Copa 1

• 0

Parabéns ao nosso prefeito, considerado o melhor do Brasil. Agora, com a escolha de Curitiba para a Copa, ele poderá provar que esta é uma boa cidade, mostrando nossos pontos turísticos, a limpeza e o transporte bem-organizado. Nós, taxistas, agradecemos por mais esta oportunidade para provar que a nossa categoria é a melhor do Brasil.

Jean-Carlo Diego Vieira, taxista

Copa 2

Curitiba foi escolhida como cidade-sede para a Copa de 2014. Foi dado o pontapé inicial para o desperdício de dinheiro público e para a corrupção, como aconteceu no Panamericano do Rio de Janeiro, com o superfaturamento de todas as obras em bilhões de reais e nenhum benefício estrutural consistente para a cidade. Lamento profundamente.

Roberto Cândido de Barros

Cadeias lotadas

Com relação à matéria "Presos ao deus-dará" (Gazeta, 1º/6), acho absurdo que o governo estadual deixe a situação da superlotação seguir adiante. Vergonhosamente, o Paraná está entre os poucos estados do país que descumprem a Constituição por não ter uma Defensoria Pública do Estado em pleno funcionamento. É um erro pensar que todos os que estão encarcerados merecem estar lá. Muitos não tiveram direito a advogado para provar sua inocência ou alertar para a indevida aplicação da pena. Parodaxalmente, é do lado de fora da cadeia que estão aqueles que cometem crimes de maior impacto para a sociedade (desvio de dinheiro público, superfaturamento de ambulâncias etc.). Chega de improvisos. Precisamos da Defensoria para garantir que a Justiça não peque por falta nem por excesso de rigor.

Helena M. Lucena, assistente social

Tezza

A atitude do governo catarinense contra os livros de Cristovão Tezza (Gazeta, 30/5) é compatível com a da inquisição e só demonstra que compraram o livro sem ler. Se a moda pega, logo estarão recolhendo das estantes obras de Dalton Trevisan, Vladimir Nabokov... Imaginem só se descobrirem o Paulo Leminski e suas expressões da oralidade, consideradas por alguns educadores e acadêmicos como "baixas". O que impede um adolescente de compreender uma cena erótica? Por que distribuem camisinhas nas escolas e fazem campanhas de prevenção sexual voltadas para adolescentes? Um rapazinho catarinense de 16 anos poderá votar, mas não poderá ler Tezza (diga-se de passagem, uma leitura de-li-ci-o-sa). Tudo isso só aumenta a fama e a moral de Tezza. Apenas uma mensagem ao governo catarinense: os jovens leitores curitibanos aceitam os livros de bom coração, em ótimo ou péssimo estado.

Rafael Walter

Fichas-sujas 1

Acho ridículo os políticos fichas-sujas não serem barrados (Gazeta, 1º/6) pois a possibilidade de um Fernando Collor de Mello se reeleger, mesmo que após 30 anos, soa absurda. Se existe tanto preconceito em contratarem ex-presidiários, por que não haver um preconceito "sadio" contra o voto em ex-corruptos?

Lucas Augusto C. Almeida

Fichas-sujas 2

Os fichas-sujas só poderiam retornar depois de julgados e condenados em última estância, pois só assim os justos e corretos sobreviveriam na política e teríamos um país mais sério.

Orlando B. Machado

Fichas-sujas 3

Os políticos com ficha suja têm de ser barrados sim. A candidatura de qualquer cidadão que tenha problemas, ou mesmo suspeitas, com a Justiça não devem ser aceitas pela Justiça Eleitoral.

Laura Vasconcellos

Fichas-sujas 4

Sou a favor de que se cumpra, pelos partidos, a norma de não deixar os fichas-sujas se candidatarem, até por que todos os partidos têm de ter uma comissão de ética, como determinam os estatutos. Infelizmente, tais comissões nunca são consultadas quanto às referências dos filiados. Se os partidos assim procedessem, acredito que não só muitos deixariam de ser candidatos, como também muitos eleitos teriam seus direitos políticos suspensos.

