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A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (Gazeta, 30/12), sugere que o governo do Paraná pague em dia os fornecedores, logo ela que faz parte de um governo que não cumpre o dever de casa. As obras do Ministério dos Transportes estão paradas por falta de pagamento às empreiteiras; o repasse de recursos do Ministério da Saúde está em atraso. Ela também fala que o estado tem de rever a política tributária, mas o governo não corrigiu direito a tabela do IR. É uma vergonha a situação pré-falimentar das finanças do Brasil.

Carlos Rogério Rocha

Discurso de Dilma

Depois da mensagem de fim de ano em cadeia de rádio e televisão da presidente Dilma, não tenho dúvida de que fui vítima de marcianos e estou em outro planeta. O Brasil do qual ela falou não é o lugar em que estou vivendo. Onde eu estou há problemas de sobra, a educação vai mal, a segurança nem se fala. Mas onde ela governa as coisas vão de vento em popa. Eu quero voltar para o paraíso relatado na mensagem de fim de ano de Dilma!

Jeovah Ferreira, Taquari – DF

Ditadura 1

Os militares autores do golpe de 1964 foram induzidos pela extrema-direita, que temia os resultados das reformas de base propostas por Jango. O argumento de pretensa comunização foi o artifício psicológico para a atração da simpatia popular. Se, antes do anúncio das reformas – agrária, tributária, bancária, as mais temidas pelo "establishment" –, Jango tivesse se antecipado à gestão Itamar-FHC e criado bolsas, teria um exército desarmado ao seu lado. Desarmado, mas numeroso o suficiente para desestimular os generais golpistas.

Parreiras Rodrigues

Ditadura 2

Dizem que existiu uma ditadura militar no Brasil. Se isso fosse verdade, como Paulo Pimentel e José Richa foram eleitos governadores do Paraná durante a vigência do regime? Jango só foi presidente porque Jânio Quadros renunciou. Essa é que é a verdade.

Marcelo Cioti, Atibaia – SP

Educação

O editorial "A lição que veio do frio" (Gazeta, 2/1) representa uma positiva mensagem de ano novo, uma mensagem que a sociedade deveria assumir como missão. Nota-se a necessidade de uma reciclagem no magistério para que a criticidade dos alunos fique no topo da pirâmide e a formação cidadã seja consequência. O "culto ao despreparo" ainda corrói a educação brasileira.

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

IOF

Não bastasse a imensa carga de impostos que pagamos anualmente, o governo nos brinda com uma elevação absurda no IOF para compras e saques no exterior (Gazeta, 31/12). E não é pouco. Ruim para turistas que querem sair do Brasil, mas pior ainda para quem está estudando no exterior. Esse é mais um desestímulo a quem busca melhor formação no exterior.

Fred Branco

Veículos

Parabenizo Carlos Ramalhete por seu texto "A multiplicação das fubequinhas" (Gazeta, 2/1), exceto pelo trecho em que cita a "obrigatoriedade de acessórios ditos de ‘segurança’ – bastante duvidosa", referindo-se naturalmente ao airbag e ao ABS, e fazendo uma defesa da veterana Kombi. Pode-se alegar que haverá um aumento no valor final dos veículos em torno de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil, mas o ganho social é incalculável. Item de segurança jamais deveria ser considerado opcional, pois uma vida não tem preço.

Roberto Belotti

Jardim Botânico

No feriado, muitos cidadãos e turistas aproveitaram o bom tempo para curtir os parques da cidade. Os incautos, centenas, que foram ao Jardim Botânico encontraram um ponto turístico sem Guarda Municipal, sem agentes de trânsito, sem loja de lembranças, sem lanchonete e sem banheiros. Para que, então, deixar a Linha Turismo funcionando e oferecer um serviço desses? Na Copa vai ser assim também?

David de Carvalho

Rodoferroviária

Recebi alguns familiares em Curitiba e fui surpreendido com a seguinte pergunta: "Por que vocês separam as famílias na Rodoviária? A gente tem de mandar beijos e abraços pelas portas de vidro". Respondi, meio sem graça, que nossos engenheiros da Urbs planejaram isso. Agora penso que nossos doutores em construção não gostam e não querem ver as famílias juntas. Deixem as crianças perto de seus avós e famílias reunidas, peguem as catracas e coloquem em outro lugar.

