• Carregando...

É lamentável que ocorram em nosso país casos como os publicadas pela Gazeta, sobre um aposentado da cidade de Santo Antônio da Platina mantido em condições subumanas ao lado de chiqueiro, sendo espancado e ainda obrigado a pagar com sua aposentadoria pelo tratamento recebido (6/1) e sobre uma criança de 9 anos agredida e acorrentada pelo próprio pai, vereador em cidade da região de Curitiba (27/1). No primeiro caso, devido ao pronto atendimento prestado por policiais militares, e no segundo, devido ao pronto atendimento prestado pelo delegado de Alto Maracanã, Hamilton da Paz, certamente os autores não ficarão impunes, o que nos leva à conclusão de que, embora as instituições policiais devam combater com rigor o crime organizado, não podem deixar de prestar atendimento ao cidadão comum, que, na maioria das vezes, tem a polícia como último recurso. Parabéns à Polícia Militar!

Sérgio Taborda, delegado de PolíciaCuritiba–PR

Obras

"Cumprimento o nosso prefeito pela reforma no viaduto da Marechal Floriano, que separa os bairros Parolin e Hauer. Espero estar errado, mas não vi até agora nenhuma melhoria para a passagem de pedestres. Será que vai continuar com apenas 50 centímetros de cada lado das pistas de rolamento, ainda sem proteção nenhuma e com os postes no meio para atrapalhar? Será que a reforma é somente para quem tem carro? Fica o convite para o prefeito, seus secretários e engenheiros fazerem a travessia "a pé" nesse local."

Sergio Dalbeto, aposentadoCuritiba–PR

Engate

Meu carro tem engate, mas tenho carreta e levo o documentos desta sempre junto. O engate atende à resolução 197/2006 do Contran, mas não possui o selo do Inmetro e nem a plaqueta obrigatória para os novos engates. A resolução diz que os fabricantes deverão se adequar e instalar, dentro de certo prazo, a tal plaqueta. Como ficamos nós, que já temos engate nos carros? Como provar que o engate é anterior à exigência do selo/plaqueta? Por conta de uma dúvida como essa, poderei ter meu carro retido.

Eduardo Sabedotti BredaCuritiba–PR

Preservativo na escola

Muito oportuno o artigo do padre Ricardo, "Prevenção sim, banalização não!" condenando a distribuição de preservativos nas escolas (12/1). O governo anuncia a implantação, nas escolas, de maquininhas distribuidoras de preservativos. E não falta verba! Quanta gente espera uma vaga no SUS para fazer hemodiálise, quantos usuários de insulina têm de enfrentar um processo administrativo ou judicial? Entretanto, basta acionar um botão e a maquininha vomita automaticamente o preservativo custeado pelo governo. O que conseguiremos formar desse modo será uma geração de pessoas incapazes de resistir ao apelo do instinto, guiados unicamente pelo princípio egoísta do prazer. Não é isso que queremos para nossos jovens. Não é isso que os nossos jovens querem. Eles têm direito à educação, direito de conhecer a verdade, de amar o bem e de admirar a beleza.

Vergínia Küster PuppiCampo Largo–PR

Sem jornais

Soube que o governo do estado cancelou as assinaturas de jornais a pretexto de fazer "economia". Quem quiser ter acesso às informações da imprensa diária do estado que recorra aos "clippings" organizados pelos funcionários do próprio governo. Sei também que houve manifestações contrárias de setores responsáveis pela guarda e resgate de nossa memória histórica, sobretudo daqueles que atuam e, como nós, se servem do acervo jornalístico das nossas bibliotecas públicas, os quais doravante ficarão impedidos de dispor desse rico e importante registro histórico da vida diária do nosso estado e seus protagonistas. O que a medida realmente revela é que o tal pretexto de poupar bagatelas tem, na verdade, o único propósito de desforra pessoal, mesmo que isso represente, lamentavelmente, uma grave e inescusável lesão à cultura e à memória do Paraná.

