• Carregando...

A atriz Íttala Nandi disse ontem (28/8) na Gazeta, com a típica arrogância carioca: "Para ficar morando em Curitiba, quando se tem casa no Rio é preciso muito amor pelo que se está fazendo" Pelo menos o governador está sendo coerente, contrata pessoas que, como ele, odeiam Curitiba.

Luiz Henrique Groff.Curitiba – PR

Cinema 2

Cursar Cinema em Curitiba requer talentos e estudos de pessoas que estão fora do Paraná e do Brasil. Para a escola, é muito interessante ter uma coordenadora que atua em novelas e vive o dia-a-dia de uma grande produção. Gostei também da personalidade e crítica sobre o Paraná da atriz Íttala Nandi. Vamos perder esse medo de tudo!

Ezio Dallarosa Jr., publicitárioCuritiba – PR

Cinema 3

Li a reportagem de Íttala Nandi e considero que se deve apurar quanto à legalidade de sua condição de emprego no Paraná, estado que ela considera repressor, mas que lhe paga um polpudo salário. Pelas estultices declaradas, já haveria motivo suficiente para que fosse demitida do cargo cultural que ocupa. Será que a depressão de seus alunos não se deve ao fato de tê-la como professora?

Reginaldo Werneck Lopes, professor universitário aposentadoCuritiba – PR

Absurdos

Será possível que estejamos vivendo num país de néscios? Cães ferozes atacam e estraçalham crianças e idosos e nada acontece com seus proprietários. A atriz Íttala Nandi ganha dos cofres públicos sem trabalhar e ainda acha que o Paraná é um estado fascista e repressor. Um "bebezão", faltando 5 dias para completar 18 anos comete um crime bárbaro com estupro e assassinato e não tem lei para punir. Alguém duvida que ele vai ficar impune?

Evaldo Cícero BuenoCuritiba – PR

Código de barras

Quando não havia o código de barras os supermercados eram obrigados a etiquetar todos os itens para informar o valor respectivo. Para a empresa, isso era um transtorno, o reajuste de preços e a passagem pelo caixa eram trabalhosos e demorados. Hoje, com a evolução tecnológica, é muito fácil realizar esses processos com menor custo e maior agilidade. Porém, após a implantação de novos recursos tecnológicos pode-se ver que o consumidor ficou praticamente esquecido. As etiquetas fixadas nas gôndolas nem sempre correspondem ao produto; as letras que descrevem a mercadoria são minúsculas e muitas vezes estão em códigos ilegíveis; alguns preços anunciados são diferentes aos cobrados no caixa. As grandes redes anunciam ofertas imperdíveis, alardeiam práticas de responsabilidade-social, muitas somente com o objetivo de autopromoção, e, infelizmente, esquecem o básico: informações que possibilitem ao consumidor saber com facilidade quanto irá pagar pelos produtos a serem adquiridos.

Heitor HayashiCuritiba – PR

Dupla jornada

"Não são apenas os plantonistas que estão trabalhando 40 horas semanais e recebendo por 20. Concursada em 1989, eu trabalho num laboratório do estado desde 1990. Sempre cumpri 20 horas semanais. Nos últimos meses, mesmo cumprindo a carga determinada em portaria, tive meu salário descontado. Motivo alegado: falta ao trabalho. Hoje, para não sermos punidos, farmacêuticos, auxiliares e técnicos de laboratório, telefonistas e radiologistas trabalham 40 horas semanais – e recebendo o salário de 20 horas. O sindicato se empenha pelos direitos da categoria, mas lutar contra as decisões do governador não é tarefa fácil."

Vitória de SouzaCascavel – PR

Barbárie 1

Apenas cerca de 6 meses após o bárbaro crime cometido por menores de idade que vitimou uma criança de tenra idade no Rio de Janeiro, agora nos deparamos com mais um crime brutal cometido por "adolescentes infratores". Mais uma família dilacerada, mais uma vítima indefesa e mais revolta da população. Será que nossos legisladores, como representantes eleitos pelo povo, são tão insensíveis assim aos clamores das ruas? Por que a legislação ainda não foi alterada? Quantas tragédias mais precisarão ocorrer? É claro que aparecerão os defensores dos direitos humanos a dizer que não podemos prender e trancafiar crianças. Ante a frouxidão da legislação atual, elas podem roubar, matar, violentar e queimar as suas vítimas. E, dentro de 3 anos, cumprindo medidas socioeducativas, podem sair com suas fichas limpas. Ora, isso é mais do que revoltante. A impunidade é a mola propulsora de mentes corroídas pelas drogas.

