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A reportagem da Gazeta do Povo mostra um pouco do que nós, habitantes da Região Centro-Sul, vivenciamos todos os dias: pais deixando seus filhos para buscar trabalho fora da região, os jovens expulsos da cidade porque ganham muito mal. Falta estrutura de saúde e a regional de Guarapuava trabalha além do limite. Precisamos de que haja planejamento. Poderiam implantar um programa de incentivo na região, como o Paraná Competitivo, colocar asfalto de Roncador a Pitanga, elaborar um plano para a industrialização do gás. Queremos ter qualidade de vida e menos desigualdade social. Somos paranaenses como todos os outros deste glorioso estado.

Vanderlei Antonio Galafassi, médico pediatra, Pitanga – PR

Atuação parlamentar

Ler a matéria "Em 4 anos, deputados do PR só aprovaram 3 projetos" (Gazeta, 25/8) faz pensar se os nossos deputados federais merecem reeleição. Vejam as míseras propostas, todas muito genéricas! É por isso e por tantas outras omissões e irresponsabilidades que o Paraná recebe uma ninharia em troca do muito que dá para a União. E ainda há os que, de medo, se omitem em responder.

Paulo Walbach Prestes

Democracia

Exuberante o texto "Democracia direta e ditadura", de Cristovão Tezza (Gazeta, 26/8). A magna arte da política, uma das mais nobres, por aqui foi transformada num campo de batalha ideológico, num jogo de perde-perde. O partido que se confunde com o Estado arruinou o pouco que tínhamos de disposição para a vida política, que se transformou num ringue.

Nelson R. Bilobran

Rebelião 1

Uma coisa é certa. Quem critica os detentos é porque nunca teve um parente ou amigo dentro de uma penitenciária. Não sou defensor de marginais ou de pessoas que fazem coisas erradas. Se eles erraram em suas vidas, precisam pagar, mas dentro do que estipula a lei maior do país, com dignidade, como todos devem ser tratados. Se o sistema penitenciário está falido, cobrem dos governos melhor estrutura e, da Justiça, o cumprimento da lei.

Walter Guimarães da Silva

Rebelião 2

Preso deveria trabalhar para comer. Pois nós, se queremos comida boa, temos de trabalhar. Se eles querem condições melhores, que tenham atitudes de pessoas melhores. Pagamos para eles estarem lá e ainda querem comida melhor? Está tudo sem valores, sem limites.

Dirce Lara de Moraes de Lima

Crítica

Ridícula essa estratégia de "olho por olho" na rede adotada pela PM (Gazeta, 26/8). Coagir quem expressa sua opinião sobre a PM só vai agregar mais ódio. Quando a corporação se sente ofendida, deve chamar o cidadão e conversar de forma educada, entendendo o motivo da crítica e, se for cabível, revisar as atitudes e formas de trabalho para mudar a opinião do cidadão.

Alexandre Amálio de Souza

Energia

Basta percorrer a Alemanha, nação que tem menos que o dobro do território paranaense, e comprovar que agricultura e parques eólicos (Gazeta, 25/8) convivem perfeitamente. As energias renováveis são a base do planejamento elétrico, que contempla inclusive a desativação de usinas nucleares. Dizer que as terras são caras e que os parques concorrem com a agricultura é um atentado ao bom senso. Somos do tamanho de um continente, pagamos fortunas para construir hidrelétricas, inundamos áreas gigantes com represas e causamos danos ambientais e sociais enormes para fazer um parque elétrico de uma só fonte, a escassa água.

Lisberto C. de Souza Júnior

Economia

O editorial "Desvios na política fiscal" (Gazeta, 26/8) chama a atenção para mais um dos sérios problemas fiscais que este governo irresponsável criou. O problema dessa farra fiscal é que não basta a própria farra em si, nós ainda temos de assistir ao ministro da Fazenda usar de profunda desonestidade intelectual para negar o óbvio ululante, aquilo que todo mundo está noticiando, a imensa promiscuidade que assola as contas públicas. A cada palavra de Guido Mantega, afunda um pouco mais a credibilidade do Brasil.

Ricardo Toseto Ciquelero

Amok

Sobre o sumiço do personagem Amok, pintado por Benett na Praça da Espanha (Gazeta, 26/8), acredito que, ao ver uma imagem que as choca, as pessoas poderiam refletir sobre seu significado, bem como procurar ler sobre o autor e sua obra. É preciso respeitar a opinião das pessoas e a sua expressão artística em um local idealizado para isso. Há coisas imensamente mais agressivas ocorrendo, tanto em nossa cidade quanto no mundo todo!

Ana Paula Hey, enfermeira estomaterapeuta

Conhecimento

O professor Jacir Venturi está certo no artigo "A Universidade da Singularidade – um vislumbre do futuro" (Gazeta, 25/8). Vivemos em uma época em que as informações estão ao alcance de todos ou, por enquanto, de quase todos. E, neste momento, tão importante quanto o conhecimento é o que cada um é capaz de fazer com o conhecimento que possui. Conhecimento sem ação e sem interação com as outras pessoas é como um tesouro valioso, mas no fundo de uma caverna.

