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Quem se atrasa e perde um voo, para remarcar a passagem, terá de pagar uma boa multa. Tudo certo, afinal as companhias aéreas não podem arcar com os custos dos imprevistos dos passageiros. Entretanto, quando os voos atrasam ou são cancelados, os passageiros têm seus programas de viagem alterados, perdem compromissos e não costumam receber qualquer tipo de indenização. Por que esse tratamento desigual? As companhias têm todos os direitos e desculpas e os usuários dos serviços aéreos têm deveres, mas não têm seus direitos respeitados. Precisamos fazer ouvir nossas vozes para que os passageiros sejam indenizados e possam dispor de um espaço confortável para aguardar voos atrasados, receber uma refeição de boa qualidade e, se necessário, pernoitar.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Terceira pista

Penso que uma ampliação do aeroporto com um custo tão alto carece de um estudo maior, como a ideia de um aeroporto em Ponta Grossa, que poderia desafogar o Aeroporto Afonso Pena, recebendo então boa parte dos passageiros do interior, que têm de ir a Curitiba. Em vez de uma ampliação no aeroporto já existente que tal um novo aeroporto, maior e mais moderno? O interior também viaja de avião e também transporta cargas.

Lionel Junior de Arruda

Debate eleitoral 1

A não ser que haja mudança radical na forma de se organizar debates políticos pela tevê e pelo rádio, não mais irei assistir a eles. Parece um programa amador, de baixo orçamento, em que seus participantes estão mais preocupados em não errar, sem a possibilidade de discutir propostas concretas de governo. Não por falta de competência pessoal, mas sim em função das amarras que a legislação impõe. Espero que a internet venha dar uma luz a esse tipo de debate e que possamos, sem a rigidez dos minutos para pergunta, resposta, réplica e tréplica, dentro do bom-senso, conhecer realmente quem são, como pensam os candidatos e suas reais propostas para as soluções necessárias aos problemas brasileiros.

Luiz Nusbaum, médico

Debate eleitoral 2

Durante esses oito anos de governo, Lula se ocupou em desqualificar FHC, talvez, por ter sido derrotado por ele nas duas vezes que se bateram numa disputa, talvez, por ele ser tudo aquilo que Lula gostaria de ter sido na vida. Dilma decorou esse discurso do chefe e o repete em qualquer situação, como no debate da tevê. É o mesmo discurso pronto, com comparações inválidas, já que Lula encontrou o Brasil e o mundo em situações bem diferentes, e bem mais favoráveis, das do seu antecessor. Só que o seu adversário nesta disputa presidencial é José Serra. A obsessão da candidata por essa contraposição de Lula a FHC mostra aos brasileiros que ela não tem argumentos para desqualificar o seu oponente e só o enaltece.

Ronaldo Gomes Ferraz, engenheiro

Vaga para deficientes 1

Brilhante matéria sobre a inclusão das pessoas com deficiência no mundo do trabalho (Gazeta, 6/8). Os números demonstram o quanto estamos aquém de atingir o nível de cidadania desejável para seres humanos com diferenças do padrão vitruviano, esquecendo que todos temos alguma deficiência e alguns possuem a pior de todas, a deficiência ética e moral. O Paraná está amargando a vigésima quarta posição no porcentual de preenchimento das vagas, atrás de estados que se poderia dizer que teriam muito menos estrutura de inclusão. Já passou da hora de o estado, em todas as esferas, providenciar a adaptação de acessibilidade de todos os espaços de uso coletivo, públicos e privados, visando educar e capacitar as pessoas com deficiência e informar a sociedade.

Ricardo Tempel Mesquita, arquiteto

Vaga para deficientes 2

Sem dúvida nenhuma, o grande obstáculo na contratação de pessoas com deficiência são a discriminação e o preconceito. Não podemos definir a capacidade de uma pessoa pelas condições físicas ou psíquicas. Todos nós temos limitações, o ser humano é assim, independentemente de raça, cor, etnia ou condição física. Espero que os empresários atentem para isso! A inclusão social também depende do bom-senso.

Edivaldo Dantas de Medeiros

Poty está vivo

Moro há 24 anos nesta bela cidade e há umas duas semanas tive o privilégio de ocupar os serviços do Cartório do Cajuru. Fiquei orgulhoso de encontrar uma recepção digna, louvável, linda com os trabalhos de Poty Lazzarotto (Gazeta, 6/8).

Carlos Gomes

Palmada pedagógica

Passei horas tentando encontrar um argumento a favor do projeto de lei antipalmadas, proposta pelo presidente Lula, mas (in)felizmente não encontrei. Definitivamente acho um absurdo uma questão de educação de âmbito tão familiar virar lei. Isso evidencia uma interferência inoportuna do Estado na vida do cidadão. A palmadinha, que não machuca, é claro, estabelece uma comunicação imediata e põe a criança em alerta para entender o que é certo, até porque crianças de até 5 anos não têm plena capacidade intelectual para entender conceitos abstratos.

Fernanda Ventura Salles

Copa em Curitiba

Minha dúvida e acredito que a maior parte dos paranaenses: nossos políticos afirmam que a Copa é um negócio lucrativo e que atrairá centenas de milhares de turistas e investidores para Curitiba, ok? Baseado nisso, pergunto: por que alguns políticos de carteirinha querem tanto arrumar dinheiro "público" para investir numa obra particular? Por que, então, os grandes empresários paranaenses e principalmente as nossas fabulosas construtoras não investem esses míseros R$ 130 milhões na finalização da Arena da Baixada? Quem realmente irá lucrar com esse investimento? Nossa Curitiba? Não!

Nilseu Brock Junior

Licença-maternidade

Uma pessoa que trabalha fora e quer ser mãe tem de se preparar psicologicamente para enfrentar os problemas. Muitas vezes a empresa não pode liberar a empregada por seis meses. Obviamente as empresas serão prejudicadas, pois os gastos continuam ou aumentam, principalmente para a pequena empresa.

Jo Disperati

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