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Concordamos com a indignação dos leitores em relação ao legislativo federal: realmente, nunca se usou tanto o cinismo para justificar malfeitorias e roubalheiras neste país. Porém, não podemos olhar apenas para o Congresso e achar que o banditismo é localizado: não devemos ficar cegos em relação às atitudes do executivo federal, conduzidas pelo Sr. "Lula-não-vê-nada-da-Silva", cujos descaminhos estimulam a vergonhosa impunidade que estamos assistindo.

Jorge C. LunardiCuritiba – PR

Brasília 2

Como acontece, toda semana, aguardamos mais uma rodada de falcatruas em Brasília. Só mudam os atores, pois a corrupção come solta e, como sempre, todos são inocentes até que se prove o contrário. Até o presidente da República, vem a público defender um senador. Se não defendê-lo, corre o risco de amanhã ser ele próprio envolvido nas denúncias também.

Flávio SchererPonta Grossa, PR

Filho único

Coloquei o artigo pró-filho único (Viver Bem de 1.º/7) em discussão aqui em casa. As respostas foram as seguintes: a primogênita, de 13 anos, disse que irmãos às vezes são chatos, mas gosta de todos, "principalmente do caçula, muito fofo". O segundo, 10 anos, fez uma pergunta: como é que esse "cara" quer dividir o amor que é infinito e indivisível? Meu terceiro filho, 8 anos, disse: a gente sempre tem com quem brincar. O quarto e o quinto filhos (7 e 5 anos) não quiseram opinar, estavam ocupados, brincando juntos. O caçula, 1 ano, dormia tranqüilamente, apesar do barulho da casa. O pai disse: educar nas virtudes – desprendimento, solidariedade, justiça, amizade – e mesmo no amor é mais fácil numa família numerosa. Finalmente, minha opinião: percebo no dia-a-dia da família que o amor não se divide, não se perde, não diminui; se multiplica e aumenta na medida do amor que se dá.

Sônia QueirozCuritiba – PR

Contenda

Estive na cidade de Contenda no último fim de semana. No sábado de madrugada precisei levar meu filho ao hospital. Fiquei surpreso com a precisão, a rapidez, a eficiência e a simpatia do atendimento feito pela médica Karen R. Marquezi e pela enfermeira de plantão, especialmente porque dias antes eu tinha ouvido falar no caos no atendimento hospitalar. Parabéns às duas profissionais e à direção do hospital! É de atendimento assim, simples e eficaz, que a população precisa.

Ronaldo Przybyszewski, securitárioCuritiba – PR

Paranaguá

"Chega de corrupção, malandragem e violência. Vamos enaltecer o que resta de bom neste país. A Festa da Tainha, de Paranaguá, mostra que, quando querem, os políticos podem fazer boas coisas. Paranaguá está organizando uma festa que ajuda os pescadores e promove divertimento e gastronomia."

Murilo Lessa Ribeiro, empresárioCuritiba – PR

Em latim

Com relação a recomendação do Papa e à opinião do leitor Oswaldo Nascimento Jr. (2/7) em prol da missa em latim, acho que é retornar no tempo e voltar à ignorância do povo. As pessoas precisam cada vez mais de Deus e a única maneira de chegar a Ele é pela "palavra", que deve ser compreensível. É só observar como estão as missas dos padres Marcelo Rossi, Zezinho e de outros da mesma linha. Quantas pessoas convertidas, quantas pessoas curadas! Será que vamos assistir novamente a apostasia da Igreja?

Luiz MendesCuritiba – PR

Lei antifumo 1

Mais um péssimo exemplo de nossos políticos. Os fumantes Nei Leprevost, Luis Carlos Martins e Osmar Bertoldi descumprem a lei antifumo da Assembléia Legislativa (reportagem de 1.º/7), desrespeitando regras que eles próprios instituem. Que tipo de imunidade lhes assegura o direito de não cumprir as leis. Ou é a política do "faça o que eu dito, mas não o que eu faço"?

Fred BrancoCuritiba – PR

Lei antifumo 2

Uma reportagem da Gazeta do Povo de 1.º/7 cita três deputados que não cumprem a lei antifumo dentro da Assembléia. Pena não conseguirem dar o exemplo, cumprindo uma lei provavelmente aprovada pelo próprio Legislativo. Pelos nomes citados, sinceramente, a notícia causou certa decepção.

