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Enquanto a conversa rola, o Amazonas agoniza e está minguando. Se a conversa não virar na prática a arma efetiva e atuante, então o Amazonas vai virar uma grande pastagem, cheio de animais crescendo para abastecer os frigoríficos e a carne viajando muitas milhas por terra, mar e céu para alimentar povos de outros países, enquanto o trabalhador da fonte produtora não come carne no seu dia-a-dia. A realidade brasileira é essa. A vida da maioria do povo brasileiro é essa. O mesmo acontece com o nosso país. A realidade brasileira está retratada no Amazonas que a cada segundo míngua agonizando. Se a humanidade continuar a ignorar o que está acontecendo na terra, bastará apenas de meio século para inviabilizar a vida de qualquer espécie na terra. Se em um pouco mais de meio século pelaram o solo brasileiro, os "topetes e rabo de cavalo" que restaram, sumirão definitivamente. Agonizantes... não só seres vivos do nosso país, mas todos os seres da face da terra perecerão, se a solução para tudo isso que está acontecendo não chegar a tempo.

Paulo HiranoCuritiba, PR

Esperança?

O deputado Roberto Freire foi muito feliz quando disse que o PT foi a maior fraude política dentre os partidos de oposição. Muitos, inclusive eu, passaram algumas eleições perdendo seus votos em Lula, com a eterna esperança de que, se um dia ganhasse, teria valido a pena a espera. Mas foi uma decepção, ou uma fraude, como disse Freire.

Habib Saguiah Neto Marataíses, ES

Estar

Para começar, já é um absurdo a cobrança do Estar, pois estamos estacionando em via pública sem qualquer tipo de garantia. Se não encontramos um guarda próximo ao local, devemos procurá-lo para adquirir o bilhete. O que aconteceu comigo, certamente muitos motoristas já constataram. Estacionei meu carro e não encontrei o guarda responsável pela área. Quando voltei, o veículo havia sido notificado. Muito bem, próximo passo, regularizar a situação, tarefa que resultou em perda de cerca de 30 minutos. Paga-se por um bloco inteiro de bilhetes ao qual não temos direito. Ao questionar o guarda, ele se referiu à importância como taxa de regularização. Me irrita o fato de que estamos fadados a conviver com esta medida sem ter qualquer segurança para nossos veículos e sujeitos a cobranças que podem ser consideradas extorsivas.

Fred BrancoCuritiba, PR

Lambari

Estive lendo a matéria dos pescadores de lambari de rabo vermelho, lamentando que nos rios ao redor de Curitiba já não é possível pescá-los devido a poluição. O lambari de rabo vermelho ainda é encontrado em rios de Prudentópolis/PR. Trata-se de um peixe de carne muito saborosa. Prundentópolis tem nascentes em cima da Serra da Esperança. Como nascem em meio de pedras nunca serão poluídos. Podemos até beber a água. Convido estes chorões, para fazer uma pescaria de lambaris. Com uma simples varinha pode-se apanhar até 3 quilos por hora.

Carlos ChociaiPrudentópolis, PR

Pobre litoral

Quando Pontal do Paraná virou município, vibramos: vai melhorar! Puro engano. Na atual administração, achamos que iria melhorar. Será! O IPTU na faixa do mar quase dobrou. Por quê? Na administração municipal, culpam uma certa comissão, que fez a reavaliação e a valorização dos imóveis, baseado no quê? As praias estão cada vez mais poluídas e abandonadas; o sistema de esgoto está com as obras paralisadas; as ruas, que antes havia bloquetes bem colocados, pagos pelo contribuinte e administração anterior, agora estão mal colocados, ou simplesmente desapareceram. Um desastre! De quem é a responsabilidade? Quanto ao esgoto e danificação das ruas, a prefeitura diz que não tem culpa, pois a obra é da empreiteira Pavibras, que trabalha para a Sanepar. A empreiteira diz que falta a liberação de verbas para continuar as obras. E como fica o contribuinte? Paga imposto elevado (agora valorizado) sem contar com o pagamento da taxa de ocupação da Marinha, do lixo, da iluminação pública, etc. Com a palavra, as autoridades.

