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Há muito tempo a prefeitura de Curitiba deixou de se preocupar com seus cidadãos, sob vários aspectos. Quero mencionar neste momento uma questão prática: a completa ausência de sinalização para pedestres. Cito como exemplo a Avenida Visconde de Guarapuava, bem na altura do prédio da Câmara de Vereadores (na esquina com a Barão do Rio Branco). Ampliaram a Visconde e não lembraram dos transeuntes que precisam ser verdadeiros atletas para atravessar a rua. A mesma situação se repete na Avenida Silva Jardim, no cruzamento com a movimentada rua que recebe o fluxo dos freqüentadores do Shopping Estação. O cruzamento é sinalizado de forma precária, os clientes de um hotel localizado na esquina estacionam em local proibido e os acidentes são constantes. Será que a administração municipal não vai tomar uma atitude? Afinal, os curitibanos pagam seus impostos.

Inês GiordaniCuritiba, PR

A agonia da Varig 1

Esta agonizante sobrevida da Varig não deveria somente enfocar, como tem sido feito, apenas ativos, passivos, leasing e parte financeira. Creio que o juiz Luiz Roberto Ayoub; o procurador do MP, Gustavo Luz; os dirigentes da Anac; o Ministério da Aeronáutica; e o Ministério da Defesa esqueceram que deveriam de modo prioritário focar o ser humano, as vidas e a segurança dos que ainda estão voando nessa empresa. Como a Varig não tem recursos para querosene, para Infraero e tantas outras obrigações, creio não estão pagando seguro de vida para passageiros. Em caso da eventual fatalidade de um acidente, os cidadãos terão de se habilitar na parte podre? E as vidas perdidas, com certeza, cairão na consciência de cada um dos citados como responsáveis por essa procrastinação irresponsável. Vidas humanas, seja de passageiros ou funcionários, são a prioridade e estão acima de qualquer bem, máquina ou corporação. Pensem nisso.

Eugenio Iwankiw JuniorCuritiba, PR

A agonia da Varig 2

Preferencialmente, sempre voei Varig. Aprendi a gostar e a confiar na empresa, que, durantes longos anos, se constituiu na grande transportadora aérea brasileira. Nos últimos tempos, assolada por benefícios incompatíveis para uma instituição privada (destinados aos seus funcionários ativos e inativos), através de um fundo de pensão e com um modelo de gestão totalmente ultrapassado e paternalista, a empresa foi sendo sucateada e acabou perdendo sua hegemonia e participação no mercado nacional. Agora, agonizando, cancelando vôos e cada vez com um menor número de aeronaves em utilização, parece ser comercializada para os próprios funcionários e investidores não identificados, sem garantias aparentes de liquidez. Será que as nossas autoridades – leia-se governo federal e DAC – vão esperar o pior para tomar a atitude que se apresenta mais aconselhável? O não-pagamento de combustíveis, de taxas de embarque e dos contratos de leasing não é sinal de que podem estar existindo problemas na manutenção dos equipamentos? Os exemplos da Transbrasil e da Vasp não foram suficientes? Brincar com a vida de seres humanos expondo-os a riscos iminentes é crime. E desrespeitar o consumidor também.

Domingos Moro, advogadoCuritiba, PR

A agonia da Varig 3

Tecnicamente falida há anos, a Varig está nessa UTI o tempo todo. É tempo de desligar o tubo e liquidar a companhia. A Varig tem o fim que merece. Empresa que não é administrada para ter lucros, mas como cabide de emprego dos funcionários, nunca sobrevive. Há de se deixar essa empresa falir para que sirva de exemplo a outras que sobrevivem de favores públicos.

