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Levar um ano para consertar um veículo por falta de uma peça é um ato atentatório contra a cidadania e a dignidade do consumidor (Gazeta, 27/12). Tal situação ultrapassa os limites da relação comercial e adentra ao desrespeito explícito ao consumidor/cidadão, pois utiliza subterfúgios e estratagemas sofísticos para postergar ad eternum a resolução do problema que aflige o desavisado cliente. Mais do que buscar a reparação do prejuízo financeiro, deve-se buscar a reparação da dignidade do cliente que confiou na Renault.

Luiz Marin

Carro na oficina há um ano 2

Mais uma vez quem paga o pato é o consumidor. Situações como esta de não consertarem o produto dentro do prazo previsto pelo Código de Defesa do Consumidor são comuns para uma indústria que só visa ao lucro. Na hora da venda é tudo muito bom, tudo muito bonito, mas, quando algum problema acontece e é necessário o serviço ao cliente, começam as dores de cabeça. Casos como esse só nos fazem refletir sobre o desrespeito e a falta de consideração que regem um sistema que tem no consumidor a figura do palhaço que faz empresários e comerciantes rirem com o bolso cheio de dinheiro.

Thiago Pereira

Transporte coletivo

Ações simples e de baixo custo refletiriam de imediato na melhoria do transporte coletivo de Curitiba. Ampliação do sistema do Ligeirão para as demais linhas de biarticulado da cidade, implantação do cartão transporte inteligente, pelo qual os passageiros podem trocar de ônibus onde quiserem sem necessitar passar pelos terminais e tubos para realizar nova conexão, diminuir o tempo de espera entre um ônibus e outro, manutenção e limpeza mais frequente dos terminais e estações-tubo. Uma campanha publicitária da prefeitura incentivando o uso do transporte público também seria adequada. Além da implantação do metrô.

Maycon Robert L. Cordeiro

Litoral

O descaso da prefeitura de Guaratuba com os contribuintes e com os veranistas ultrapassou todos os limites. Além da lagoa poluída e malcheirosa que se formou na praia do Cristo, a prefeitura colocou tapumes por quase toda a extensão da praia central. Não se sabe se foi para esconder a calçada destruída há meses ou para se para fazer de conta que há alguma obra no local. E se fosse uma obra, que os veranistas fossem avisados para que não viessem a Guaratuba, pois se encontra em obras durante a temporada.

Rubens Amaro, Pinhais – PR

Dinheiro e felicidade 1

Eu acredito que dinheiro é importante, mas não é o único fator que traz a felicidade (Gazeta, Viver Bem, 25/12). Por exemplo, para mensurar se uma região é desenvolvida ou não, utiliza-se o indicador do PIB. Alguns países estão incluindo o indicador do FIB (Felicidade Interna Bruta) que se baseia no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o material são simultâneos, assim se complementando e reforçando mutuamente.

Carolina Mocellin

Dinheiro e felicidade 2

O dinheiro traz um dos componentes importantes na construção da tão sonhada felicidade: a tranquilidade de ter os compromissos financeiros saudados ou o suficiente para patrocinar aquela instituição de caridade pela qual você tem um carinho especial. Mas a questão mais importante não é o que o dinheiro faz para você, mas o que você faz com o dinheiro.

Sandro Rogério

Exame da Ordem

O Ministério da Educação poderia aplicar a prova da OAB. Seria razoável. Mas como é feito, de forma corporativista de uma instituição que nada faz para evitar a má qualidade de faculdades, não é correto. Não é justo exigir dos candidatos uma competência muito além do mínimo necessário. É uma covardia.

Ubaldo Walmor Barbosa

Nepotismo cruzado 1

Não pode pairar dúvidas de que o estudante Marcello Richa foi nomeado secretário municipal apenas por ser filho de Beto Richa. Isso é nepotismo, e deve ser combatido com a mesma força ética com que se combatem outras formas de corrupção. Em nossa cidade, certamente, existem centenas de outros jovens tão qualificados quanto Marcello Richa. Entretanto, por não serem filhos de governador, acabam brigando em intermináveis filas de empregos mal-remunerados que não lhes oferecem as mínimas condições de desenvolvimento pessoal. Se almejamos uma sociedade democrática, não podemos aceitar favorecimentos promíscuos como esse.

Sebastião Donizete Santarosa

Nepotismo cruzado 2

A contratação de Marcello Richa como secretário municipal deve ter se dado pela sua vasta experiência em administração pública e não pelo fato de ser filho do governador eleito. Depois de tanto criticar a administração anterior por contratar parentes para cargos públicos, acho no mínimo irônico que seu filho tenha sido chamado para uma secretaria da prefeitura. Se Beto Richa não considera nepotismo, como poderíamos chamar? Tráfico de influência? Mais respeito aos eleitores!

Camilo Batiston Prado

Nepotismo cruzado 3

Não condenemos a família Richa. Eles são apenas a prova de que, em geral, nossa filosofia de levar vantagem em tudo continua em pleno vigor. Os cargos públicos, cujo objetivo seria o serviço à coletividade, servem, acima de tudo, para o enriquecimento legal, amparado por lei. Logo a maioria de nós esquecerá, apoiará. Basta uma pequena obra aqui e ali, e tudo bem. Nossa mentalidade geral é de que político bom é aquele que sabe se promover e fazer uma ou outra benesse para a coletividade.

Oscar Jans

Família Richa

O governador empregar a própria família demonstra que o governo cada vez mais assemelha-se a uma gestão familiar e não corporativa, sendo impossível uma renovação. O Brasil necessita de um plebiscito para a redução de salários do governo.

Julio Guther Pereira

Nostalgia

Deve faltar apenas umas cinco colunas Nostalgia em minha coleção. Sou de 1935, me criei até os 15 anos na Rua Dr. Faivre com a Sete de Setembo, brincava com o Chaim e ainda ajudava o Chaim pai a colocar banana na estufa e ganhar uns troquinhos. Fico muito emocionado quando aparecem fotos das ruas em que eu brincava.

Carlos Ribeiro Filho

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