Olga Risenberg Curitiba, PR

Inclusão

Muito apropriadamente a Campanha da Fraternidade está abordando a inclusão dos deficientes com o lema: "Levanta-te. Vem para o meio!" Importante, porém, é saber que existem quatro tipos de deficiências: física, visual, auditiva e mental. As três primeiras são facilmente detectadas, porque são visualizadas gerando sentimentos de compaixão, entretanto a deficiência mental (abrangendo modalidades que vão do sofrimento psíquico leve, passando pelo moderado e chegando ao estado de grave) é mais difícil de ser compreendida, visto que ocorre no âmbito cerebral. Pelo fato de não ser facilmente visualizada, a enfermidade é confundida como falha de caráter ou malandragem. Nesse quadro, estão os portadores de substâncias psicoativas, associada a um ou outro distúrbio psíquico com base bioquímica, caracterizado como um quadro de co-morbidade. A doença mental não "aparece" fisicamente, mas caracteriza-se por disfunções cerebrais, que se traduz em comportamentos bizarros num indivíduo aparentemente sadio. A Lei 10.216/01, que com as melhores intenções determinou a reforma psiquiátrica, foi implantada intempestivamente de modo que a desativação de leitos em hospitais psiquiátricos está sendo mais acelerada do que a implantação dos chamados atendimentos extra-hospitalares, como aponta a reportagem "Reforma psiquiátrica tem lado cruel" (edição do dia 27/3/06). A conseqüência disso é que se olharmos em volta, verificaremos que a quantidade de pessoas mentalmente transtornadas aumentou consideravelmente nas ruas de Curitiba. Que a Campanha da Fraternidade deste ano não esqueça dos nossos irmãos portadores de sofrimento psíquico e procure atendê-los em seus programas assistenciais.

Elma Núbia Suassuna de Oliveira, professora aposentada e presidente da Aadom (Associação de Apoio aos Portadores de Distúrbio de Ordem Mental)Curitiba, PR

Rádio Corneta

Como morador da Barreirinha há 70 anos, estou indignado com o fechamento da Rádio Corneta que é o sistema de alto-falante na torre da Igreja que funcionava há 40 anos como utilidade pública. E a Justiça fechou desde o dia 16 de fevereiro. Com isso toda a comunidade é prejudicada: colégios, creches, postos de saúde e a Igreja também. Todo o povo sofre com isso. Dia 4 na audiência na 9.ª Vara Cível, as 16 h, a comunidade estará em peso reivindicando o seu direito de 40 anos.

Antonio Hildo Gelinski, aposentadoCuritiba, PR

Sigilo

Leio nos jornais que a vida do caseiro Francenildo está sob devassa. E o devasso?

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

Fraternidade

A Campanha da Fraternidade é uma forma pedagógica de canalizar nossos esforços de conversão e nossos gestos de solidariedade a partir de uma realidade específica de exclusão. Neste ano de 2006, o tema da campanha é: Fraternidade e Pessoas com Deficiência e o Lema: "Levanta-te e Vem para o Meio". No Brasil vivem aproximadamente 16 milhões de pessoas com deficiência física, e que foram colocadas no centro da atenção e da reflexão. A sociedade foi questionada sobre atitudes e relacionamentos com as pessoas com deficiência.

O objetivo geral foi: conhecer melhor a realidade das pessoas com deficiências e refletir sobre a sua situação, à Luz da Palavra de Deus e da ética Cristã, para suscitar maior fraternidade e solidariedade em relação aos deficientes, valorizando sua dignidade e seus direitos. Os objetivos específicos desta Campanha da Fraternidade de 2006 foram:

1. Apresentar a realidade das pessoas com deficiências e das iniciativas para promoção de sua dignidade.

2. Denunciar profeticamente as ideologias e os contravalores que marcam a sociedade no que diz respeito às pessoas com deficiências.

3. Mostrar os valores Evangélicos que devem marcar o relacionamento com as pessoas com deficiência.

4. Assegurar os direitos individuais e sociais do deficiente de sua família; superar toda a forma de preconceito e ampliar a consciência pessoal e social sobre a questão da deficiência.

5. Promover a autonomia dos deficientes, fortalecer suas organizações e movimentos; criar mecanismos para a sua participação efetiva, como protagonistas de sua história, na família, na igreja e na sociedade.

6. Suscitar e apoiar iniciativas individuais e comunitárias, bem como adequadas políticas públicas de inclusão, valorização e proteção dos deficientes e de seus familiares no seu ambiente escolar, no mundo do trabalho, na vida eclesial e nas atividades culturais, esportivas, de lazer e convívio social.

Como conclusão prática dessa Campanha da Fraternidade, as paróquias de São João e Sulina – PR estão realizando um levantamento através dos ministros auxiliares da comunidade de todas as pessoas com deficiência, mesmo aquelas que não são atendidas pelas Apaes.

Assim, cada paróquia deste imenso Brasil, se não quiser esquecer esta Campanha da Fraternidade em 30 dias, deverá tirar alguma conclusão prática, porque em breve o tema do próximo ano será candente sobre a Amazônia.

Monsenhor Natalício José WeschenfelderSão João, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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