Carlos BarrosoCuritiba – PrCaos aéreo

Antes de jogar a culpa para as companhias aéreas, a Anac deveria deveria investigar porque a Infraero investe em "aeroshoppings" em detrimento de equipamentos capazes de diminuir significativamente os atrasos, principalmente os ocasionados por nevoeiros. Exemplo é o Aeroporto Afonso Pena, que há tempos vem operando com ILS categoria I, mesmo tendo instalado o ILS II, que, por falta de manutenção, não está em uso. Assim como em Curitiba, todos os aeroportos brasileiros sofrem com a falta de infra-estrutura adequada e a manutenção sofrível. Será mesmo que a culpa pelo caos é das empresas?

Gustavo Ribeiro de FranciscoCuritiba – PR

Requião

Uma reportagem da Gazeta do Povo de 1.º/7 mostrou que uma das poucas promessas cumpridas pelo governador Roberto Requião foi a de implantar um sistema de transporte aéreo para agilizar a realização de transplantes de órgãos. Isso realmente aconteceu. No entanto, como o estado conta agora com apenas um piloto, já que os outros dois pediram demissão, dois aviões ficam permanentemente no chão, pois precisam de piloto e co-piloto para voar. E o terceiro às vezes não está disponível. Semana passada, havia um fígado disponível para doação em Foz do Iguaçu. Mas o órgão não pode ser transferido para Curitiba pois o avião da Secretaria de Saúde estava ocupado pela primeira-dama.

João Evangelista de Souza, professor universitário aposentadoSão José dos Pinhais – PR

Cães de aluguel

No dia 1.º/7 mais um animal foi vítima de quem explora animais com empresas de cães de aluguel. O alerta de que o animal morto no domingo precisava de cuidados tinha sido feito na semana passada, mas a empresa não retirou o animal do local para tratamento adequado, o causou-lhe a sua morte. Até quando teremos de conviver com este crime de maus-tratos contra os animais? Denúncias não faltam. Por que essa crueldade ainda não foi proibida em Curitiba?

Elaine PetrelliCuritiba – PR

Trens 1

Tem toda razão o sr. Ariel V.de Andrade que teve sua carta publicada em 1.º/7). Os trens e os trilhos fazem parte da cultura curitibana. São muito mais importantes que os seres humanos. Afinal os homens nascem, crescem e morrem. Os trilhos ficam. E não adianta reclamar da poluição sonora ou dos trabalhos barulhentos feitos na madrugada enquanto aqueles que trabalharam durante a semana buscam o merecido repouso. Mais importante é o lucro da concessionária que o conforto dos cidadãos. Talvez um dia o fluxo de trens, para alegria do sr. Ariel, seja tão grande que impossibilite a passagem de veículos e pedestres sobre os benditos trilhos. Aí teremos duas Curitibas: do lado de cá e do lado de lá. Todos os países do mundo usam, é bem verdade, o transporte ferroviário. Mas todas as grandes cidades sábia e prudentemente erradicaram a passagem do trem nas áreas urbanas.

Marina Fernandes, aposentadaCuritiba – PR

Trens 2

Curiosa a manifestação daqueles que defendem a permanência do trem circulando em Curitiba. "História","cultura","barulho é bom", e o que é pior, há quem diga que todas as grandes cidades do mundo possuem estradas de ferro. Lorota, São Paulo, a maior do Brasil, já livrou-se delas há tempos. Londrina, a maior do interior do Paraná, idem. Joinville, a maior de Santa Catarina, está com tudo pronto para o contorno. Quanto a residir próximo dos trilhos, acho o seguinte: imaginemos que ninguém fosse residir perto dos trilhos. Não teríamos os bairros Rebouças, Jardim Botânico, Cristo Rei, Cajuru, Hugo Lange, etc. Chega de acidentes, buzinaços, congestionamentos. Chega de obstáculos ao desenvolvimento da cidade.

Marcus Aurélio de CastroCuritiba – PR

Senado

Gostaria de saber a posição dos senadores do Paraná em relação ao fatos noticiados sobre o presidente do Senado. Embora esteja clara a nítida intenção de engavetar o caso, algumas vozes de destacam pelo inconformismo, como as de Pedro Simón, Jeferson Perez, entre outros. Assim, para que saiba em uma próxima eleição em quem votar, ficaria agradecida se nossos representantes naquela Casa externassem sua opinião.

Simone Gonçalves, professoraCuritiba – PR

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