Parece ganhar sobrevida o assunto da proibição (ou não) do fumo em locais fechados (Gazeta, 7/10), tendo em vista projeto legislativo para criar estabelecimentos específicos para fumantes. Ocorre que tais estabelecimentos já existem, e são exclusivamente as tabacarias, que são permitidas por lei. De resto, deveria continuar a proibição de fumo em locais fechados. O despropósito é abrirem ainda mais a brecha e permitirem que bares possam ser enquadrados nessa permissão, visto serem locais de forte apelo, a fumantes ou não fumantes. Abrir a brecha seria um retorno da controvérsia que estava relativamente pacificada.
André Zacarias Tallarek de Queiroz
Bar para fumantes 2
Minha mulher e eu somos fumantes, tenho consciência dos males e dos prejuízos causados à saúde. Ambos temos planos de parar (um dia) de fumar, e também respeitamos os não fumantes, mesmo em ambientes abertos. Porém cremos que nossos direitos também existem e devem ser respeitados, inclusive o de decidir quando e onde fumar, desde que isso esteja pré definido no ambiente. Os próprios donos de estabelecimentos devem ter o direito de escolher abrir só para fumantes e simpatizantes ou escolher abrir só para não fumantes. Simples assim.
Eduardo Mendes da Silveira
Vaga de idoso 1
É sempre assim. O abuso da "autoridade" por parte de agentes da Urbs é flagrante. É sempre a palavra deles contra a nossa, que, aliás, não vale nada. Agora ficou mais flagrante ainda, com a declaração da diretora de trânsito da Urbanização de Curitiba (Urbs), Rosângela Battistella, de ter estacionado em vaga de idoso em um dia chuvoso. O pior é que o abuso foi feito por uma diretora do órgão que acha que não pode haver pesos e medidas diferentes.
Roberto Martins
Vaga de idoso 2
Perdi minha carteira de motorista e terei de frequentar o curso de reciclagem. Uma das multas que levei foi por parar em local proibido, errei e paguei por isso. Essa senhora pagará pela infração cometida?
Marcelo Petschow
Mídia e Justiça
Muito interessante a reportagem sobre a influência da mídia em casos policiais (Gazeta, 7/10). Realmente antes que muitos crimes sejam analisados e julgados, já existe a prévia condenação do suposto acusado pela mídia e pela sociedade. Temos de ser imparciais sobre todas essas questões, pois um dia pode ser alguém de nossas famílias que estará nessa situação. E como reagiremos?
Paulo Camargo
Serviços públicos
Para que a sociedade goze de serviços públicos de qualidade, é necessário que a administração pública recorde seu dever de agir em prol do interesse coletivo, interesse esse que é precípuo em sua atuação. Para tanto, entendo como imprescindível aos nossos administradores a reflexão de dois princípios constitucionais expressos em relação à atuação da administração pública: moralidade e eficiência.
Paulo Henrique de Freitas
Novos vereadores
A Gazeta publicou que em 2012 o país terá 3 mil vereadores a mais. O Paraná tem centenas de municípios com menos de 10 mil habitantes, dentro desses há dezenas com menos de 5 mil. Os nossos deputados deveriam apresentar um projeto de lei determinando que para ser município deve ter pelo menos 10 mil habitantes. Os com menos que isso voltariam a ser distritos. Assim teríamos grande economia. Antigamente vereador trabalhava sem vencimento ou verba alguma. Hoje ganham um dinheirão e têm verbas à vontade, e é a população quem paga.
Ireno Vicente
ONG sem licitação
É preocupante a situação de processos licitatórios em Curitiba, visto que esta situação de ONG ganhar contrato sem licitação não é a primeira denúncia de irregularidades, ao contrário, mais e mais denúncias vão surgindo. O que deve ser esclarecido é como processos licitatórios são efetuados de maneiras equivocadas e tendenciosas por agentes públicos, os quais não são responsabilizados, consequência, o dinheiro público vai para o ralo. Não seria o caso de o MP/PR fazer uma auditoria dos contratos licitatórios correspondentes às empresas vencedoras das licitações no município, ainda mais se tratando de contratos com a finalidade educacional, direito social à educação na forma da Constituição?
Otaviano Davilla, professor
Pinheirão
O governo tem de comprar o Estádio do Pinheirão, implodi-lo e construir um estádio oficial estadual novo. Ganhariam todos a longo prazo. Falta vontade política no país das chuteiras, não pensam nunca no futuro.
Dionisio Francisco Grabowski
Copa
A Fifa nada mais é do que uma entidade privada com fins lucrativos. O governo não pode se sujeitar aos ditames dessa entidade. A Fifa pretende para a Copa do Mundo que será sediada no Brasil acabar com a meia-entrada para os jogos desse evento. Será uma maravilha pagar R$ 200, R$ 300 reais para ver um jogo do Brasil na própria terra. Atenção, governo, com o salário mínimo atual, dará pra comprar apenas dois ingressos.
Thiago Voracoski
Paz sem voz 1
Parece-nos que aqueles que deveriam atuar na segurança pública estão surdos e mudos. Se antes demoravam mais de uma hora para atendimento às ocorrências, hoje nem isso fazem mais. O atendente do 190 simplesmente manda ligar à delegacia da região para fazer queixa. Isso, porque foi assalto à mão armada.
Jorge H. Kadomoto
Paz sem voz 2
Nosso governador acerta em investir em segurança.Valorizar o elemento humano é essencial para que a segurança seja vista como uma carreira nobre, fazendo com que o policial trabalhe com amor e dignidade. Tecnologia de ponta em armamentos e equipamentos são fundamentais nos dias de hoje, para o desempenho da tarefa de prevenção e combate a qualquer modalidade de crime. Muito se falou em reengenharia, penso que a segurança púbica deveria efetuar uma, enxugando a estrutura antiga dos grandes prédios (quartéis) e readequando efetivos (civis e PMs), em uma condição de trabalho unificada, dando respostas mais rápidas a todos.
Roberto Hamilko
Paz sem voz 3
Os investimentos do governo do estado do Paraná mais uma vez deixam de contemplar os verdadeiros responsáveis por segurança. Doce ilusão quem pensa que equipamentos trazem segurança. Se não investir na valorização dos profissionais, policiais, com salários dignos, que os motivem e acreditem, o Paraná continuará com índices altíssimos em violência.
Fernandes Schu, professor e policial militar, Cascavel
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