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O vandalismo, sempre tão combatido pela prefeitura de Curitiba, agora foi institucionalizado! Cobriram o famoso Bondinho da Rua XV com propaganda do novo blockbuster da temporada (Harry Potter e o Enigma do Príncipe). Vivemos um período triste, em que a venda de um produto é mais importante do que a memória cultural da cidade.

Felipe Arruda

Lula e Sarney 1

Não me surpreende a nova atitude do presidente Lula (Gazeta, 31/7). Quem o conhece de longa data sabe que costuma honrar seus compromissos políticos até o momento em que se sente ameaçado ou que o barco está afundando – ou até a hora em que vê que a vaca vai para o brejo. Quando afirma que Sarney não é problema seu, fala como se não fosse o presidente da República, como se não fosse um cidadão brasileiro, como se não fosse o manda-chuva do partido que o elegeu. Faz recordar o famoso personagem "Amigo da onça", do saudoso Péricles. Este é o presidente que tem mais de 80% de aprovação nas pesquisas. Dá para acreditar?

Luiz Nusbaum

Lula e Sarney 2

Nunca em nenhum tempo da história nosso país esteve mergulhado, chafurdado num mar de lama, corrupção, desmandos e maracutaias como agora. Senão, vejamos. No Judiciário, em menos de dois anos o deputado Palocci, ex-ministro da Fazenda, caiu por formação de quadrilha, peculato, emprego irregular de verbas públicas (máfia do lixo), etc. Das 21 ações, 20 foram arquivadas pelo STF. Lula agora afirma que não votou em Sarney. Votou sim, para presidente, pois sua turma foi recrutada pelo Palácio do Planalto. Agora ele posa de inocente e diz que não pode interferir no Legislativo.

José Pedro Naisser

Gripe A 1

A suspensão das aulas é uma medida descabida, que só retardará o ano letivo. A pandemia existe e a vida não pode parar por causa dela. O que as instituições de ensino, juntamente com os governantes deveriam fazer é tomar os devidos cuidados, fazendo com que as crianças usem as máscaras dentro das salas de aula, indicar um profissional de saúde para atuar em cada escola de modo a identificar rapidamente o aluno contaminado etc. Não se esqueçam de que nos países asiáticos, existem mais de 600 epidemias incubadas que se alastraram pelo mundo nos próximos anos. Sendo assim, temos que apreender a viver com elas e não parar a vida por causa delas. Falta é boa vontade para que a vida continue normal.

Edson Luiz Smuda

Gripe A 2

A solução de não deixar as crianças irem para a escola é louvável até certo ponto. Onde é mais seguro: na escola, com ventilação, ou dentro de um shopping, com milhares de pessoas desconhecidas (e resfriadas) circulando? E os ônibus, aviões, elevadores? E o volume de acidentes domésticos (queimaduras, fraturas etc) que vão ocorrer dentro de casa? E os milhares de pais que não tem com quem deixar seus filhos? Aconselha-se a não ir a locais de aglomeração, mas os shoppings cheios são a prova de que o discurso não funciona. Já que os shoppings estão cheios, por que não encher as salas de aula? Esta decisão de cancelar as aulas é uma solução que causa um problema ainda maior para todos.

Sergio Creimer, engenheiro

Gripe A 3

Penso que a medida da suspensão das aulas é adequada e coerente, pois as escolas são um meio de proliferação das doenças. As salas de aula estão lotadas de alunos que acabam ficando muito perto uns dos outros, por mais que janelas e portas fiquem abertas.

Everidiana Patricia Robacher

Gripe A 4

Em tempos de gripe suína, o aumento do número de pessoas frequentando os shoppings chega a ser absurdo (Gazeta, 30/7). Não adianta adiar o reinício das aulas e levar as crianças ao shopping. O que falta acontecer para a população se conscientizar da gravidade da situação? O número de mortos e contaminados só não é maior devido ao atraso na liberação dos resultados dos exames e pelo número ínfimo de exames realizados já que a maior parte da população está sendo mandada de volta para casa sem realizar exames.

Geisa Oliveira

Alvará

Li a matéria sobre os comerciantes do Mercado Municipal que não conseguem alvará porque as obras recentes não foram aprovadas pelo Corpo de Bombeiros (Gazeta, 31/7). Também estou tendo problemas. Há 40 dias eu protocolei um pedido de vistoria no meu condomínio devido às irregularidades como falta de extintores e rede elétrica precária e até agora nada. Será que eles vão esperar o prédio cair para depois virem?

André Marcelo Gastaldi e Silva

Magistrados

A matéria sobre pagamento feito em dezembro de 2008 aos magistrados do estado (Gazeta, 22/7) é sensacionalista, pois procura dar uma conotação de ilegalidade, quando em verdade só foram pagos atrasados legalmente devidos, haja vista a equivalência entre os vencimentos da magistratura e do Legislativo que vigorava na época. A demora dos tribunais em reconhecer o direito a tais valores não implica considerar que seja imoral ou indevido o pagamento. Ao contrário. Está sendo pago com mais de uma década de atraso.

Rogério Ribas, juiz de Direito

José Carlos 1

Não faço parte das religiões citadas na crônica "Os pastores do Parque Barigui" (Gazeta, 31/7), mas achei de extremo mau gosto o tom jocoso usado pelo jornalista José Carlos Fernandes ao falar sobre os pastores evangélicos e ao citar a Bíblia. Acredito que ao se falar disso deve-se usar de mais respeito.

Roberto Nascimento

José Carlos 2

Com o assunto monocórdio do momento, a tal gripe A, a crônica "Os pastores do Parque Barigui", na Gazeta de sexta-feira, foi salutar e muito agradável. Interessante foi descobrir que o autor, José Carlos Fernandes, certamente não é curitibano: uma pequena palavra o delatou: a nós nativos desta terra fria, nada significa a tal "cândida", usada, certamente, para se referir à água sanitária. Curitibanos chamam a tal água de "quiboa". Só descobri do que se tratava pelo sentido da frase e por ter amigos paulistas que usam esse "sinônimo" para o produto de limpeza. Mas o que realmente me surpreendeu, na verdade, foi que ainda existem em nossa cidade "pastores" no sentido original da palavra. O texto estava excelente.

Jorge Derviche Filho, por e-mail

Nota da Redação:

José Carlos Fernandes é curitibano criado no Água Verde.

Eleições

Deveríamos reduzir drasticamente o número de vereadores, deputados estaduais e federais e senadores. Acabar com a reeleição em todos os níveis e reduzir o número de ministros, secretários estaduais e municipais. Esta corrente de podridão que se alastra no Senado Federal deve acontecer em outras esferas de poder também.

Geraldo Jorge, engenheiro civil

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