Ricardo Alexandre D. Zanardini

Transporte coletivo 1

Sobre a matéria "Guia compara custos e benefícios dos sistemas de metrô, BRT e VLT" (Gazeta, 24/8), o estudo foi encomendado pela Volvo. Se fosse a TTrans, que fabrica VLTs, também iria falar bem do produto deles. No Brasil, políticos e empresários vendem essa ideia do BRT como panaceia para o caos na mobilidade urbana. Em Belo Horizonte, por exemplo, esse sistema foi implantado no lugar do metrô e já está superlotado, assim como no Rio de Janeiro e em Brasília. Ou seja, não adianta ficar insistindo. Se queremos melhora na mobilidade urbana, temos de investir em transporte sobre trilhos urgentemente.

Lucas Migotto

Transporte coletivo 2

Entrevistem a população de qualquer cidade brasileira com metrô e as pessoas vão dizer que o metrô é o melhor transporte público do local. O valor quase sempre é igual ou próximo da passagem de ônibus. Tem sido uma desgraça andar nos nossos biarticulados, sempre lotados, sendo impossível entrar e sair no horário de pico. Ao menos de um metrô lotado é possível sair. Uma obra como o metrô se pagaria rapidamente, dada a população que o usa.

Thiago Roberto Alves

Ônibus

Que muitos ônibus furam o sinal vermelho é fato; que sofrem pressão das empresas para cumprir os horários, também. Agora, culpar os motoristas pela imprudência dos pedestres, não. A canaleta sempre existiu, foi destinada exclusivamente aos ônibus expressos, que não conseguem, devido ao seu tamanho e à distância entre os tubos, atingir velocidade muito elevada. Não vejo ônibus circulando nas calçadas; já os pedestres abusam por toda a canaleta.

Dario Evangelista

Trânsito

Parabenizo a Setran por estar levando às escolas de bairros eleitos como problemáticos a orientação sobre a Lei Seca e o uso da travessia elevada para pedestres. Através das crianças, a orientação deve chegar aos pais; dessa forma, o assunto pode ser conversado em casa, na família, a um custo baixo e com resultado produtivo. Depois, seria interessante convidar os pais para um evento na escola do filho. É uma iniciativa que vai dar certo, mas precisa ser insistente. Orientação gera informação; informação gera conhecimento; conhecimento gera prática; prática gera hábito; e hábito vira cultura.

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Cabos soltos

Por diversas vezes pedi providências em relação ao prédio abandonado ao lado da Praça do Ciclista, no São Francisco, e a prefeitura sempre dizia estar tudo em ordem. Na semana passada conversei com os responsáveis pela praça e eles retiraram os cabos que pendiam do edifício e que estavam ameaçando cair nos pedestres. Parabéns a eles, que resolveram um velho problema.

Edson Luiz Montemezzo, procurador federal

Reforma ortográfica

Essas propostas para uma "nova" reforma ortográfica são um acinte às pessoas que estudaram o verdadeiro português, das antigas escolas públicas e particulares, onde o ensino da nossa língua portuguesa era feito com regras básicas, como saber usar corretamente o "m" antes de "p" e "b" etc. Fazer o que eles querem com a ortografia é voltar no tempo, às aulas do Mobral. Estão querendo "desalfabetizar" o povo.

Sérgio Luiz Ramon

Humor

Muito bom o conteúdo do blog Rolmops & Catchup, com um humor simples e distinto. Os textos me levam para passear na mesma Curitiba de sempre, porém, com olhos apurados, ou para assuntos que não vêm à tona todos os dias e que não deixam de ser interessantes.

Eduardo Xavier

Indiferença

Sobre a matéria "Seriam os curitibanos indiferentes?" (Gazeta, 23/8), tudo é questão de formação. Se a educação fosse a prioridade neste país, o povo teria outra mentalidade. Com escola integral para as crianças, com alimentação, esportes e artes, os jovens não iriam atrás de drogas. Seria o melhor investimento para a nossa nação.

José de Paula

Pagamento em cartão

Até que enfim um artigo lúcido sobre a questão dos pagamentos em dinheiro e cartão (Gazeta, 25/8). Temos de ter liberdade para pagar. Os bancos e as operadoras de cartão fazem de tudo para avacalhar com o sistema de cheques. Quanto ao fato de as lojas terem seus próprios sistemas de cartões, isso também implica os mesmos custos que são repassados a todos os consumidores. Está ficando ridículo ir a uma loja propor pagamento a vista, pois isso não existe. É puro engodo.

Américo Marques Martins

Aposentadoria

A aposentadoria de políticos, como acontece atualmente (Gazeta, 26/8), é uma afronta ao povo trabalhador. Deveriam estar sujeitos ao fator previdenciário como todo trabalhador – que, além disso, quando se aposenta tem o valor de seu benefício reduzido.

Pedro Ogrysko

Reeleição

Notícia auspiciosa a intenção de Marina Silva de só querer um mandato e se comprometer com o fim da reeleição. Para mim, este é o maior problema do país, pois, ao permitir a perpetuação, faz da política profissão. Mas os atuais quadros políticos jamais proporão essa iniciativa, que significaria o fim da mamata e privilégios. Então, cabe à população, se quiser mudanças, não reeleger ninguém, e em todos os níveis.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro – RJ

Ciência sem Fronteiras

Analisando o critério do impasse entre empresas privadas e o governo em relação ao programa Ciência sem Fronteiras (Gazeta, 25/8), ambos estão com a razão. Trata-se de uma questão de diálogo, pois as empresas doadoras estão com a mão de obra defasada e precisam de colaboradores qualificados; então, por que não deixá-los fazer a seleção com o aval do governo? O bom senso deve prevalecer.

Luciano Atamanzuck

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