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Parabéns pela cobertura sobre alimentos vencidos vendidos em supermercados (Gazeta, 21/12). Trata-se de um desrespeito com o consumidor. Já faz muito tempo que isso acontece.Tem supermercado que deixa a carne vencer na embalagem e depois faz carne moída. Eu não compro carne que não seja moída na hora.

Samuel Mattos

Doações

Não costumo fazer doações para entidades de caridade nem durante o ano nem em época de Natal (Gazeta, 21/12). Geralmente ajudo pessoas que estão ao meu redor, o que acho mais justo. Sobre doações na época de Natal, acho uma grande hipocrisia. Por que as pessoas só se lembram do próximo no fim do ano? É uma maneira de se redimir por não terem feito uma boa ação durante o ano todo? Eu particularmente sugiro que coloquem um grande cesto em ruas públicas como, por exemplo, na Rua XV de Novembro pelo menos uma vez por mês para arrecadar alimentos e roupas para pessoas carentes. Dessa forma, sim, teríamos um bom Natal, saberíamos que existem pessoas contentes e saudáveis durante o ano todo. O sentimento de Natal faz a oportunidade: pessoas espertas sobre os "papais noéis" que deixam seus sacos de intolerância em casa e resolvem andar com os da solidariedade.

Eliezer Vidz

Taniguchi

Cassio Taniguchi, com certeza, subestima a inteligência dos seus eleitores – aliás, no meu caso, ex-eleitor. Reaparece agora na Câmara Federal, sob as vestes de uma Madre Tereza de Calcutá fugida, dizendo que Arruda foi alvo de chantagem e que ele, Taniguchi, nunca percebeu nada de anormal nos três anos como secretário do seu governo. E justamente na hora que seu ex-chefe mais precisa de ajuda, ao invés de permanecer com dignidade ao seu lado, ajudando-o em sua defesa, provando também publicamente que ele, Taniguchi, nada deve nesse caso, resolve voltar para a Câmara, bravateando que vai defender os interesses do estado do Paraná. Sinto muito, deputado, o senhor perdeu a sua chance.

Luiz Roberto Hanemann de Campos

Praias

A conscientização é necessária e indispensável e todos devemos fazer a nossa parte para manter nosso mar limpo. A praia não é um cesto de lixo, os bueiros não foram feitos para jogar sacos de plásticos, mas há uma verdade a que todos fogem. Vamos ver onde fica a responsabilidade do poder público, que se omite ou por não ter leis claras ou por tê-las e, por conveniência, fazer "vista grossa". Urge que não sejam construídas casas, prédios ou bairros sem que tenham o saneamento básico correto. Façam-se e cumpram-se as leis.

Rui Ventura

Popularidade

A pesquisa Vox Populi revela que mesmo Dilma vivendo colada ao presidente Lula, com grande exposição na mídia, seu desempenho continuou o mesmo (18%). Isso significa dizer que de nada adianta ficar 24 horas malhando o ouvido do eleitor que pelo jeito tem mais o que fazer. Se 64% dos que ganham um salário mínimo desconhecem que Dilma é candidata de Lula, sugiro ao presidente que faça uma máscara sua e coloque na Dilma. Quem sabe assim, os eleitores verão nela um Lula de saia. E, se nem assim der certo, significa que o eleitor quer mudanças.

Luciana Lins

Esforço

Parabéns à menina Nicole (Gazeta, Entrelinhas, 20/12), um exemplo que investir na educação dos filhos é o melhor caminho para o futuro de nossas crianças. Além de tudo, ao escolher uma profissão como bióloga, mostra que tem personalidade desafiando os adultos que ainda acham que as profissões carimbadas de "médico e advogado" são as de mais "status". A garantia do futuro está em fazer o que se gosta e bem.

Elis Ribas

Sintonia de Natal

Sonhei que estava numa imensa e tranquila praia, havia um coral infantil sublime, entoavam uma canção de Natal deslumbrante, harmoniosa. Os versos eram uma prece fervorosa, pedindo paz, amor e felicidade. A melodia era a mais alegre já ouvida. O autor empregava os mais vibrantes compassos musicais de Stravinski – Canto do Rouxinol; Bethoven – Ode à alegria; Vival – A primavera; Saint Saëns – Helena; e o mais vivazes trechos de Mozart, Rossini, Chopin, Bizet, Nazareth, Zequinha de Abreu e outros, finalizando com o Messiah, de Handel. Foi o sonho mais lindo e emocionante que já tive, um verdadeiro presente de Natal. Quando acordei, ocorreu-me a ideia de tornar realidade este sonho. Fazer uma melodia com trechos desses autores e versos como no sonho, celebrando com muita fé, amor e esperança o nascimento do Deus menino. Quem se habilita?

Odete Orzenn

Conferência de Copenhague

Embora muita gente tenha comparado Barack Obama com o presidente Lula na época da eleição e da posse do presidente norte-americano, a diferença de ambos é abissal. Lula trabalhou e estudou muito pouco, somente o necessário. Já Barack Obama sempre quis ir além, estudou em Harvard, foi político exemplar e tem família exemplar e demonstra muita honestidade. Jamais utilizou como desculpa a cor da pele ou a sua origem para galgar suas pretensões, enquanto Lula só fez isso, coroando essa prática num filme com lançamento previsto no mesmo ano que encerra seu mandato e precisa da popularidade para tentar fazer seu sucessor. Não é por outro motivo que ambos são tão diferentes quando instados a enfrentar temas polêmicos. Lula foi a Copenhague e se comportou como se fosse o messias da ecologia, um estadista que abdicava de toda e qualquer prática que fosse nefasta ao planeta. Já Barack foi cauteloso e conservador em assumir compromissos ortodoxos, mesmo sob o protesto cerrado do mundo inteiro.

Joselito Tanios Hajjar, consultor político

Meio ambiente

É necessário uma mudança na consciência daqueles que governam e da população, só assim os anseios por uma melhor utilização dos recursos naturais e sua consequente preservação, para as presentes e futuras gerações, pode ser concretizado. Caso contrário, não passaremos de debates que se escondem atrás de finalidades diversas daquelas desejadas pela população mundial.

Marcos Paulo Savóia de Oliveira

Preguiça

Justamente por ler a crônica sobre a preguiça, de Marleth Silva, lutei contra a própria preguiça e resolvi escrever (Gazeta, 19/12). Quero dizer que adoro as crônicas da jornalista, identifico-me com elas e, por consequência, com a autora. A da semana passada (sobre comprar um carro) parece ter saído da minha cabeça. Enfim, é um prazer ler o que Marleth Silva escreve.

Cidinha Bark

Confecom

Além de vários vestígios de que andamos para trás, mais um fato nos leva a crer que desse jeito não chegaremos a lugar algum: a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), encerrada na semana passada. Querem ressuscitar o que já estava morto e enterrado! A Conferência tenta, a todo custo, criar o controle dos órgãos de imprensa e nos deixar na escuridão! Quando o Conselho Nacional de Jornalismo foi cogitado, foi rechaçado pela sociedade, mas agora ressurge das cinzas, mostrando suas reais intenções: toda a imprensa ficaria à mercê do dito conselho e de outros órgãos reguladores que seriam criados! Como na antiga União Soviética e durante o nazismo, querem "regular" a nossa imprensa! Abram os olhos, eleitores, pois querem tapar até a nossa boca!

Lígia Bittencourt

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