Barbárie 1

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Até onde vai a impunidade para os criminosos? É revoltante notar que muitos dos assassinos são menores, como no caso da estudante Ana Cláudia, seqüestrada e morta de forma brutal. Para piorar, eles não vão presos porque não têm idade para assumir um crime. Fico pasma com a nossa Justiça injusta. Quantas pessoas mais terão de morrer para que seja tomada uma providência? Será que as autoridades não têm capacidade para perceber que a violência passou dos limites? Afinal, onde está o resultado dos investimentos para melhoria de segurança pública? Eu, como cidadã, fico com medo de sair de casa. Aos parentes de Ana Cláudia, deixo minhas condolências e lamento por estarem passando por este momento árduo. Junto a vocês, grito também por justiça.

Cleonice DuarteCuritiba – PR

Barbárie 2

Sobre o bárbaro assassinato da jovem Ana Cláudia Caron, passaram algumas coisas pelos meus pensamentos. Depois que entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento (que só facilitou a vida dos marginais), a violência diminuiu muito. Aqui vão mais algumas sugestões para os "intelectuais" do Congresso Nacional: fica proibido de se usar cercas elétricas, cães de guarda, etc. Afinal, isso pode ferir algum assaltante; ao estacionar seu automóvel, o cidadão fica obrigado a deixá-lo aberto e com as chaves no contato, para evitar que os marginais tenham de tomar os veículos em assalto; a polícia fica proibida de prender bandidos maiores de 18 anos já que, neste caso, pode haver confronto, e algum marginal pode sair ferido ou até mesmo morto. Quanto aos bandidos menores de 18 anos... bem, esses já estão bem protegidos pela lei. E sabem disso. Daí toda essa ousadia. A bandidagem "deita e rola" como nunca, sob os olhares incompetentes e talvez coniventes dos políticos.

Marcos Schier, empresárioCuritiba – PR

Barbárie 3

Todos dizem que os filhos são o reflexo dos pais. A jovem Ana Cláudia Caron, assassinada, tenho certeza era. Agora pergunto, e os pais dos marginais? Também são bandidos? Os assassinos foram criados e educados por quem? Apesar de cristão, espero que os estupradores recebam o troco na prisão.

Orlando Ferrarini, corretor imobiliárioCuritiba – PR

Barbárie 4

O seqüestro e a morte da jovem universitária Ana Cláudia mostram de forma inequívoca que a legislação referente à maioridade penal tem de ser reavaliada. Não há como se conformar com a legislação que aí está. Ao sugerir um endurecimento da lei não penso, de modo algum, em "vingança da sociedade", como propalam alguns exacerbados diretores de entidades de direitos humanos, mas sim na adequação aos tempos violentos que vivemos. A ironia cruel do episódio é que o local onde os presos estão não foi divulgado para a "segurança dos detidos".

José Balan Filho, administradorCuritiba – PR

Ministério Público

O Ministério Público é hoje a única instituição que está zelando pelo interesse do Brasil e de sua população, visto que todas as falcatruas e picaretagens praticadas e acobertadas pela classe política estão sendo apuradas e denunciadas ao Poder Judiciário. Esse trabalho tem atormentado nossos políticos, com raras exceções, a ponto de tramarem contra esta instituição, como a apresentação de projetos de lei prevendo corte de verbas, diminuição do quadro funcional e outras medidas. Na realidade, o Legislativo é que deveria ter menos verba para as mordomias. Sobrariam, assim, recursos para a saúde, a educação e a segurança.

Dalmir M. MartinsCuritiba – PR

Omissão

"Pela Constituição, a perda de mandato se dá por cassação, extinção, vacância e ausência do país sem licença por mais de 15 dias. Poderia muito bem, além desses itens, acrescentar mais um: a omissão. Do jeito que alguns políticos administram, fatalmente perderiam seus mandatos."

Mauro Wolff, comercianteLapa – PR

"Pés na massa"

O ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, sempre foi de colocar a mão na massa. Desta vez, em visita a obras, ficou, literalmente, com os pés na massa. Especialmente na área cultural, sentimos a falta de Greca. É urgente que se coloque as mãos e os pés na massa neste setor.

Celito MedeirosCuritiba – PR

Pés no barro

Os jornais paranaenses de 23/8 mostraram o presidente da Cohapar, Rafael Greca, literalmente afundado no barro em Guarituba, Piraquara, local depois visitado pelo presidente Lula. O lugar que servia de moradia para mais de 800 famílias vai virar parque para proteger mananciais que abastecem Curitiba e região. Com a visita de Lula, os recursos serão direcionados para realocar as famílias. Que bom seria se o presidente também direcionasse recursos para a cidade de Curitiba. Pena que isso não ocorrerá, por problemas políticos. Uma oportunidade perdida, um sonho postergado para os curitibanos que residem nas favelas.

José Pedro NaisserCuritiba – PR

Feirantes

Que bom ver estampado no jornal um exemplo de vida como a dos feirantes da família Miquilussi (26/8). Graças às suas vidas (bem) gastas com o esgotante trabalho, temos um dia-a-dia melhor. Que mal houve em o sr. Miquelussi começar a trabalhar aos 14 anos? Melhor que entrar no mundo do tráfico e participar de crimes hediondos. Obrigada, família Miquelussi. É por gente como vocês que o Brasil ainda está de pé. Em tempo, como na última semana não pude ir à feira, comprei legumes em um grande supermercado. Além de a qualidade ser péssima, paguei bem mais caro.

Eliane BordiniCuritiba – PR

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