João L. Teixeira, advogadoCuritiba – PR

Barbárie 2

Vergonha. Essa é a palavra de sentimento dos curitibanos que assistiram ao caso da universitária morta. O secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, disse que "crime de oportunismo não tem como prever". Que não tem como prever todos sabemos, mas temos de abrir os olhos para isso.

Douglas Santucci, universitárioCuritiba – PR

Barbárie 3

Me solidarizo com os familiares e amigos da estudante Ana Cláudia Caron, tragicamente morta na última quinta-feira (23/8). Como estudante universitário, eu sinto a mesma falta de segurança que milhares de outros estudantes sentem ao freqüentarem as faculdades. Acho que o policiamento ostensivo deveria ser prática comum nos horários de saída, principalmente às altas horas da noite, nas instituições, ruas próximas de acesso e nos terminais de ônibus, para evitar a investida de marginais.

Marcelo Martins, estudanteCuritiba – PR

Barbárie 4

A Polícia Civil do Paraná demonstrou muita competência e conseguiu prender os acusados no cruel assassinato da jovem Ana Cláudia Caron. Agora, o que esperar na esfera do Judiciário com um Código Penal benevolente, uma Constituição que é uma mãe para com os bandidos? O que esperar de um Congresso repleto de deputados que só pensam em si e em quanto vão faturar até o final do mandato? Um pequeno delito hoje, principalmente para os menores, é uma escola para a prática de crimes com requintes de alta crueldade. E o que fazem? Dizem que esses assassinos vão ser ressocializados, que temos o dever de colocá-los novamente na sociedade. Uma pena que tenhamos leis de países de primeiro mundo em um país de terceiro mundo.

Luiz Roberto Silveira, auxiliar de despachante aduaneiroParanaguá – PR

Pedágio

Com a edição da lei estadual que isenta os veículos dos municípios em que a praça está instalada, aumentou a polêmica sobre as desigualdades e as injustiças em relação aos munícipes que têm direito à isenção. Ainda acho que o mais justo é a isenção total a todos os cidadãos que pagam seus impostos e contribuíram para a construção das estradas, entregues de graça às concessionárias.

Edison Luiz MachadoCuritiba – PR

Reforma

Tem toda razão o leitor que afirmou recentemente, nesta coluna, não entender a razão da reforma ortográfica em andamento. É claro que se trata de uma reforma sem maiores propósitos. No Brasil, infelizmente, a coisa é assim: reformamos aquilo que não precisa ser reformado; mudamos aquilo que não irá provocar mudanças. Entretanto, considero como equívoco e preconceito afirmar que o presidente Lula é um analfabeto. Qualquer critério utilizado demonstraria que o presidente é uma pessoa plenamente alfabetizada. O que ele não tem é formação erudita. É oriundo de classes populares cujos valores são menosprezados por nossa pseudo-elite cultural. De bom grado, trocaria tudo que aprendi nos bancos universitários pelo saber do Lula.

Sebastião D. SantarosaCuritiba – PR

Metrô 1

O sr. Rodrigo Corleto Hoelzl diz (em artigo publicado em 28/8) que não precisamos de outro tipo de transporte coletivo, pois o nosso é o maior sistema do país. Certamente ele não usa o sistema de que fala, caso contrário saberia a tortura que é para os curitibanos que precisam desse transporte. Sair de casa todos os dias, enfrentar ônibus lotados, atrasados – alguns que só passam de 30 em 30 minutos ou mais –, o caos nos terminais, e até dentro dos próprios coletivos, empurra-empurra, correria e ainda os ligeirinhos que fecham a porta quando as pessoas nem terminaram de entrar, algumas vezes até prendendo passageiros na porta. Há ainda o desrespeito de alguns motoristas que parecem "brincar" com os freios. Nos dias de chuva a desordem é quase insuportável. Sugiro ao sr. Hoelzl que saia do conforto, da agilidade e do ar condicionado do seu carro e utilize o transporte coletivo apenas por uma semana para ir ao trabalho e então saberemos se ele continuará elogiando tanto o nosso maravilhoso sistema de transporte.

Franciele RosaCuritiba – PR

Metrô 2

Se canaleta de expresso, articulado e biarticulado fossem a solução para o transporte de massa, as grande metrópoles do mundo os teriam adotado como solução. Mas Tóquio, Nova York, Paris ou Londres são furadas de metrô como um queijo suíço. Os paranaenses não inventarão a roda. As soluções tomadas até agora foram criativas, mas limitadas, como uma solução barata, criada por alguém que não podia pagar pelo melhor. Se quisermos ser uma cidade moderna daqui 15 anos, só o metrô é a solução.

Vicente F. C. Andrade, médicoCuritiba – PR

* * * * *

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]