Rui Cavallin PintoCuritiba–PR

Violência

Em 1995, na faculdade, o professor de Estudo dos Problemas Brasileiro alertava para o barril de pólvora em que o Rio de Janeiro se tornara – dava glória e pulinhos de alegria por viver no Paraná. Naquela época, não percebiam que o problema da violência, em minha análise, não é causado por desemprego e sim pelo vácuo que se criou pelo capitalismo desumano e pela falta de educação. Os primeiros responsáveis são os pais. Qual a contribuição na formação dos filhos? A criança cresce com a empregada, a vizinha, a tia. O segundo culpado é o Estado. E o terceiro é o modelo econômico que se estabeleceu na sociedade nos últimos 30 anos. Não dá para atirar pedras. Em maior ou menor escala, somos os formadores do caos instalado na sociedade que construímos.

Luiz PortesFazenda Rio Grande–PR

Ilha do Mel

Gostei de saber que as autoridades vão tomar providências para preservar a Ilha do Mel! Só espero que dessa vez elas saiam do papel. No Natal fui com meu marido e minha mãe para lá e vimos muitas coisas desagradáveis. As trilhas cheias de lixo ainda preocupam menos do que a quantidade de animais soltos pela ilha e as sujeiras pelos caminhos que levam às praias. Uma pena um lugar tão bonito, tão comentado e desejado por turistas decepcionar tanto quem chega cheio de expectativas. Não bastasse todo o litoral paranaense estar comprometido pela falta de estrutura, ainda há a decepção de ver que a sua maior beleza está quase tão ruim quanto o resto. Esperamos respostas concretas!

Camila Albuquerque Alves, estilistaCuritiba–PR

Aposentadorias

A reavaliação das aposentadorias por invalidez não vai resolver o problema do rombo da Previdência. Os governos brasileiros mexem com quem está quieto. Mexeram com os "velhinhos". Agora vão mexer com os portadores de necessidades especiais. Por que não mexem com as "Georginas" ou as aposentadorias dos deputados e senadores? Algum estatístico já contou que a probabilidade de uma pessoa ficar inválida no Brasil em acidente de trânsito, por exemplo, é infinitamente maior que na Europa? Nossos carros são piores, mais velhos, nossas estradas são esburacadas. E as doenças? Agora mesmo há uma epidemia de dengue. Vão incomodar os segurados e o rombo continua do mesmo tamanho.

Rosângela DiasCuritiba–PR

Saúde

Comparar nosso sistema de saúde com o de um país de primeiro mundo é covardia. Exemplo são as longas filas, que se iniciam de madrugada, para uma simples consulta. Nossos médicos fazem verdadeiros milagres. O casal jovem foi se aventurar na Inglaterra e levou seu bebezinho sem conhecer o sistema de Justiça de lá, que é rígido (reportagem de 19/1). A Justiça inglesa, ao constatar uma doença rara no menor, determinou a assistência médica gratuita, mas o tratamento tem um preço para o governo inglês. O promotor de Justiça de Umuarama, que requereu a extradição da criança, vai arcar com as despesas de saúde?

Edison Bindi, militar da reservaSão José dos Pinhais–PR

Prestação de serviço

"Gostaria de sugerir à Gazeta do Povo que criasse algum de tipo de informativo mostrando quais projetos de interesse do Paraná foram alcançados por cada integrante da nossa bancada federal. Para nós, eleitores, fica a impressão de que os representantes não são mais que meia dúzia. Nosso estado merece atenção maior do governo federal. Seria também fundamental que os parlamentares demonstrassem, periodicamente, se merecem ou não a confiança dos eleitores."

Julio C. A. Fróes, administradorCuritiba–PR

"Fico pensando na importância do debate entre os candidatos a presidente da Câmara Federal. Gostaria de saber em quem aqueles que inocentaram os sanguessugas ou os mensalões irão votar? Tirando uma minoria, o restante vai votar em quem for aumentar o salário dos deputados; vai votar em quem trouxer benesses para os parlamentares. Não precisa ser do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais. Não é o estado que vai dar legitimidade ao novo presidente, mas sim uma mudança de postura de toda a sociedade brasileira."

Luiz Roberto Silveira, bancárioParanaguá–PR

*****

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]