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Sete dos 30 integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado respondem por processos no Supremo Tribunal Federal (Gazeta, 28/4). O presidente recém-escolhido, por votação secreta, João Alberto (PMDB- MR), tem fama de engavetar denúncias graves nas gestões anteriores. Creio que Shakespeare tinha razão, pondo-se no lugar do bobo, ao falar ao rei Lear: "Tolo é quem acredita na domesticação de um lobo; na saúde de um cavalo; no afeto de uma criança e no amor de uma rameira". Por isso o alertava, e se aplica ao caso da patranha (mentira) do conselho de "ética": "Sabes por que nós temos o nariz no meio da cara? – Não. – Para ter os olhos abertos de ambos os lados do nariz e assim o homem possa ver o que não puder cheirar!" Caso não percebamos o cheiro de patranha, pelo menos não sejamos bobos de não vê-la!

Paulo Sertek, professor universitário

Conselho de Ética 2

Ética? Conselho? Que piada. Esses senhores fazem parte de uma estrutura viciada e corrompida até a medula. Esse malfadado conselho vai servir para aquilo que sempre serviu: proteger os seus pares das falcatruas, bandidagens e malfeitos a que estão acostumados em seu mundinho particular e inatacável. Quando será que o povo brasileiro vai acordar e tomar uma iniciativa contra toda essa podridão que hoje domina a nossa política? Será que deixaremos para nossos filhos, netos ou bisnetos essa tarefa?

Maurício Sens

Conselho de Ética 3

Um Conselho de Ética deve ser constituído por membros que sejam idôneos, que não tenham ferido a ética, sem processos em andamento (denúncias) e sem condenações, semelhante ao quase totalmente fracassado projeto Ficha Limpa. Como um político corrupto poderá julgar a corrupção de um colega? É possível, mas quase impossível acreditar que o julgamento será justo, livre de acordos entre partidos e sem abrandamento de penas.

Alexandre Lejambre

Coligações

O Supremo agiu com coerência ao decidir que as vagas abertas no Poder Legislativo devem ser preenchidas por suplentes das coligações e não dos partidos (Gazeta, 28/4). Se os partidos estiveram coligados na eleição, os votos pertencem à coligação, mesmo que a aliança seja desfeita depois. A "propriedade" dos sufrágios deve ser mantida até o final da legislatura. De certa forma isso fará com que o artifício da coligação, um casuísmo, seja minimizado.

Jorge Derviche Filho

Requião x jornalista 1

As imagens e as gravações de áudio do senador Roberto Requião tomando o gravador do jornalista são explícitas provas de que ele faltou no mínimo com respeito. O próprio senador confirmou os fatos, justificando seu ato de irresponsabilidade, com argumentos sem fundamento, mas admitindo o erro. As leis e normas que regem nossa política são muito burocráticas e cheias de brechas alternativas que transformam um fato como esse em uma fantasia. O ofensor acaba virando vítima, e é como se não tivesse acontecido nada. A falta de impunidade faz com que esses e outros episódios semelhantes continuem acontecendo.

Alvaro Fila

Requião x jornalista 2

Louvores à Gazeta e ao colunista Celso Nascimento por expressar na coluna "O Paraná merece Requião no Senado?" (Gazeta, 28/4) o que todo paranaense com certeza gostaria de dizer.

Rita Maria Costa Sochodolak

Riscos de erros médicos 1

É muito importante que em qualquer profissão tenhamos fiscalização devida dos conselhos para que nos sintamos protegidos dos maus profissionais. Mas o que vejo é sempre um destaque como este de página inteira quando a pauta é erro médico (Gazeta, 28/4), não se dando o mesmo espaço e interesse quando clamamos por melhores condições de trabalho e mais justa remuneração, fato que ocorreu em 7 de abril e que teve pouca divulgação. Continuem cumprindo sua sagrada missão de informar, porém não se esqueçam de também abrir um pouco mais de espaço para que possamos mostrar as situações aviltantes de que temos sido vítimas.

Edmilson Mario Fabbri, médico cirurgião

Riscos de erros médicos 2

É impossível qualquer medida que faça sumir de vez o erro médico. Faz parte do ser humano. O engenheiro erra, e um prédio pode desabar. Um advogado erra e pode mandar o cliente para a cadeia. Pode-se diminuir os riscos, no caso dos médicos, que trabalham com vida, exigindo uma melhor especialização nas áreas de atuação. Após, uma fiscalização para coibir o exercício da profissão em outras áreas.

Carlos Guimarães Neto

Casamento real

O casamento entre o nobre e a plebeia retrata o paradoxo da coroa britânica. Interpondo-se a costumes e tradições tão peculiares, o mais novo casal da monarquia (Kate e William) protagonizou o clássico cenário épico-romântico das novelas e filmes de sessão da tarde, entre amores improváveis e romances impossíveis, que acabam com final feliz, sendo este, o atual cenário da monarquia britânica.

Ricardo Altheia de Mello

Aposentadorias

Que estas senhoras viúvas de ex-governadores recebam alguma pensão até é aceitável, mas precisa ser de mais de R$ 24 mil? Isso é um insulto! Será que elas de fato necessitam desse montante para sobreviver dignamente? Será que cerca de R$ 3 mil – muito mais do que a média nacional – não seria suficiente para elas? Ou as viúvas têm de sustentar filhos, netos e agregados à custa do contribuinte?

Maria Carolina Stellfeld

Segurança pública 1

Boa e oportuna a reportagem da Gazeta do Povo sobre roubos e furtos a residências em Curitiba. As estatísticas apresentadas mostram que as autoridades estão atentas e acompanhando os números. Mas fica a pergunta: se existe estudo, estatísticas de quais bairros são mais visados, o que falta para uma ação concreta? Os bandidos continuam agindo.

Carlos J. Barroso

Segurança pública 2

Gostaria de ler as declarações das autoridades a respeito da falta de segurança aos cidadãos. Se houvesse policiamento suficiente, talvez os índices de violência fossem menores. Onde está a polícia? Alguém vê algum patrulhamento de dia ou de noite? Para multar veículos não faltam viaturas! É só passar pela rodoferroviária para ver a quantidade de veículos estacionados aguardando para agir durante o dia!

José Arthur Malinowski

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