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Em relação a barulhos incômodos (Gazeta, 26/4), acho que não tem nada mais irritante do que um grupo de jovens ensaiando com sua banda em casas ou apartamentos, principalmente aos domingos e feriados à tarde. No bairro Jardim das Américas, em Curitiba, tem muitos casos assim.

Antônio Luiz de Oliveira

Barulho 2

Sou morador da Av. Batel quase esquina com a Rua Francisco Rocha. Toda sexta e sábado acontece nessa esquina uma infinidade de infrações de lei e infrações aos direitos dos cidadãos. O barulho entra madrugada adentro com os carros cantando pneus, sons muito altos vindo dos carros, gritaria, brigas, buzinaço, exibições dos seus turbos etc. Existem cinco prédios residenciais que fazem frente ou fundos para essa esquina, onde residem senhoras idosas, bebês e cidadãos que trabalham e precisam descansar. Lembro que esses mesmos infratores frequentavam o Parque Barigui com seus carros irregulares e seu comportamento desrespeitoso até que o problema foi solucionado com muita presença da polícia. Na esquina citada o desrespeito é tanto que mesmo quando está a passar o carro da polícia eles não se intimidam, porque sabem que não serão repreendidos.

Adib Sallum Neto, por e-mail

Adoção

É bastante delicado "culpar" os pais candidatos à adoção por esta situação dos abrigos cheios de crianças e das histórias como a de Caroline, mencionada na reportagem (Gazeta, 26/4). Mas com o mesmo destaque da manchete, acredito que deveria ser também um papel da imprensa evidenciar e questionar o porquê de a maioria das crianças em abrigos serem mais velhas. Por que, das crianças abrigadas, tão poucas estão liberadas judicialmente para adoção? As crianças crescem em abrigos não por que "os pais são exigentes" ou não só por causa disso, mas porque os processos de destituição de pátrio poder levam anos, tempo que é precioso a criança, que depois passa da faixa de idade e fica lá. É verdadeiro o que falou sobre a preferência dos pais, mas e o sistema? Não deve ser questionado? Por que as crianças mais velhas ainda estão nos abrigos? Os candidatos a adoção serão os vilões?

Ana Paola Lopes Lubi, por e-mail

Farra aérea 1

É uma utopia pensar que com 51% deputados brasileiros aproveitando-se do dinheiro público, a Câmara seja moralmente capaz de coibir, além do acúmulo de verbas, o "passe livre" para as viagens dos familiares. O que mais irrita numa situação dessas não é o falso moralismo do governo brasileiro e sim a falta de ação da população em geral. Fechamos os olhos para o que até cego já viu. Parabenizo a Gazeta por mostrar a realidade do nosso governo.

Thiago Arzua, por e-mail

Farra aérea 2

Não adianta proibir vereadores, deputados e senadores de levar parentes para passear com dinheiro público se o presidente Lula leva em nosso avião todos os parentes dele, dos acompanhantes e mais uma escola de samba (para mostrar que no Brasil tem mulher pelada). O exemplo deve vir de cima.

Roberto Martin, empresário, por e-mail

Farra Aérea 3

A respeito do vergonhoso procedimento de vários parlamentares, cabem as sábias palavras de Eça de Queiroz : "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão".

João Vítor Gugisch de Oliveira, por e-mail

STF

A respeito do editorial "Bate-boca no Supremo" (Gazeta, 26/4), não vejo crise institucional alguma e sim um ministro, no caso o sr. Joaquim Barbosa, dizer em alto e bom som o que milhões de brasileiros gostariam de dizer ao sr. Gilmar ¨Dantas¨ Mendes, que não só neste episódio, mas em muitos outros se arvora no direito de dizer tudo o que pensa como se fosse a opinião de todo o STF, ou como se fosse um deus jurídico do Brasil. Parabéns a Joaquim Barbosa, que ele continue andando pelas ruas do Brasil. Se um vier a Curitiba, gostaria muito de cumprimentá-lo pessoalmente.

Michel Deolindo, por e-mail

Música barroca

Parabéns pela matéria reportagem "Música viva" (Caderno G, 25/4). É um raro ver esse tema em jornal. Há que se acrescentar, dentre outros, compositores sacros como Charpentier, Legrenzi, Stoezel, Alegri e Gesualdo, cujas músicas, embora litúrgicas, cairiam no gosto de qualquer pessoa, pois são divinas.

