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A questão dos impostos vai um pouco além da teoria e pode ser observada na prática. Há países com a mesma carga tributária e que têm serviços públicos totalmente diferentes. O retorno dos impostos, portanto, depende de vários fatores, entre eles a corrupção, educação e planejamento. Cabe ao governo fazer mais com menos, pois precisa buscar a eficiência dos gastos. E isso deve ser feito para que os impostos não ocasionem prejuízos maiores do que a sua própria natureza gera.

Elcio André Paludo

CPMF

Quando a CPMF foi criada, o governo disse que seria um imposto temporário. No período em que estava em vigor, em vez de ser aplicar na saúde, foi usada para fazer superávit primário. Depois que o imposto foi extinto, aumentaram outros tributos para substituí-lo.

Beatriz Campos, São Paulo – SP

Contas públicas 1

Enquanto não cortarem os cargos públicos que servem de cabide de emprego e reduzirem pela metade o gasto com o funcionalismo público, a economia não vai para frente. Qualquer ato fora deste contexto será mera ilusão. O Brasil precisa de mudanças na economia em relação ao gerenciamento dos gastos do governo e não no que diz respeito ao contribuinte.

Edson Lincoln Florscuk

Contas públicas 2

O artigo “O superávit primário e o desafio das contas públicas”(Gazeta, 31/8) retrata de forma clara o momento econômico do país. Além da falta de qualidade nas despesas públicas, há que se discutir o tamanho da máquina governamental e a corrupção. A sociedade parece não perceber que o Estado tem limitações e muitas vezes entende que o governo deve ser o grande “pai”. Uma das teorias de Keynes é de que o governo precisa participar da atividade econômica e deve compensar o declínio dos investimentos privados nos períodos depressivos das crises econômicas. Mas isso é improvável em função do endividamento público. E qual é a saída? Diminuir as despesas correntes para ganhar a confiança dos mercados. Assim será possível atrair investimentos.

Ivan Petry Maciel

Salários dos vereadores 1

O sistema político vigente é falho e dá liberdade aos políticos para que eles mesmos corrijam os rendimentos conforme seus cálculos de defasagem (Gazeta, 31/8). Eles também podem aprovar benesses que não são repassadas aos cidadãos. Quem sabe a modesta iniciativa de cidades interioranas – algumas já conseguiram reduzir os salários dos vereadores – seja exemplo para as revisões nas “esferas mais elevadas”.

Sergio Maciel Molteni

Salários dos vereadores 2

O retorno da atividade de um vereador para a sociedade é mínimo perto do que ele custa. Temos que reduzir ou até eliminar os salários deles e ainda acabar com todo tipo de regalia, como carros oficiais e o número excessivo de funcionários.

Daniel Venturi

Exame da Ordem 1

O exame da OAB (Gazeta, 1/9) para que os bacharéis em Direito possam advogar é absolutamente necessário e útil para a população – é ela que vai ser atendida por esses profissionais. A abundância de cursos dessa área já ultrapassa qualquer lógica. Qual é qualidade do ensino em muitas dessas faculdades? Quantos desses milhares de formandos têm, na realidade, o conhecimento adequado para atuar profissionalmente? O exame é uma garantia de serviços adequados.

Francisco Fernando Fontana

Exame da Ordem 2

Sou contra o exame para inscrição junto à OAB. A estrutura do pensamento jurídico nacional vigente é fruto de bacharéis que nunca se submeteram ao teste. Na minha opinião, essa é a prova cabal de que é desnecessário. Cumpre exclusivamente ao MEC fiscalizar a qualidade dos cursos, podendo a OAB postular uma cadeira de docência para auxiliar na formação dos bacharéis.

José Parra

Ensino fundamental

Até quando vamos ficar neste empurra-empurra sobre a idade de corte para ingressar no ensino fundamental (Gazeta, 29/8)? Como professora há 22 anos e orientadora do Pnaic (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) no meu município, sou totalmente a favor a idade de corte em 31 de março para o ingresso no 1º ano. As crianças não sairão perdendo, elas irão ganhar, principalmente, no amadurecimento. O mais difícil é superar esse jogo de interesses e levar em conta, realmente, a aprendizagem de nossas crianças.

Marileusa Herpich Frozza

Futebol paranaense 1

Sobre a declaração do presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, de que Atlético e Coritiba têm chances de título apenas no Campeonato Paranaense, acredito que ele deveria incentivar os nossos clubes e não os menosprezar. Os times deveriam fundar uma liga independente.

Edison Luiz do Nascimento

Futebol paranaense 2

O raciocínio do presidente da Federação Paranaense sugere a estagnação de Atlético e Coritiba. Além dos títulos na Série A em 2001 e 1985, respectivamente, esses clubes foram vice-campeões no Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores. Que torcedor vai se contentar com títulos estaduais?

Theophilo L. M. Mansur

Futebol paranaense 3

Será que o Campeonato Paranaense algum dia dará o retorno que a Copa Sul-Minas poderá trazer para a dupla Atletiba?

Amauri Gomes
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