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O projeto apresentado pelo TJ-PR para concessão de auxílio-moradia a juízes e desembargadores (Gazeta, 25/2), além de contrariar as determinações do CNJ por fortes indícios de inconstitucionalidade, é inoportuno e afronta a ética que se espera de qualquer agente ou entidade pública. A pressão corporativa não surpreende, faz parte do jogo neste país de pouco padrão moral. Se confirmada a suspeita de que o pagamento poderia ser retroativo a dez anos, então se chegaria às raias do absurdo.

Gonçalo Farias, funcionário público

Auxílio-moradia 2

Os políticos e o Judiciário são as classes que recebem os melhores salários e benefícios, são superprivilegiados e ainda querem mais mordomias. O altíssimo salário que recebem dá muito bem para pagar aluguéis de mansões, ou comprarem suas moradias. A população brasileira está cansada de pagar toneladas de impostos para sustentar as esferas políticas, jurídicas e outras mais. Enquanto isso, os salários dos trabalhadores e aposentados continuam achatados.

Airton Kraismann

Doadores de campanha

Sobre os deputados que contratam doadores de campanha ou empresas inidôneas (Gazeta, 23/2), qualquer contribuição de empresas a campanhas não deveria ser permitida. Qualquer empresa tem como finalidade o lucro, mesmo que possa e deva ser justa com os seus funcionários, e por isso não se pode permitir que doe para nenhum político ou partido político.

Cayo Miguel Angel Martin Cristobal

Secretário de Segurança

É muito difícil procurar um nome para comandar a segurança pública em qualquer estado do Brasil. Ele precisa ter conhecimento na área, ser imparcial e, o mais importante, não ser corrupto. Nosso governador está com um dilema muito sério nas mãos e acredito que, para resolvê-lo, pode buscar dentro da Polícia Civil e da Polícia Militar nomes qualificados para exercer o cargo de secretário de Segurança Pública.

Edison Bindi, São José dos Pinhais – PR

Vaquinha

O editorial "A vaquinha dos mensaleiros" (Gazeta, 24/2), comentando a carta do ministro Gilmar Mendes a Eduardo Suplicy, é equivocado. O ministro não escreveu, mas disse nas entrelinhas que os colaboradores da vaquinha estão preocupados apenas em ressarcir os condenados, "esquecendo-se" dos R$ 100 milhões subtraídos do resto da população. Também não escreveu, mas disse nas entrelinhas que não é apenas ministro do STF, mas também cidadão brasileiro.

Antonio Carlos Martins, Pato Branco – PR

Roberto Jefferson

O jeito debochado com que o deputado Roberto Jefferson apresentou-se à imprensa, durante seu passeio dominical de motocicleta, é a marca registrada da atual classe política brasileira. O cinismo com que os condenados pelo STF apresentaram-se para o cumprimento de suas penas bem demonstra o desprezo de todos eles pelo país e por seu povo. As instituições que sempre deram suporte aos cidadãos de bem e à Justiça calam-se e omitem-se.

Fábio Molteni, empresário

Charge

Que bom saber que o Benett (Gazeta, 24/2) descobriu que a barbárie só existe na extrema-direita. Felizes são aqueles que estão sob o jugo da extrema-esquerda.

Roberto Ouriques, Ponta Grossa – PR

Sul

Desde minha juventude defendi a ideia de o Sul ser um país independente, principalmente do ponto de vista econômico. É cômodo não precisar trabalhar e mesmo assim ir ao pomar colher o que se tem vontade; fazer cortesia com chapéu alheio é muito fácil. Defendo um país em que alguém possa ir trabalhar de bicicleta e não ter medo de que a roubem, ou de deixar o carro estacionado em via pública e ele não estar mais lá quando voltar para pegá-lo.

Leocárdia Seifert

Venezuela

Quando o Paraguai, amparado em seu arcabouço constitucional e no exercício de sua soberania, destituiu em tempo recorde o ex-presidente Fernando Lugo, de viés esquerdista, a diplomacia brasileira e demais membros do Mercosul condenaram a atitude do governo paraguaio, inclusive afastando-o temporariamente do Mercosul. Agora, em relação à crise vivenciada pela Venezuela, o governo brasileiro adota postura cheia de pruridos arguindo tratar-se de problema de política interna.

Eduardo A. Waintuck, Balneário Camboriú – SC

Maioridade penal

Quase ao mesmo tempo em que Pedrinhas, no Maranhão, virou vitrine negativa da realidade do sistema prisional brasileiro, discutir redução da maioridade penal no Congresso soa como pura demagogia. O que deveria estar em debate são investimentos no sistema prisional para que ele reabilite e não forme novos bandidos, e projetos que qualifiquem os jovens, mantendo-os na escola o maior período de tempo possível.

Jorge dos Santos Avila, administrador, Ponta Grossa – PR

Racionamento de ração

Muito estranho esse racionamento da alimentação dos cães da PM (Gazeta, 25/2). O que aconteceu? O que foi feito do orçamento anual para tal aquisição? O povo fica pasmo com essas informações. Esses animais são trabalhadores, atuam com os PMs e ninguém trabalha mal alimentado. Absurdo deixarem a situação chegar a esse ponto.

