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Muito boa e oportuna a reportagem sobre as cidades-dormitório da região metropolitana de Curitiba (Gazeta, 25/7). São José dos Pinhais está inclusa entre as cidades "ricas e de alto IDH", mas é necessário ressaltar que existem vários bolsões de pobreza lá também, em alguns bairros em que ocorrem invasões a pobreza é nítida. Cito o bairro São Judas Tadeu, às margens da BR-277, próximo ao Rio Iguaçu.

Eduardo José Jankosz

Cidades-dormitório 2

Curitiba tem um orçamento grandioso, o comércio é forte, mas os buracos, o desemprego e as habitações precárias existem em demasia. Para onde vai toda essa arrecadação? A capital está exportando contingentes populacionais, de baixa renda, para os nossos vizinhos, porque não pode resolver os seus próprios problemas. Então o nosso sistema de transportes, a segurança e a educação continuarão em estado de calamidade pública.

Edson Luís Cabral, professor

Crack

Para resgatar os viciados e combater o tráfico de crack, é preciso tratar as famílias deles também. Geralmente, os viciados em qualquer tipo de droga são pessoas extremamente manipuladoras e sedutoras. Usam e abusam dessa artimanha para conseguir o dinheiro para o consumo. A família, muitas vezes, não enxerga que, se mudar suas atitudes com o usuário, poderá, realmente, ajudar. O viciado tem de ser desintoxicado e frequentar o seu grupo de ajuda também.

Hercílio Henrique Cardoso, empresário de fotoprodutos

Palmada pedagógica 1

Sou totalmente contra os pais espancarem seus filhos, mas não contra os que educam. Lembro-me de que, quando criança, ao me comportar mal, apanhava do meu pai. Lembro-me também de que ele dizia que isso doía mais nele do que em mim, mas que era necessário para a minha formação. Dito e feito. Hoje, mais de 10 anos depois, recordo que levei algumas palmadas, mas também me recordo de todas as vezes em que ele levou café da manhã na cama só para mim, carregou-me em seus braços enquanto eu dormia e das noites de inverno em que na madrugada me cobria. O mesmo amor e candura que eu vejo nas noites de frio, eu vejo nas palmadas que levei.

Milena Sfier Luiz

Palmada pedagógica 2

Vamos dar toda liberdade para as crianças e esperar daqui a alguns anos o resultado. Jovens sem respeito algum e sem limites. O diálogo é bom, mas há vezes que não funciona. Eu como pai crio meu filho me policiando ao máximo para evitar violência. Às vezes dou umas palmadas, pois as crianças testam nossos limites. Apanhei muito de meu pai. Aprovo a palmada com coerência. O governo não pode se meter na família, tirando algumas exceções.

Denis Manchesky

Má alimentação

Lendo a matéria "Armadilhas à mesa" (Gazeta, Viver Bem, 25/7), vejo com grande preocupação os alimentos industrializados, que usam e abusam de produtos químicos como corante e demais produtos que aumentam o estado de conservação dos alimentos, sem se importar com a saúde do consumidor. E onde está a fiscalização da vigilância sanitária e dos órgãos competentes que deveriam impedir a comercialização de tais produtos?

Simião Oliveira

Cuidadores de carros

Faz sete anos que estaciono o carro na Rua Álvaro Ramos. Havia ali um casal que "cuidava" dos carros. Nunca dei um tostão para eles, mesmo depois de riscarem meu carro. Não dou dinheiro para esses "profissionais", por isso meu carro vive riscado. As autoridades não tomam providências contra essas pessoas! Todavia, o engraçado é que o casal sumiu dali. Fiquei sabendo, pasmem, que venderam o ponto para o atual cuidador. Que barbaridade: a rua, o espaço público, pode ser vendida, alugada, permutada.

Antonio C. Moreira, advogado

Roubos de carros

A recuperação de veículos seria resolvida com aumento de efetivo policial destinado à localização dos veículos; maior interligação entre as polícias militar, civil e rodoviária federal e monitoramento por imagens em rodovias estaduais e federais do estado. Mas a crescente frota e população tornam esses investimentos inúteis com o passar dos anos. É justamente por isso que o foco do setor policial deve ser modificado. Recuperar o produto do furto ou do roubo é uma responsabilidade da polícia, mas é apenas uma medida paliativa e está longe de solucionar o aumento desses crimes.

Giselle Umezaki Chasco

Democracia

Excelente entrevista com Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB, com abordagens muito pertinentes para o momento em que vivemos, pois é preciso que o país fique alerta aos fatos que atentam contra a nossa jovem democracia, como o desrespeito reiterado às leis praticado pelo presidente da República. Quanto à tão almejada reforma política, creio que o ponto mais importante dela refere-se ao fim do voto obrigatório, pois nenhuma sociedade que se queira democrática, civilizada, pode aceitar uma excrescência como essa. Voto obrigatório só é cabível hoje em estados totalitários, em sociedades que têm como principal característica governantes que ainda se acham equivocadamente legitimados a tutelar o povo, sob a alegação de que ele não está suficientemente apto para decidir por si mesmo.

Zulma Jacinto Garcia

Incentivo à bicicleta

A prefeitura pode incentivar o uso da bicicleta principalmente dando segurança aos usuários. É muito grande o risco de assaltos e de acidentes, portanto teria de haver uma parceria com o estado no sentido de oferecer toda a segurança a que os cidadãos têm direito. Aí sim partir para uma infraestrutura que venha realmente a preencher as necessidades de uma cidade grande, como refazer todas as ciclovias, criar outras, colocar postos de apoio com banheiros, seguranças com condições de dar informações da cidade.

Paulo Rodrigues

Prisão

O problema de falta de vagas nas cadeias e presídios já se arrasta por varias décadas. Será que com ampliação das vagas mudará alguma coisa? Acredito que não, devido ao alto índice de reincidência da massa carcerária.

Pedro Izidro Baptista Filho

Nosso livro

Excelente texto "Todo mundo pode escrever um grande livro", de Marleth Silva, (Gazeta, 24/7). Eu incluiria uma terceira alternativa para o muro cinzento, do oncologista William Breitbart: daria uma ligeira olhada para trás para ver a vida que vivi e pularia o muro para ver o que está do outro lado.

Haroldo Gré da Silva

Candidatos

Interessante a matéria "61 anos e apenas três quadras os separam" sobre a proximidade que dois candidatos às eleições paranaenses têm entre si. Gostamos de ver que duas pessoas de idades tão diferentes estão fazendo boas ações para a sociedade e também achamos importante que, mesmo sendo concorrentes, os dois se respeitam e buscam um bem comum. As estratégias eleitorais de ambos se comprometem diretamente com a população e se preocupam com todos. Isso é exatamente o que falta, entre muitas outras coisas na política brasileira. Admiramos a notícia por ser muito bem elaborada.

Isabela Acevedo e Luiza David

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