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Muitos binários foram criados em Curitiba. Ótimo. Tudo para melhorar o tráfego de veículos e a circulação dos pedestres. Bem que a Prefeitura de Curitiba poderia também fazer um binário em Santa Felicidade utilizando-se a Via Vêneto sentido bairro e a Av. Manoel Ribas para voltar ao centro. Basta a presença de um técnico nos horários de pico para comprovar o caos que se instala na região do terminal de Santa Felicidade e em frente à Igreja do bairro.

Paulo José de Albuquerque, aposentadoCuritiba – PR

Metrô

As grandes capitais brasileiras têm ou estão construindo seus metrôs com ajuda do governo federal. O PAC prevê investimentos de R$ 1,5 bilhão no sistema de trens metropolitanos, que serão aplicados nos próximos quatro anos em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador. E Curitiba, que deveria abordar o tema no Congresso Nacional, fala de metrô com o mesmo pudor que se falava de sexo há 50 anos. Mas não fala porque não identificamos quem dos nossos 33 representantes, entre deputados federais e senadores, está convencido de que é nossa vez de reivindicar esse moderno sistema de transporte, necessário pela crescente demanda de passageiros. Mais uma vez, Curitiba ficou de fora dos investimentos e ninguém levantou a voz para protestar, pedir e lembrar ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que existimos e somos deficientes em receber verbas federais para o transporte de massa. Se não aproveitarmos agora que temos um ministro de Planejamento oriundo do Paraná, no futuro poderá ser pior.

Jair Cézar, vereadorCuritiba – PR

Vida

Por que este frenesi? Discutir o "início da vida"? Que hipocrisia! Que infantilidade! Que prepotência! Que iniqüidade! Que interesses? A vida não tem início. A vida é. Façam o que quiser com o ovo, com o embrião ou com o feto, até com os gametas. Assumam a responsabilidade e terão a obrigação de assumi-la. Responderão por ela aqui ou alhures. Mas a vida é: antes, agora e depois. Lembre-se: "À luz da ética o nosso ethos não pode esconder-se". Também o "Sopro Vital não foi por acaso".

Fernando Silveira Picheth, médicoCuritiba – PR

Judiciário Sábias as observações de Carlos Alberto Di Franco em "A hora do judiciário" (artigo publicado em 4/6). Há necessidade de se dar prioridade aos processos de corrupção e dilapidação do patrimônio público. Ele nos alerta para a perda da conexão com a vida real de alguns magistrados que, atendo-se à letra da lei, permitem que filtrem-se os mosquitos e passem pelos desvãos do rigorismo petrificado da lei os camelos das injustiças, como é o caso da impunidade dos maus políticos. Comprova-se que as práticas para o julgamento de prefeitos e vereadores corruptos têm sido eficazes no Rio Grande do Sul. Temos de promover medidas como essas para combater a praga da corrupção que infecta a vida política da nação.

Paulo Sertek, professor universitárioCuritiba – PR

Pirataria

Brilhante o artigo de Alfredo de Assis Gonçalves Neto (O outro lado da pirataria, de 5/6) que, com bom senso, equilíbrio e sem partidarismos interesseiros, coloca as coisas em seus devidos lugares. Multinacionais e grandes grupos nacionais, com seu significativo poder financeiro, constroem um monolítico arcabouço jurídico e ideológico, propagando o conceito de que a pirataria é um crime mais grave que o monstruoso abuso que cometem, impondo preços absurdos por mercadorias que, com a mesma qualidade e sem a grife, custam muitas vezes menos. Priorizando o lucro acima mesmo da saúde pública, como no caso dos medicamentos, a cultura da pirataria é filha do desemprego e do abuso, do que não discordam os autores do outro artigo publicado em 5/6 ("Tolerância zero contra a pirataria"). Se dos produtos originais fosse justo – e o consumidor tem noção do que é justo – a pirataria, ainda que não fosse eliminada, acabaria minguando por inanição.

José Molteni FilhoCuritiba – PR

Praça do Batel 1

É um verdadeiro absurdo a intervenção na Praça do Batel. As autoridades municipais estão agindo de forma dissimulada. Infelizmente a atual administração de Curitiba desconhece por completo nossas histórias e tradições. A bela capital paranaense vai aos poucos ficando desfigurada, cada vez mais feia e parecida com as mais horrorosas cidades brasileiras do interior, onde prevalece o "modernozo" sobre a tradição e bom gosto.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba – PR

Praça do Batel 2

Há dias leio sobre esta "batalha" entre uma ínfima parte de moradores do Batel – não da população da cidade – e a Prefeitura de Curitiba. Têm que notar, ver, sentir, se informar (ler!) sobre o número de veículos vendidos somente neste ano na cidade. Some-se aos de fora os, óbvio, já existentes. A cidade precisa de desenvolvimento. Fluxo de tráfego. Progresso! O que faltou, com certeza, foi marketing. Não podemos estagnar.

Marco de Pinho TeixeiraCuritiba – PR

Praça do Batel 3

Na manhã de quarta-feira tivemos uma amostra de como o poder público pode ser truculento e passar por cima de uma decisão judicial. A prefeitura colocou sua "tropa" de choque na rua. Máquinas, caminhões e homens estavam aptos a desfigurar um Patrimônio Histórico e Cultural de Curitiba em poucas horas. Espero que a população raciocine e não engula a desculpa de "melhorias de tráfego" na área, que a " obra" é importante para "toda a cidade", como tentam vender a cada oportunidade que encontram. Será que não existe nada por detrás de tanta pressa? Por que ocultam os planos previstos para a área do Batel? Por que a constante desfiguração e centralização do Batel? Cidades são pessoas e não carros.

Selita GarciaCuritiba – PR

Praça do Batel 4

No meu entender, a reforma beneficiará e valorizará a região. Só para lembrar, quando do fechamento da Rua XV os comerciantes e moradores eram contra. Hoje vivem felizes não só eles, como também grande parte da população de Curitiba que por ali passa. Tenho certeza que com a Pracinha do Batel acontecerá a mesma coisa.

Orlando FerrariniCuritiba – PR

Pedágio

Não podemos aceitar o paradigma proposto pelo diretor da ABCR-PR no artigo publicado pela Gazeta do Povo, em 6/5. Precisamos não só acreditar, mas lutar também para que os recursos dos nossos impostos, como IPVA, Cide, etc., sejam aplicados corretamente. Essa história de só paga pedágio quem usa é uma falsa verdade, e independentemente de algumas colocações burocráticas não muito precisas feitas pelo presidente do Setcepar, o fato é que tudo funciona como se nossas estradas fossem privatizadas. Um país sem perspectiva, onde é impossível o seu povo sonhar e lutar para que seja mais justo e responsável, só interessa a alguns segmentos econômicos.

Florencio de Oliveira FilhoCuritiba – PR

Justiça

Cumprimento a juíza Mônica Sifuentes pela decisão liminar em que suspende o pagamento da verba indenizatória aos deputados e senadores. Espero que toda a população se mobilize, a imprensa fique atenta e informe a população, e que seja mantida essa decisão até a última instância. Ações como esta devem fazer parte do dia-a-dia da população brasileira. É importante que estes parlamentares percebam que os brasileiros estão atentos.

Cleide da Silva NetoCuritiba – PR

Corrupção

"Interessante o sr. ministro Guido Mantega constestar os altos valores desviados pela corrupção no Brasil. Ao dizer que o valor não é tão alto, ele confirma que de fato existe. Então só falta tomar as devidas providências."

Carlos BarrosoCuritiba – PR

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