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Em épocas de crise é preciso que todos os envolvidos sejam solidários. Todos os poderes devem cortar os seus orçamentos para auxiliar a população, que é quem trabalha para manter o estado. Os poderes deveriam solicitar a redução e colocar em prática a austeridade nos gastos. Por que só penalizar os funcionários que estão na conta do Executivo?

Eloir Sebastião Pape

Contas públicas 2

A matéria “Deputados descartam cortar verba de outros poderes” (Gazeta, 21/5) mostra como o jogo político é cruel. Os deputados estaduais não querem se indispor com os outros poderes e esses outros, por sua vez, não estão interessados em diminuir os gastos. Aliás, todos aumentaram seus próprios salários. Apenas os professores da rede estadual devem se sacrificar? Eles são os únicos servidores públicos?

Eloá Andreassa

Contas públicas 3

O governo do Paraná deve reduzir os salários comissionados e cobrar deles o cumprimento da carga horária de trabalho. Dessa forma sobrará dinheiro para dar o aumento ao funcionalismo público. Esses, sim, são importantes para a sociedade.

Jesualdo José Miranda de Souza

Contas públicas 4

Todos deveriam ler e entender o que está descrito na matéria “Deputados descartam cortar verba de outros poderes”. Autoridades legislativas argumentam que não podem contrariar o Judiciário, pois eles poderão ser retaliados em decisões judiciais. Há tantas pessoas que criticam um partido ou um ou dois indivíduos, mas é o setor chave para o combate à corrupção que age em interesse próprio.

Mauricio Cubas

Assembleia Legislativa

Quem elegeu e paga os salários dos 54 deputados estaduais do Paraná é o povo. Ele contribui com impostos pesados todos os meses. Os parlamentares não são funcionários do governo do Paraná e foram eleitos para fiscalizar os atos do Executivo, apresentar e aprovar projetos de lei que beneficiem e facilitem a vida dos paranaenses. O contribuinte exige que o governo obedeça a lei e faça o que é justo. O que temos visto é má administração, desvalorização continua do funcionalismo público, supervalorização do Judiciário e altos salários para o governador, seus assessores e para os deputados.

Luiz Cezar Velozo

Salários dos vereadores 1

Se os vereadores estão pagando para trabalhar, imaginem os professores. Eles corrigem provas até a madrugada e no dia seguinte começam a dar aula às 7h. O trajeto de casa até a escola é feito por meio transporte público, pois o governo não lhes concede transporte gratuito, carro oficial e muito menos verba para a gasolina. Os educadores ganham dez vezes menos do que um vereador. Décimo terceiro é destinado para assalariados e concursados. O cargo de parlamentar é eletivo. O senhor Chico do Uberaba deveria se sentir orgulhoso por ter sido escolhido pela sua comunidade para representá-la.

Delvaloil de França Costa

Salários dos vereadores 2

Não sei se os vereadores Chico do Uberaba e Dirceu Moreira têm conhecimento de que o salário mínimo nesse pais é de R$788. Muitos trabalhadores passam o mês com esse valor. Os R$ 15 mil que cada vereador recebe mensalmente pagaria o salário de quase 20 pessoas que dão duro no dia a dia e muitas vezes saem de madrugada para trabalhar. Os vereadores devem agir para tentar melhorar as vidas dessas pessoas e dos curitibanos em geral e não as deles.

Celso Luiz Cruz

Ajuste fiscal 1

A única opção racional para o país é o Congresso aprovar celeremente o ajuste fiscal, proposto pelo ministro Joaquim Levy. Caso contrário, a economia brasileira afundará ainda mais. Se o PT e parte dos aliados do Planalto não estão colaborando com essa árdua tarefa do ministro Levy, a oposição, sob o comando do PSDB, deveria dar esse aval. É o bem-estar econômico e social no país que está em jogo. Não é correto acreditar que será se opondo radicalmente a essas medidas urgentes que a oposição terá crédito eleitoral para os próximos pleitos. Mesmo porque a sociedade já está carregando o fardo e os prejuízos de uma economia em frangalhos: o desemprego bate à porta do trabalhador, a inflação, de tão alta, corroí seu salário, e os bancos, além dos juros elevados, dificultam o crédito.

Paulo Panossian, São Carlos – SP

Ajuste fiscal 2

Vivemos um período de crise econômica. Isso não é nenhuma novidade. Com a indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, já era esperada certa austeridade ao setor. É preciso arrumar a casa e criar as bases para o país crescer. Mas a gestão do novo ministro tem se especializado apenas em cortes. E o governo federal não detalha planos longevos que recuperem a economia. No fim das contas, quem paga o pato é o contribuinte – sempre.

Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre – RS

Tragédia anunciada 1

Muito bom o artigo “Tragédia anunciada”, do jurista Marcelo Jugend. Ele estuda há muitos anos o fenômeno da violência e, particularmente, as políticas de segurança. Na minha opinião, o processo de democratização – que está em regressão –, não chegou aos quartéis. Todos sabemos do valor, do espirito de sacrifício, da disciplina e dos baixos salários da Polícia Militar. O que está em questão não são os policiais individualmente, mas, sim, as políticas de segurança. É difícil construir a segurança voltada à democracia. Isso requer ciência, consciência e inteligência.

Jaques Brand

Tragédia anunciada 2

O artigo “Tragédia anunciada” abusa da retórica, mas não apresenta nada conclusivo. A questão não é de culto à violência, mas como enfrentá-la em um país onde o suspeito é a vítima; e a população é chamada a pagar pela tese do “crime social”. A PM é apenas o retrato da nossa sociedade.

João Queiroz

Greve dos professores 1

Alguém precisa pagar a conta do estado, mas com certeza não devem ser os professores. O governo do Paraná gasta muito mais do que arrecada. Quando meu orçamento fica desregulado, eu corto gastos e cuido das minhas despesas.

Gisele Bello

Greve dos professores 2

Governo e professores medem forças; os alunos não podem continuar o ano letivo. Eles não conseguem nem ir para escolas particulares, pois muitas não aceitam a transferência. Os alunos sequer têm a nota de um único bimestre. Não frustrem os que vão se formar e não causem desânimo nos demais estudantes. Que os governo do Paraná e os professores em greve não tirem de seus alunos o direito à educação.

Magda Odisseia de Andrade de Lima

Estrangeirismo

É muito inteligente o texto “Transbording”, de Luis Fernando Verissimo (Gazeta, 21/5), sobre o uso abusivo da língua estrangeira no Brasil. Olho para os prédios e condomínios fechados novos e é difícil achar um com nome brasileiro. Deveria ser lei e obrigatório ter o descritivo de um apartamento odo em português. Living é sala de visita; pool é piscina; e espaço kids é espaço para crianças. Fui visitar um prédio novo e conheci a área de lazer. O parquinho estava cheio de brinquedos para as crianças subirem e pularem. Mas tinha o piso em concreto. Isso jamais aconteceria em outro país. Vamos caprichar no que importa, que é a segurança das nossas crianças, e não tentar esnobar usando americanismos.

Miriam Machado
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