medidas propostas no relatório para reduzir a tarifa e melhorar a qualidade do transporte coletivo de Curitiba (Gazeta, 9/6), sabem quantas foram adotadas pelo prefeito? Nenhuma! Se adotasse apenas uma, a retirada do Imposto de Renda da tarifa, economizaria R$ 0,11 por bilhete e daria adeus ao subsídio.

Lafaiete Neves, professor aposentado da UFPR e coordenador do Grupo de Estudos Ruy Mauro Marini da UTFPR.

Turismo

A matéria "O Brasil investe pouco e mal no turismo" (Gazeta, 10/6) demonstra o quadro real dessa atividade valorizada mundialmente e que em nosso país é relegada a planos inferiores. Basta analisar determinadas atitudes governamentais a respeito da pasta que, quando não é extinta ou "incorporada" a outros assuntos, tem nomeações para os cargos diretivos feitas por critérios político-eleitorais, em um loteamento que mais parece a hora da xepa no fim da feira. Isso acontece em todos os níveis de poder, com raríssimas e honrosas exceções.

Márcio Anis Mattar Assad, Lapa – PR

Copa do Mundo 1

Estava eu vistoriando, como de costume, minha Gazeta do Povo e, sem perceber o autor, li o texto "Time Veneno" (Gazeta, 10/6). De cara pensei que o texto estava a cara do José Carlos Fernandes. Curioso, sem terminar de ler, confirmei o nome conhecido e apreciado do autor. José Carlos Fernandes acertou na mosca! É isso mesmo: vamos torcer para o Brasil nação, que o Brasil seleção terá chances daqui a quatro anos.

Paulo Walbach Prestes

Copa do Mundo 2

A Copa do Mundo já não me impressiona tanto como antigamente. Hoje, extremamente sofisticada e cara, adquire contornos de guerra mundial, com cada time apresentando as suas mais sofisticadas armas, jogadores caríssimos, verdadeiramente endeusados, estádios nababescos, inatingíveis ao público comum. Isso causa aos governos, já com vários problemas, graves riscos públicos e econômicos, deixando aos cidadãos um legado de derrota prévia. Oxalá após todos os esses desmandos, ainda reste à população brasileira o consolo de um bom desempenho na competição.

José Wanderlei Resende

Rotulagem

Interessante e verdadeira a nota na coluna do jornalista Celso Nascimento sobre a questão da rotulagem (Gazeta, 10/6). A população sofre com a falta de informações quanto ao que está comprando. O consumidor, em especial a dona de casa, merece respeito; portanto, ao sancionar a lei da rotulagem no Paraná o governador estará dando um exemplo ao Brasil, ao povo do Paraná, aos 800 mil produtores de café que ainda restam no nosso estado e respeitando a lei do consumidor e a saúde da população.

Jayme de Azevedo Lima, advogado

Investigação

Em política é assim: quando o assunto é cavar denúncias de um agente público sobre o outro, o troteado é rápido e eficaz. Agora, para responder a pedidos de informação ou de denúncias de um cidadão comum, o trote é lento e vagaroso. Refiro-me ao imbróglio envolvendo Beto Richa e Roberto Requião antes mesmo de começar a prometida avalanche de acusações que deverão permear o debate eleitoral. Desta vez, o foco é a investigação sobre o possível tratamento dispensado pela PM e com recursos públicos aos cavalos de propriedade de Requião na época em que governou o Paraná. Até aqui, nada de mais. Se há indícios de prevaricação a obrigação é investigar. Porém, o que intriga na tal investigação aberta pela PM é a rapidez em responder ao pedido.

Marcelo Rebinski, historiador

Juros

Muito louváveis as palavras do excelentíssimo senador Cristovam Buarque em seu artigo "Basta de fingir" (Gazeta, 6/6). Mas o senador esqueceu-se de dizer que faz parte do time de apoio ao governo do fingimento; portanto, o mesmo está aprovando todos os atos da presidente. O senador também não deveria fingir desconhecer o Decreto-Lei 22.626, que autoriza apenas a cobrança de taxa de juros de 1% ao mês ou 12% ao ano. Os bancos e operadoras de cartão estão extrapolando o que diz a lei.

Valdir Kestering

Saúde

Não tenho e nunca tive plano de saúde, sou daqueles brasileiros que segue a Constituição e, se ela diz que tenho direito à saúde gratuita, brigo por ela e enfrento as filas. Na semana passada estive na Santa Casa de Curitiba, Complexo de Extensão, e, apesar da grande quantidade de pessoas esperando, fui atendido relativamente rápido. Tendo um pouco de paciência a gente consegue ser atendido de maneira quase satisfatória. Parabéns à Santa Casa.

Ricardo Nogare Siqueira

Democracia

Sobre a matéria "A democracia que vai muito além da eleição" (Gazeta, 8/6), o governo poderia tomar algumas medidas como instituir visitas e avaliações in loco feitas pelos responsáveis por certas pastas em cada bairro da cidade. Os funcionários públicos também poderiam ser remunerados de acordo com sua produtividade.

Cezar Freitas

Greves

Uma das grandes belezas de São Paulo é a grande diversidade de sua população. Temos pessoas de todo o país e de outras nacionalidades. Quem gosta de trabalhar e é competente acha seu lugar ao sol. Mas alguns se ligam no "quanto mais fácil melhor"! Parece ser esse o caso de alguns sindicalistas que se gabam de parar o transporte metroviário da cidade por um simples prazer de ordenar, incitar greve em véspera de uma Copa do Mundo e aparecer nas páginas dos jornais.

Beatriz Campos, São Paulo – SP

Táxis

Em comparação com o procedimento dos táxis feudais do Aeroporto Afonso Pena (Gazeta, 7/6), temos as lanchonetes do Mercado Municipal. Outro dia estava lanchando por lá quando chegou um casal de franceses e sentou-se a uma mesa já com seu lanche em mãos, quando foram informados de que teriam de mudar para a mesa ao lado, pois aquela pertencia à lanchonete e que só poderiam comer ali se consumissem algo daquela lanchonete.

Luiz Alberto Iubel

Livros estrangeiros

O editorial "Protecionismo descabido" (Gazeta, 7/6), abordando o projeto de lei do deputado Vicentinho que impediria a compra de livros e outras publicações estrangeiras por órgãos públicos brasileiros, me faz acreditar que, apesar das justificativas de que houve "um mal entendido", a intenção era restringir mesmo a entrada das publicações. O objetivo era limitar o trânsito nos meios culturais e científicos apenas às publicações que venham ao encontro do projeto politico-ideológico do PT. Felizmente ainda vivemos em um Estado democrático, com a imprensa podendo trazer ao conhecimento da sociedade intenções como essa.

João Candido de Oliveira Neto

Cavalos

Estava passando pela Vila Torres e vi um menino em uma carroça conduzida por um cavalo mal nutrido. Devia ser um animal velho e o menino ainda batia no animal com um pedaço de madeira. O pobre cavalo mal conseguia puxar a tal carroça. Já existem tantas leis que proíbem violência contra os animais, mas por que não se cria uma lei que proteja os nossos cavalos?

Eufrem Lapuinka, contabilista

* * * * *As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro • Curitiba, PR - CEP 80010-020 • Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]