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Muito importante o tema abordado na reportagem "10 ideias para combater a corrupção" (Gazeta, 8/3). Isso poderia ser prioridade nas pautas dos grandes jornais brasileiros, pois apenas noticiar centenas de fatos de desvios vultosos não é o suficiente. A meta da transparência, da fiscalização promovida pela sociedade civil, será o grande avanço democrático do povo brasileiro. O dinheiro público não pertence aos eleitos democraticamente e nem aos seus partidos políticos. É de todos.

Mozart Heitor França, por e-mail

Corrupção 2

É preciso que os governantes acreditem nas pessoas sérias e honestas que têm vontade de eliminar a corrupção deste país, pois quando uma pessoa séria quer trabalhar e acabar com a corrupção é perseguida pelos corruptos entranhados no poder. O povo tem de pressionar mais, nas esferas municipal, estadual e federal. Também é necessário que o brasileiro crie vergonha na cara e pare de ser corruptor.

Divonzir Daniel Cordeiro, por e-mail

Corrupção 3

Depois das declarações bombásticas a uma revista a respeito das negociatas que ocorrem nos meandros dos partidos que compõem a base governista, o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos conseguiu motivar alguns outros (poucos, é verdade) políticos da esfera federal. Ficamos satisfeitos em constatar que um deles é o deputado federal Gustavo Fruet, que já integra um pequeno grupo de parlamentares dispostos a sanear o Congresso.

Hélio Azevedo de Castro, por e-mail

Tezza 1

Sou diretora de uma autoescola e li a crônica de Cristovão Tezza sobre sua maratona incansável em busca da carteira de habilitação renovada (Gazeta, 10/3). Como dependo diretamente do Detran, concordo com boa parte das críticas, principalmente quanto à lentidão e à burocracia. Mas me senti ofendida ao ler o seguinte trecho: "...uma máquina burocrática impecável para um exame estúpido, cujo único objetivo, parece, é dar dinheiro às autoescolas, na clássica formulação do Estado brasileiro: crie dificuldades e venda facilidades...". No Código de Trânsito Brasileiro, de 1997, está prevista a realização de cursos de direção defensiva e primeiros socorros (artigo 150). O objetivo é corrigir a deficiência do próprio sistema, que não foi capaz de dar a correta instrução aos condutores habilitados antes de 1998. No centro de formação de condutores em que trabalho, fazemos o curso para todos. Sem exceção; sem o tradicional "jeitinho brasileiro" de pagar e não fazer. Garanto que os motoristas saem daqui muito mais instruídos que a maioria dos autodidatas, que se submetem à prova sem curso. Presto um serviço digno à sociedade e não estou preparada para comentários maldosos.

Fabiane Amorim, São José dos Pinhais – PR

Tezza 2

Perfeitos os artigos de Cristovão Tezza sobre o atendimento do Detran (Gazeta, 3/3 e 10/2). Eles retratam bem a humilhação do cidadão comum pelo Estado, como que empurrando: "Vá para corrupção, é mais fácil". E o "serviço" do Detran é considerado um dos melhores. Tem coisa muito pior.

Vanildo Santana, Curitiba – PR

Detran

Discordo totalmente do leitor que criticou a Gazeta do Povo (8/3) pelas matérias sobre a demora e filas no Detran. Alegando ter demorado não mais de dez minutos, o leitor enfrentou uma situação totalmente diferente da grande maioria, provavelmente por ter realizado o curso de direção defensiva e primeiros socorros no centro de formação de condutores. Minha esposa, que é médica, depois de chegar às 7h30 no Detran e passar a manhã toda de fila em fila, só conseguiu agendar a prova de primeiros socorros e direção defensiva para 45 dias depois. Aliás, por que será que médico também precisa fazer uma prova de primeiros socorros?

Luiz Augusto Pelisson, professor universitário, por e-mail

Pedágio 1

A respeito da matéria sobre o cerco do pedágio (9/3), gostaria de lembrar à Gazeta do Povo do pedágio da BR-476 que liga a Lapa a Curitiba. Esse pedágio foi esquecido e é um dos mais absurdos que existe, pois custa R$ 7,50 por eixo para rodar uns 50 quilômetros em uma rodovia sem via dupla, com fortes curvas e trepidação constante no pavimento.

