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Na reportagem "Bitucas causam dano ambiental", a Gazeta do Povo dá a entender que os fumantes, com a nova lei antifumo, "se obrigariam" a jogar as bitucas no chão, por terem de fumar do lado de fora dos estabelecimentos, e isso estaria ocasionando poluição no curso d’água. Ora, não é de hoje que os fumantes jogam bitucas no chão. E eles nem o fazem "por causa da nova lei", pois já faziam isso há muito tempo. Deveria ser aplicada multa a quem joga bituca e lixo no chão, como fazem alguns países desenvolvidos. Não acredito que a multa crie alguma consciência ecológica em pessoas mal-educadas como essas citadas na reportagem, mas a multa reduziria essa prática tão arraigada na maioria dos fumantes.

Beatriz de Almeida

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Os letreiros grandes das lojas no Centro até que não incomodam, pelo contrário, até ajudam a localizar mais rápido o comércio que se está procurando, o que incomoda mesmo são os sons altos que os comerciantes colocam nas portas de seus estabelecimentos, aumentando em muito a poluição sonora e chega a ser irritante e estressante.

Paulo Roberto de Oliveira Müller

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A reportagem da Gazeta do Povo (14/1) informa que a prefeitura de Curitiba está concedendo um prazo de 60 dias para que os estabelecimentos comerciais notificados se ajustem à legislação relativa a placas de publicidade. Não foi bem isso que ocorreu no caso do meu estabelecimento situado na Av. Brasília. Conforme notificação, ficou determinado um prazo de 10 dias para a retirada de uma placa e retirada imediata de uma faixa, o que, naturalmente, foi cumprido. Como o fornecedor de menor prazo só deverá instalar novo material publicitário adequado aos novos padrões legais no final do mês, estou com meu estabelecimento identificado apenas pelo número do prédio.

Nivaldo Wengrzynovski

Plano de Direitos Humanos 1

O conteúdo do Plano Nacional de Direitos Humanos é de cunho antidemocrático e absolutamente arbitrário. Além disso, aborda temas que não apresentam qualquer vínculo com direitos humanos. Um plano cujo objetivo é garantir a dignidade humana deveria, antes de tudo, voltar-se para a melhoria da saúde e da educação, que são os direitos humanos mais básicos. Atento também para a proposta da legalização do aborto prevista no plano. É talvez a mais antidemocrática, pois consente em interromper a vida de um ser humano que se encontra em uma condição de fragilidade.

Ana Luisa Bordini

Plano de Direitos Humanos 2

Envergonha-me o fato de o Brasil não ter julgado os militares que participaram de atos de lesa-humanidade no período da ditadura e até hoje relutar em abrir os arquivos do período. Porém, ao acompanhar a celeuma em torno do Plano de Direitos Humanos e, ao ler na Gazeta (14/01) que os filhos e netos do ex-presidente João Goulart e do ex-governador Leonel Brizola receberão indenização pela suposta perseguição durante o período ditatorial, reflito: se não houve "repressão", por que a indústria milionária das indenizações? Abaixo a hipocrisia: que se abram os arquivos, que se julgue quem tenha de ser julgado ou que, em nome da "reconciliação nacional", se sepulte logo esse assunto.

Roberto Rocha, médico, Lapa – PR

Estradas precárias

A população e o número de veículos duplicaram nos últimos anos. Já as estradas, pelas quais são cobradas abusivas taxas de pedágio, continuam as mesmas de dez anos atrás. Segundo o DER, a arrecadação das concessionárias em 2009 superaria R$ 1 bilhão, no entanto o cidadão não tem a justa reciprocidade, ficando sujeito a transitar em pistas simples, inseguras e congestionadas, causa de acidentes e mortes.

Luiz Alberto Koroll

Desafios

Segundo o IPEA, para o Brasil se igualar aos países desenvolvidos até 2016, terá de superar três desafios: manter a taxa de crescimento econômico em níveis elevados, ampliando o nível educacional; reduzir a cobrança de impostos sobres as classes mais baixas e melhorar a qualidade do gasto público com programas sociais e uma reforma tributária. Lula passou por dois mandatos e não fez nenhuma reforma. Fica fácil prometer, porém cumprir cada governo passa a bola para o próximo e assim vamos indo de mão em mão, enquanto os problemas só aumentam.

Izabel Avallone

Identidade paranaense

Se o estado do Paraná não tem uma identidade, o curitibano tem (Gazeta, 10/1). Somos conhecidos pela organização da nossa cidade, pelo linguagem diferenciada, do leite quente, do pão com vina. Somos da capital mais ecológica do país. É triste saber que a pessoas da Região Norte e Oeste do nosso estado não sentem o sabor de falar da sua terra, das suas próprias raízes. Por outro lado, gostaria de ver uma praça em Curitiba, homenageandos o "pés vermelhos" (forma simpática que o povo do Norte gosta de ser chamado). Imagino um enorme pé vermelho simbolizando os que foram responsáveis pelo progresso da nossa capital, muitos pós a geada negra na década de 70.

Geraldo Nepomoceno Franco

Zilda Arns 1

Empreendedora, competente, audaciosa e insubstituível.

Edson Luiz Gusi

Zilda Arns 2

O legado protagonista de dona Zilda Arns é seguido por milhões de brasileiras no anonimato sob a exemplar militância dessa grande brasileira. O pensamento sob a sua foto na primeira página da Gazeta do Povo (14/1) carece de reconhecimento de governantes e prefeitos que insistem em criminalizar os movimentos sociais. Os voluntariados militantes das pastorais, das religiões e dos movimentos populares que lutam por moradias e direitos humanos das periferias são protagonistas de um mundo humano e feliz.

Luiz Herlain

Zilda Arns 3

Dra. Zilda, vai tranquila, tudo que poderias fazer fez e muito bem feito. Tristeza teremos, porém com sua atuação simplista de majestade angelical fez brotar em nós mortais comuns e nos incompetentes governantes a certeza de que com cinquenta centavos pode se fazer muita coisa por uma criança ou um idoso. O mundo fica mais pobre, mas o universo ganha mais uma estrela. Muito obrigado pela nobre lição que nos deixa.

Silvestre Olenik

Zilda Arns 4

Curitiba, o Paraná, o Brasil e o mundo perdem uma mãe, mãe das crianças e adolescentes. Também amiga dos idosos.Todos nós temos ídolos no esporte, na música, no cinema e na tevê. Zilda Arns com certeza era e será ídolo de várias gerações, são muitos os jovens e adolescentes que estão vivos graças à persistência desta querida senhora. Vivos e livres de sequelas que poderiam ter adquiridos pela desnutrição. Dra. Zilda, para mim, é a Santa Protetora das Crianças e dos adolescentes.

Oscar do Nascimento, Palmas – PR

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