Sérgio Soares

Chuvas

Milhares de pessoas perdem tudo quando chega o fim do ano por causa da enorme quantidade de chuva ou da estiagem no Nordeste. O mais bizarro é que todos os rios brasileiros estão assoreados, recebem todo tipo de dejetos, poluição industrial, esgoto sem tratamento, e não são efetuadas as dragagens que poderiam evitar as tragédias. Nossa presidente acompanha de helicóptero, vestida com colete salva-vidas, olhando da janela, enquanto o povo sofre.

José Pedro Naisser, ecologista

Ano novo 1

O ano novo não existe se você não se renovar e não tiver esperança no futuro. A vida não é feita de anos, mas de momentos. Quem não vive com intensidade apenas fica esperando o ano se acabar. Um ano novo se constrói a cada momento vivido.

Manoel José Rodrigues, Alvorada do Sul – PR

Ano novo 2

Apesar dos problemas com a saúde, iluminação e sinalização na cidade, a prefeitura de Antonina realizou uma festa piloto bacana na Ponta da Pita no dia 31. Antoninenses e turistas se divertiram com imagens de esportes radicais, fogos e música. Foi uma boa iniciativa!

Luiz Fabiano Alves Rosa, Antonina – PR

Trânsito

Com a evasão de veículos nas festas de fim de ano, os motoristas, além de andarem com veículos com escapamento aberto, ficam com o som lá nas alturas, sem se importar com o local onde estão ou com o horário. Para mim, isso é coisa de gente frustrada, que tem de se fazer notar incomodando e deixando os outros doentes.

Estela Galeazzi

Futebol 1

Temos objetivos ou não para o nosso Atlético em 2014? Se for verdade a questão da cláusula contratual com o Vitória (Gazeta, 1/1), significa que na ocasião do contrato tínhamos três cenários distintos e alternativos: ou o Vitória apostou alto, ou o Atlético menosprezou o potencial do Leo ou o departamento jurídico do CAP falhou em fazer um contrato dessa forma. Infelizmente, o caso serve de aprendizado, mais uma vez.

Celson Corso

Futebol 2

Sobre a opinião do leitor Sérgio Huy de Macedo (Gazeta, 2/1), o futebol brasileiro não pode e nem deve ser só de um estado. Mas não temos culpa de no Paraná o futebol ser ridículo, com todo respeito aos grandes clubes paranaenses. Campeonatos estaduais ridículos – em que um clube escala seus reservas e chega em segundo lugar, pois não há adversários de qualidade –, rendas irrisórias, futebol pouco competitivo e politicagem ao extremo são a tônica do futebol do Paraná. Antes de criticar o futebol do Rio de Janeiro, o leitor deveria ver a vergonha que é a Copa do Mundo aqui em Curitiba, onde os jogos programados, ridículos por sinal, com exceção da Espanha, nem sequer cobrem as despesas que tiveram para construir com dinheiro público um estádio particular.

Luiz Fernando Pereira Simões

Mensalão

José Dirceu continua dizendo que sua condenação foi injusta. Ora, 11 pessoas analisaram um processo de milhares de folhas e concluíram pela sua condenação. Ele diz ainda que sua atuação na vida foi perseguir um sonho. Bom, então esse sonho se denominava corrupção, conforme apurado pelos juízes que examinaram e ponderaram sobre os fatos de que ele participou e que constam do processo judicial.

Pedro Luís de Campos Vergueiro, São Paulo – PR

Renan Calheiros 1

Mesmo o servidor de cafezinho do Senado sabe ser errado levar para casa as xícaras e colherinhas, ferramentas do seu trabalho e patrimônio da Casa. O presidente Renan Calheiros deve saber mais ainda qual é o certo e o errado. Ele fez o errado com plena consciência do erro.

João Vitorino Jorge Filho

Renan Calheiros 2

Com certeza Renan Calheiros deveria ser punido por abuso de poder, uso indevido da máquina administrativa, com seus gastos pessoais sendo pagos pelo povo. Aliás, se ele tivesse vergonha na cara, sairia definitivamente da política, pois seu passado também não é dos melhores.

Airton Kraismann

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