Dionisio Francisco Grabowski

CIC

A região da CIC e de Araucária é das mais populosas e ricas do Paraná, mas possui um lixão e, por isso, temos de conviver com o cheiro insuportável, que atravessa as paredes e janelas de nossas casas, causando vômitos, dores de cabeça intensas, contrações musculares, entre outros sintomas desagradáveis. Isso se chama envenenamento silencioso e é um problema de saúde pública. Onde estão os representantes do meio ambiente e da saúde, os prefeitos e o governador?

Jordana Braga

Meio ambiente

Quando comecei na Agronomia, em 1976, aplicava-se uma vez inseticida na cultura da soja para combater lagartas. Hoje, aplica-se inseticida e fungicida na semente e, durante o cultivo, são aplicados aproximadamente dez defensivos agrícolas. O solo, os rios, o ar estão contaminados por veneno; os alimentos, idem. Os verões estão mais quentes, o índice ultravioleta mais alto, o câncer aumentando. Em 1930, o Paraná tinha 98% de matas, mas hoje tem apenas 2%. Triste herança deixaremos para as gerações futuras.

João Marcos Durski

Educação a distância

A situação do ensino a distância do IFPR ficou comprometida após a operação Sinapse, realizada pela Policia Federal. Tivemos algumas aulas em novembro e dezembro do ano passado e retornaríamos em fevereiro deste ano. Mas agora o reitor do IFPR disse que as aulas estão suspensas até o dia 17 de julho. Já enviei um e-mail para o gabinete do ministro da Educação, e recebi a resposta de que irão verificar a justificativa para tal atitude.

Maicon de Lima Soares

Ensino

Se a população der ao estudo o valor merecido; se os pais acompanharem o desempenho dos filhos na escola; e se a população entender que é preciso disciplina e respeito aos educadores, o Brasil sairá da vergonhosa posição que hoje ocupa no que se refere à qualidade do nosso ensino.

João Faustino da Silva

Obras da Copa

Além do desperdício e atraso, as obras de mobilidade da Copa do Mundo são marcadas pelo desrespeito total aos habitantes da cidade. Nas obras da Avenida das Torres praticamente não há sinalização. Quem a utiliza à noite corre grande risco de acidentes, especialmente quando há chuva. O prefeito e os administradores deveriam ser obrigados a dirigir nessas condições para saber o que passam os habitantes de Curitiba.

Edilson Forlin

Trincheira

Com uma trincheira na Rua Guabirotuba, a prefeitura acabou com a retenção do trânsito na Avenida das Torres. Mas esqueceram, no projeto, dos pedestres e ciclistas que precisam cruzar aquela via. Então instalaram um novo sinaleiro e a retenção voltou.

Paulo Ferraz, engenheiro

Viagem de Dilma

Nada como uma imprensa livre e ativa para trazer a público os malfeitos de nossos políticos, e uma opinião pública atuante através da internet e de cartas para jornais, para "cair de pau" em quem errou. Desta vez, nessa sua viagem para assistir à consagração de dom Orani Tempesta como cardeal, diferentemente do que fez em Lisboa na viagem anterior, Dilma foi econômica e não se hospedou no mais caro hotel de Roma. Ficou na Embaixada do Brasil. Aprendeu a respeitar a opinião de quem lhe paga o salário.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro – RJ

"Justiceiros"

Infelizmente, a Justiça brasileira está saturada de processos, com algumas leis defasadas e, em contrapartida, a violência prolifera, levando muitas pessoas a tentar fazer "justiça com as próprias mãos", voltando ao tempo da pena de Talião. Em pleno século 21, a população continuará se portando como "justiceiros" à moda babilônica se o governo não melhorar o sistema de segurança e não auxiliar a Justiça a cumprir com sua função.

Gabriela Benassi, estudante, Ponta Grossa – PR

Black blocs

A tendência é de que outras manifestações ocorram e que jornalistas e cinegrafistas fiquem de novo em fogo cruzado. O que temos hoje no Brasil é uma desgovernança absurda; o que importa é a imperiosa busca pela manutenção do poder. Mas, quando as pessoas sentirem que existe um governo que realmente se importa com a população, certamente não teremos motivos para manifestações.

Roberto Hamilko

Reencontro

Emocionantes as cenas dos encontros de coreanos do Sul com seus parentes do Norte (Gazeta, 21/2), após 60 anos de separação, pela rigidez e intransigência do regime ditatorial da Coreia do Norte, que não permite o livre trânsito de sua população. Cuba também não permite a livre saída de seus habitantes e, mesmo em um país estrangeiro, no Brasil, mantém praticamente reféns, sob vigilância militar, médicos submetidos a condições constrangedoras de trabalho.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Artigo

Excelente o artigo "Que país é esse?", de Lucélia Lecheta, presidente do CRC-PR (Gazeta, 23/2). Sintetiza bem um conjunto de mazelas que aflige nosso país. Por sua amplitude, mereceria ter ocupado um espaço mais nobre no jornal.

Marcos Lefevre, engenheiro

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