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O medo de perder o pouco que restou do dinheiro "investido" superou em muito a euforia da fase inicial e ainda fez desaparecerem instantaneamente os "especialistas em ações", com seus palpites e dicas de lucros rápidos. Finalmente, penso ser possível extrair algumas lições deste momento: o mercado financeiro, assim como toda e qualquer atividade profissional séria e comprometida, demanda muito estudo, disciplina, cautela e responsabilidade. É imprescindível que o investimento estrangeiro no Brasil possua uma legislação que determine prazos e limites de retiradas, visando preservar os recursos dos pequenos investidores. E, principalmente, é preciso lembrar que o ato de investir não pode ser confundido com o de especular.

Gustavo de Carvalho Chaves, consultor financeiro, Curitiba – PR

Política

É lamentável o que está ocorrendo em algumas cidades do país. Os prefeitos que não conseguiram se reeleger, ou que não conseguiu elegeram seus candidatos, estão cortando gastos, para colocar as contas em dia. Mas alguns estão exagerando. Na Lapa, faz duas semanas que os garis, que são empregados de uma empresa tercerizada, foram dispensados. As ruas estão sujas. Embora seja uma cidade histórica, a cidade está assustando os turistas. Não é possível admitir que os políticos deixem para os últimos meses a tarefa de colocar a casa em dia. Deviam ter se preparado muito antes, cortadondo cargos em comissão, que na maioria das vezes são só cabides de empregos. A população está indignada com a situação.

Mauro Wolff, por e-mail

Moradia

Em relação à matéria que fala sobre moradias inadequadas (Gazeta, 22/10), penso que a sociedade, se bem orientada e organizada, pode contribuir para diminuir esses índices. O governo faz a parte dele e nós podemos contribuir – e muito! Podemos, através de parcerias com associações de moradores, comerciantes e empresas locais fazer pequenos projetos que conscientizem e eduquem a todos nós. Temos inúmeras entidades que já elevam a qualidade de vida de pessoas carentes, mas que não têm uma divulgação adequada. Com nossa iniciativa, podemos reverter a situação.

Anibal Neto, por e-mail

Saúde

Parabenizamos a equipe de economia da Gazeta do Povo pela reportagem que alertou e informou sobre empresas de encaminhamento médico (19/10). Ela presta um serviço de utilidade pública, pois mostra preocupação com as classes menos favorecidas. É uma satisfação ver o trabalho de jornalistas éticos e responsáveis na transmissão de importantes informações à população que buscamos atender com tanta integridade.

Carlos Eurico Greca de Macedo, Marcos Avilar Araújo e Antonio Carlos de Souza Brasil, diretores do Acesso Saúde, Curitiba – PR

Unificação das polícias 1

Eu sou a favor da unificação com a qual seria possível a criação de uma Polícia Estadual equipada, menor e bem-remunerada, capaz de combater inclusive a criminalidade organizada. Ao mesmo tempo, a municipalização seria outro ponto importante a ser implementado, vez que com a redistribuição de recursos aos municípios teríamos policiais sendo recrutados localmente subordinados aos municípios e treinados numa academia única. O exemplo é a PF, boa seleção e melhores salários.

Fabio Barros Nunes, por e-mail

Unificação da polícia 2

Não sou a favor da unificação da Polícia Militar com a Civil, e, provavelmente, isso nunca acontecerá. Os candidatos ficariam com uma bandeira a menos para mostrar em seus programas. Entendo que não ficaria bem a união, pois corre-se o risco de estragar as duas corporações no resultado da fusão.

Mario José Amadigi, professor, por e-mail

Plebiscito

Pergunto ao leitor João Carlos (carta publicada em 22/10): plebiscito por um terceiro mandato? Eu já ganhei uma úlcera de agüentar o Lula até agora, estou proibido por médico de ver e ouvir na televisão suas abobrinhas, e o senhor vem falar em terceiro mandato? Acho que o brasileiro merece coisa melhor. Chega de cinismo, mentiras, fanfarrices e bravatas. E não vamos ferir a Constituição. Rezo todo dia para que chegue o fim deste desse governo.

José Saez, por e-mail

Marleth

Quero parabenizar a Gazeta pela publicação dos textos da colunista Marleth Silva. Adoro suas colunas, ela é muito sensível e humana, capta a sensibilidade dos fatos e das pessoas e a transmite de uma forma incrível. Sua maneira de escrever é simples e ao mesmo tempo grandiosa, dando a sensação de que estamos batendo papo com ela numa cafeteria tranqüila, numa tarde chuvosa. Marleth, você é nota mil.

Eliane Jugend, por e-mail

Meia-entrada

No fim de semana retrasado resolvi ir ao cinema com meu namorado. Ambos somos professores da rede estadual de ensino do Paraná e, aproveitando que havíamos recebido uma carteirinha de identificação profissional que segundo a Lei 15.876 concede meia-entrada aos professores do estado, resolvemos pegar uma sessão. Na bilheteria do Cinemark fomos informados de que a empresa não aceita a carteirinha porque está entrando com um recurso contra a lei. Mesmo de posse da lei sancionada em 07/07/2008 não tivemos direito a pagar meia. No dia anterior havíamos utilizado a carteirinha de professor no Teatro Lala Schneider sem problema algum. No mesmo cinema também já tinham nos informado anteriormente de que não poderíamos utilizar nossas carteirinhas de curso de pós-graduação, pois a lei do meio-ingresso beneficia estudantes do ensino fundamental, médio e superior e, segundo a justificativa dos responsáveis do cinema, "pós-graduação não é curso superior". Vida de professor não é fácil mesmo!

Suzana Pianaro, Curitiba – PR

Motos

Eu concordo com a idéia de ter pista excluisva para motos porque será melhor e menos arriscado para os motoqueiros que hoje ficam passando entre os carros. Além disso, os motoristas poderiam conduzir seus veículos mais tranqüilamente, sem sentir medo de colidir com as motos.

Rafaele da Rosa Leal, Curitiba – PR

Motos 2

Pista exclusiva para motos, na minha opinião, está totalmente fora de cogitação. O problema das motos no trânsito é uma questão de educação, uma educação de todos que compõem o trânsito.

Edson Lincoln Florscuk, Curitiba – PR

Educação

Concordo plenamente com o professor Judas Tadeu Grassi Mendes (Gazeta, 19/10): as universidades públicas custam muitas vezes mais caro que as privadas; obtêm maiores notas porque lá estão os alunos melhor preparados. Finalmente, um povo culto não elegeria pelo menos 70% dos atuais políticos. Mas é assim, do jeito que está, que a situação interessa aos governantes.

Antonio C. Wanderley, Curitiba – PR

Previdência

A previdência começou baseada no sistema de capitalização das contribuições do segurado, da empresa e do governo. Diante dos sucessivos planos econômicos, o sistema foi desvirtuado e hoje prevalece a tese de que os ativos contribuem para pagar os inativos. O IPA nos chama a atenção para o envelhecimento das pessoas até 2030, levando em conta que a média de seis ou sete filhos por família caiu para 1,8. Isso levará ao desequilíbrio da conta previdenciária, diminuindo as contribuições e aumentando o número de aposentados. Também é preciso levar em conta, também que temos mais de 25 milhões de informais que em nada contribuem, mas que amanhã irão bater às portas do governo carentes por qualquer tipo de benefício. Os defensores da Previdência Social precisam analisar melhor a questão.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

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