Carlos Fonseca

Nostalgia 1

Quem conhece Cid Destefani, o inigualável colecionador e retratista das épocas, entende muito bem porque ele aparenta, para muitos, estar sempre "de mal com a vida". Ele é o retrato fiel de seu próprio e "temperamental" retrato cotidiano. Um retrato descrito, magnífica e merecidamente pelo talento, igualmente vocacional, do professor e jornalista paranaense José Carlos Fernandes (Gazeta, 31/5). Mais que um reconhecimento, é uma justa homenagem do jornal à sua "cria", descoberta pelo saudoso e querido Francisco Cunha Pereira Filho. Um preito que também homenageia os leitores do Cid, profissional que tem preservado como poucos, através da imagem e do verso, a memória paranaense. Cid, parabéns pelos seus lutados e dignificantes 20 anos de "Nostalgia"!

Luiz Renato Ribas, empresário

Nostalgia 2

Sou fã incondicional da coluna Nostalgia, de Cid Destefani. Aos domingos, quando recebo a Gazeta do Povo, a primeira coisa que eu faço é procurar pela coluna.

Adair José Dias

Carli Filho

Acompanho o caso Carli Filho pela imprensa desde o dia em que ocorreu o acidente. Porém quando foram divulgados alguns trechos da carta de renúncia do deputado (Gazeta, 30/5), algumas colocações chamaram minha atenção. Primeiro, quando ele diz que foi eleito pela vontade do povo paranaense. Eu e minha família somos eleitores paranaenses e ninguém votou nele. Segundo ponto que destaco: quando o deputado diz que ele se envolveu no acidente. De acordo com as evidências que aí estão, este não seria o termo mais apropriado. Mais correto seria ele dizer que provocou o acidente. Terceiro: Carli Filho afirma que faleceram dois jovens como ele. Concordo: os rapazes eram jovens como ele. Mas em idade, não em responsabilidade. A grande maioria dos jovens deste país trabalha o dia todo para dar continuidade aos estudos à noite e usa os automóveis com responsabilidade, como meio de locomoção e não como arma. Estamos em uma cidade de gente instruída e politizada. Precisamos ter muita atenção com o uso das palavras.

Maria Elaine Paganini, Curitiba – PR

Polícia Militar

É bom ver a imprensa reconher o mérito dos serviços prestados pela Polícia Militar (Gazeta, 31/5). É esssencial que a corporação mantenha-se baseada em rígidos príncipios morais e éticos, punindo com rigor os infratores dentro e fora de casa. Sempre acreditei na instituição e desejo que ela continue desempenhando seu papel com retidão e integridade.

Aramis Chain

Multas 1

Hilário ver pessoas justificarem as diversas notificações recebidas pela existência de uma suposta "indústria de multas" em Curitiba. Moro na cidade há cinco anos e nunca recebi multa alguma. Coincidência ou não, sinalizo sempre, não excedo os limites de velocidade, nem bebo. Também não atendo p celular ao volante nem costumo costurar no trânsito. Acho que tudo isso ajuda muito.

Cristina Schuster

Multas 2

Um verdadeiro absurdo a cara-de-pau dos parlamentares. Para fugir da punição colocaram a culpa nos assessores, nos motoristas, nos parentes etc. Assumir a responsabilidade por terceiros não é crime de falsidade ideológica? Se as justificativas estiverem corretas, os deputados estão acobertando condutores que deveriam estar afastados das ruas para o curso de reciclagem. Isso também não é falta de decoro?

César Busch

Rodas travadas

Sobre a matéria "Carros têm as rodas travadas na PUC" (Gazeta, 30/5), eu até concordo com a punição aplicada a quem estaciona irregularmente em canteiros e rotatórias. Afinal, depois dela, a circulação está bem melhor. No entanto, eu só gostaria de saber por que a mesma atitude não é tomada com os professores que dispõem de um estacionamento exclusivo, sempre com vagas sobrando, e assim mesmo estacionam irregularmente.

Wilton Ricardo

Condomínios

Os senhores feudais viviam em cidades cercadas de muros para sua segurança. Os condomínios fechados (Viver Bem, 31/5) não são prejudiciais à cidade, eles são prejudiciais aos seus moradores, que imaginam haver uma "selva" além dos muros. Embora vivamos em tempos inseguros e violentos, podemos buscar outras soluções que não a de construírmos os "presídios" para morar. O melhor é acharmos meios de mitigar o caos para que sejamos mais livres e abertos para as novas possibilidades de boa convivência.

Yayá P. Portugal

* * * * * * * *

Entre em contato

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129. E-mail: leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.