Anderson Dembiski, por e-mail

Pedágio 2

Com as taxas cobradas do usuário para transitar nas rodovias pedagiadas do Paraná, nos indignamos e imaginamos se temos representantes diretos do povo para debater a questão nas casas de leis. Estamos diante de abusos maquiavélicos.

Geraldo Pelacani, por e-mail

Dois pesos

O deputado Nelson Justus (DEM), presidente da Assembleia Legislativa, afirma que o STF errou no afastamento de Maurício Requião do Tribunal de Contas (Gazeta, 10/3), mas em nenhum momento comenta sobre a Súmula Vinculante 13, que proíbe o nepotismo em órgãos públicos.

José França, farmacêutico, por e-mail

Salário mínimo

O artigo "No mínimo, o cúmulo da irresponsabilidade", escrito por Cláudio Slaviero (Gazeta, 10/3) usa de clareza e objetividade para falar sobre o aumento do salário mínimo regional. Parabenizo o deputado Valdir Rossoni pela coragem de querer barrar esse absurdo, que se aprovado agravará ainda mais a nossa economia.

Sandra Probst Bogus, por e-mail

Embraer

Julgo no mínimo tendencioso o editorial sobre a Embraer (Gazeta, 8/3). a impressão é de que foi escrito por um dirigente da empresa, pois deixa claro que espera que a participação do governo se resuma a favorecer o mercado, sendo que a principal beneficiada seria a Embraer. O mínimo que se espera da empresa é responsabilidade social e o não interesse em participar dos benefícios concedidos pelo governo. Não podemos ser coniventes com administrações incompetentes ou passar a mão na cabeça de empresas que lançam mão de ferramentas cujo impacto social é devastador aos primeiros sinais da redução de seus lucros, que continuam grandiosos.

Richard Romanielo, por e-mail

Terreno

A transferência da União para o estado do Paraná da área situada nos bairros Cabral/Ahú deveria ser precedida de um rigoroso estudo jurídico sobre a verdadeira posse do terreno. A reportagem da Gazeta do Povo de 9/3 mostrou que a área é imensa e que abrange muitas residências. Qualquer leigo sabe que comprar um imóvel com pessoas morando é um problema de difícil solução. No caso concreto, a situação equivale à compra de uma pequena cidade atrelada à certeza de um novo processo judicial envolvendo Estado, União e moradores. Os processos já existentes serão reunidos aos que virão e daqui a muitos e muitos anos teremos uma decisão judicial em que o contribuinte certamente irá pagar a conta.

Paulo Abrahão, advogado, por e-mail

Lixo 1

O editorial "Seu lixo, por obséquio" (Gazeta, 10/3) retrata a situação crítica e emergencial da destinação final de resíduos sólidos na região metropolitana de Curitiba. À parte outras questões relacionadas à gestão dos resíduos, critica-se o fato de que nossa capital é a única dentre as grandes do Brasil que importa resíduos de toda a RMC para dentro de seu território. As outras fazem exatamente o contrário, ou seja, exportam seus resíduos para aterros em municípios vizinhos ou, quando dispõem de aterros próprios, não recebem resíduos de fora, de qualquer fonte geradora. Enquanto isto, das 2.500 toneladas/dia recebidas na Caximba pelo menos 1.000 são provenientes de outros municípios. Os municípios mais aptos a receber o aterro estão criando leis vedando a importação de resíduos, como Araucária e Campo Largo. O anacrônico modelo concentrador (agregador de interesses) de Curitiba deve ser imediatamente revisto, com a interrupção imediata da entrada de resíduos de indústrias (mesmo os não perigosos), de grandes geradores (inclusive os da capital) e os domiciliares de outros municípios.

Fernando Salino Cortes, engenheiro sanitarista e ambiental, por e-mail

Lixo 2

É mais uma vergonha para nós brasileiros assistir à falta de planejamento no que tange a aterros sanitários e sistema de recolhimento de lixo, principalmente em nossa cidade. Nós, brasileiros, precisamos nos indignar com as coisas e encontrar meios de protestar. A questão do lixo é um dos temas de maior importância para a saúde pública e para o meio ambiente. Deveríamos ter verdadeiras fábricas de processamento de lixo para transformar tudo em riqueza. Mas lixo não dá votos.

Remi João Zarth, por e-mail

Retificação

Diferentemente do que foi publicado na capa da edição de 10/03, os contratos com prefeitura renderam R$ 6,3 milhões à contrutora Iguatemi.

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