Osvaldo Coelho, gerente de projetosCuritiba, PR

Prefeitura de Curitiba responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Eloísa Souza, que nos próximos dias as equipes da Administração Regional da Boa Vista farão serviços de limpeza na área localizada na esquina das ruas Valdomiro Silveira e Benvenuto Gusso, no bairro Boa Vista;

Márcio Vieira, que o canil municipal recolhe e trata apenas os cães abandonados que apresentam comportamento agressivo e que representam risco para a comunidade onde vivem. Os abrigos do canil estão superlotados com animais que aguardam adoção. A Prefeitura mantém parcerias com ONGs de proteção animal em programas de esterilização de cães e gatos e planeja desenvolver campanhas de conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos. A Secretaria Municipal da Saúde pretende colocar em funcionamento, nos próximos meses, uma unidade móvel para intensificar as ações de esterilizações de animais na periferia da cidade.

Roberto N. Boscardin, que para a Secretaria Municipal do Urbanismo verificar se há ou não irregularidades nas construções mencionadas na carta publicada em 4/5, é preciso que o leitor informe os endereços ao telefone 156 ou diretamente à Regional de Santa Felicidade;

Camilo Turmina e Carlos César Zanchi, que todas as contribuições vindas dos cidadãos para preservar e melhorar a Rua XV de Novembro são bem-vindas. As sugestões dos leitores foram encaminhadas ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), para ser analisadas pela coordenação do projeto Marco Zero. O projeto foi implantado pela administração Beto Richa, para revitalizar a área central da cidade;

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Prefeitura de Almirante Tamandaré explica

Em resposta à nota veiculada no jornal Gazeta do Povo, dia 20 de junho de 2006, página 2, "Transtorno Inesperado", a Prefeitura de Almirante Tamandaré explica: No local não será instalado um portal de boas-vindas. A ponte na divisa com Curitiba foi interditada em virtude das obras de ampliação, que estão sendo realizadas com recursos próprios da Prefeitura. Sendo essa uma antiga reivindicação da comunidade, pois atualmente somente um veículo passa por vez. De acordo com os técnicos da Prefeitura, a ponte hoje existente está recebendo melhorias como, por exemplo: reforço na atual estrutura e uma via exclusiva para pedestres, além de estar sendo readequada para a duplicação. Por esses motivos e por medida de segurança, o trânsito na ponte foi interditado. A Prefeitura informa ainda que, além desta duplicação, estão sendo construídas mais duas pontes: uma no Tanguá e outra na Vila Marta, também com recursos próprios.

Atualizar cartilha

Bill Clinton, ex-presidente americano, elogia o programa Bolsa-Família do Brasil como exemplo a ser seguido pelos demais países da América Latina. Cita também outro exemplo a seguir: o programa do Proálcool, transferência de renda e energia alternativa – dois desafios do mundo moderno. Diz ainda: "Os governos não podem se fechar no velho debate e confronto entre responsabilidade fiscal versus gasto social. Não se trata de tomar bens do Estado ou dos ricos". Nossos neoliberais precisam atualizar sua cartilha.

Antonio Negrão de SáCuritiba, PR

Meningite

Até quando veremos nossas crianças morrerem de meningite? Dia 2/6/06, um menino da 5.ª Série de um colégio faleceu em decorrência desse mal. Mais uma vítima dessa trágica doença, um menino que tinha sonhos, que queria receber conhecimentos na instituição, e que talvez foi contaminado nesse mesmo lugar com um vírus traiçoeiro, que não escolhe a quem contaminar. Será que não existe ninguém preocupado com essa doença? A Vigilância Sanitária tem feito seu papel, que é o de instruir (palestras), fazer diligências nos nossos colégios, para verificar se os sanitários estão sendo limpos, se existem sabonete, água, o básico para uma boa higiene. Precisamos cobrar mais de nossos políticos, pois pagamos os seus salários e só os vemos em época de eleição. Os professores têm que se conscientizar de que, quando nossas crianças estão na escola, eles nos substituem cuidando de nossos filhos e farão sua parte fiscalizando, cobrando melhores condições para que as crianças tenham um mínimo de higiene, já que os órgãos que deveriam fiscalizar não o fazem. Por favor, alguém cuide de nossos filhos quando estão nas escolas e colégios.

Jorge Barbosa Pinto, técnico de suprimentosCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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