Roberto Viccino, por e-mail

Irã

A coluna de Alberto Dines (Gazeta, 25/4) com o título "Lembranças do nazifascismo" condenando o discurso na ONU do presidente do Irã foi oportuna, porém parcial. É bom lembrar que Israel há muito tempo vem ameaçando seus vizinhos árabes em nome de sua suposta segurança (segurança dele, insegurança dos outros). Portanto, o respeito deve ser mútuo e bilateral. Lamentavelmente, com o genocídio dos palestinos o Estado Sionista está perdendo o respeito perante a comunidade de pessoas pacíficas e bem informadas do mundo.

Antônio Francisco da Silva, por e-mail

Câmeras nas escolas 1

Chegamos a um momento limite nas escolas públicas em que a violência tem de retroceder. Buscam-se alternativas junto às famílias, mas sem êxito. Então nos resta a alternativa das câmeras (Gazeta, 25/4), possibilitando visualizar o nervosinho e tomar as medidas cabíveis. Talvez o exemplo iniba o colega de se expor. Quem sabe os que realmente buscam uma formação escolar para o futuro tenham alguma oportunidade?

Franco Di Giuseppe, por e-mail

Câmeras nas escolas 2

Sou a favor do Big Brother Escolar. Trabalho em um colégio estadual de Altônia e lá os casos de violência com os profissionais estão aumentando dia a dia. Recentemente um aluno (ainda não identificado) jogou uma bomba dentro de uma sala de aula, próximo ao professor, que levou um gande susto. Nós vemos que cada vez mais o valor do professor é minimizado e a maioria dos pais está ausente da escola. A questão das drogas é outro ponto forte que essa alternativa pode coibir. Afinal, estamos na rota do tráfico e essa é uma questão difícil de ser tratada.

Paulo Ferreira, Altônia – PR

Câmeras nas escolas 3

Sou membro da APMF do colégio estadual Olivio Belich, que fica no bairro do Cajuru, em Curitiba. Com o objetivo de facilitar a fiscalização dos atos praticados por alunos no pátio da escola, decidimos, em reunião da associação, instalar um sistema de monitoramento de imagens. Os resultados são ótimos. Acredito que vale o esforço.

Anízio Donizete, por e-mail

Marleth

Amei a crônica de Marleth Silva sobre a britânica Susan Boyle (Gazeta, 25/4). Genial. Acho que há muitas Susans por aí, escondidas, sem oportunidades, nos guetos da vida, com medo dos estigmas criados pela sociedade. Que Deus continue iluminando esses corações encantadores que quebram barreiras, como o de Susan.

Francisco Joquim da Silva Filho, por e-mail

STJ

Magnífica a entrevista da ministra do STJ Denise M. Arruda (Gazeta, 24/4). É de pessoas com o caráter, a índole e principlamente a lucidez da ministra que este país precisa em todos os três poderes. Percebe-se claramente na entrevista a vontade e a dedicação dela em aplicar sempre a mais justa e clara descisão, livre de pressões ou do embalo pela notoriedade que o cargo oferece e, principalmente, longe da arrogância institucional que impera hoje nos três poderes.

Fábio Henrique Postiglione, por e-mail

Crise moral

Digno dos maiores elogios o editorial "A crise é moral" (Gazeta, 27/4). Como conclui o texto, a verdade é que vivemos há muito uma crise moral e ética, convenientemente mascarada de "política". Esta máscara desvia a atenção da população e os trambiques continuam a avançar. Nosso famoso "jeitinho" fez ir pelo ralo um dos mais fortes conceitos emanados de um congresso sobre liberdade intelectual ocorrido em Berlim, em junho de 1.950: "A paz (social) só pode ser mantida quando cada governo se submete ao controle e à inspeção de seus atos pelo povo que ele governa". Assim, nada mais urgente do que continuarmos na caminhada rumo à transparência total nos nossos três poderes. Leva tempo, é claro. É doído, sim. Mas é necessário. Precisamos deixar de ser apenas uma terra habitada e passarmos à condição de país.

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiro eletrônico, por e-mail

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