Cota de compras

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É lamentável que o governo federal tome a decisão de reduzir a isenção de impostos em gastos no exterior por via terrestre. Isso não só prejudicará comerciantes brasileiros como também os paraguaios (Gazeta, 25/6). É mais uma medida do governo Dilma e sua equipe econômica na tentativa de arrecadar impostos. Agora é a hora de a população cobrar do governo uma redução nos impostos de produtos importados. Já que não será possível ir até o Paraguai, por exemplo, teremos de fazer as compras no Brasil.

Seguro-desemprego

Foi justa a medida adotada pelo governo federal. Muitos trabalhadores brasileiros não conseguem ficar em um emprego por mais de um ano e, após a saída da empresa, usam o seguro-desemprego, ficam em casa os quatro meses e depois arrumam outro trabalho. Essa história se repete várias vezes. Com essa nova medida, o trabalhador tende a ficar registrado por mais tempo e não haverá tanta troca de empregos, como existe hoje.

Sexta aula 1

Acrescentar a sexta aula para os alunos das escolas públicas é o modo mais eficiente de não prejudicar mais ainda aqueles que, por meio dos vestibulares ou pelo Enem, ingressarão no Ensino Superior em 2016. O calendário estendido até fevereiro do próximo ano conflita diretamente com a data de início das aulas da maioria das universidades. Ainda assim, é importante realçar que a escolha talvez esteja mais pautada num fator político do que no próprio bem dos alunos. As aulas aos sábados implicam em um gasto extra de gasolina, motoristas e até merenda para os estudantes.

Sexta aula 2

Ao meu ver, a sexta aula é a mais eficiente a curto prazo. Mas não concordo com a medida em relação ao aproveitamento escolar. Entrar mais cedo e sair mais tarde vai cansar o aluno a longo prazo e, consequentemente, diminuirá o seu rendimento.

Sexta aula 3

Diante da decisão tomada pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), percebe-se que vai ocorrer um grande impasse entre as várias escolas no Paraná. Algumas já estão repondo as aulas de acordo com suas condições. Se pensarmos nos alunos que vão prestar o vestibular, a opção da sexta aula talvez seja a mais eficiente, já que alguns desses alunos trabalham aos sábados e necessitam de transporte escolar – o que nem todas as escolas podem fornecer. Cabe agora a cada colégio pensar na melhor solução e que ela não venha a prejudicar os servidores e alunos.

Vagas para cadeirantes 1

O uso irregular das vagas destinadas aos cadeirantes tem se tornado cada vez mais frequente e é uma grande falta de respeito. O argumento mais utilizado pelos infratores é de que “foi rapidinho”. Mas não deixa de ser uma infração. Pode acontecer de naquele momento aparecer um cadeirante e ele realmente precisa usar a vaga. E se o espaço que lhe é de direito estivesse ocupado por outro carro? Deve haver mais consciência dos motoristas. Eles não podem parar em vagas que são reservadas, sejam elas para cadeirantes ou para idosos.

Vagas para cadeirantes 2

A atitude de estacionar em lugar que não é próprio para o condutor é lamentável. Se vê que o respeito tem sido pouco praticado. A prática do grupo de tentar conscientizar os cidadãos faz nascer uma ponta de esperança, uma sensação de que nem todos são iguais e que podemos tentar mudar algumas atitudes. O respeito, porém, é para todos. O motorista tem o direito de não gostar dos adesivos que foram colocados em seu carro.

Partido dos Trabalhadores 1

A coluna do Veríssimo” (Gazeta, 25/6) fala de ódio ao PT. Mas não existe ódio contra o PT. Existe, sim, o antipetismo, que nasceu e vem crescendo à medida que mais e mais escândalos de corrupção são descobertos. Nasceu pela decepção de todos com um partido que se dizia ético, mas se mostrou demagogo quando chegou ao poder. O Brasil hoje é um país que não anda por excesso de funcionários públicos, os quais, em sua maioria, são apadrinhados políticos, que quase não produzem e que custam caro. Muitos estão envolvidos em desvios de dinheiro e acarretam à sociedade essa carga de impostos insuportável. Essa é a verdadeira causa do antipetismo.

Partido dos Trabalhadores 2

Veríssimo faz uma defesa de Jô Soares face à reação do antipetismo, composto por setores conservadores da sociedade brasileira. Denuncia a deterioração do debate político no Brasil por causa do antipetismo que ultrapassa a razão. Esse ódio ao PT existe e existiria independente se fosse após 12 anos de governo numa Suécia tropical. O antipetismo e o ódio ao PT antecedem o partido. O PT pode cometer erros, mas distribuiu renda e tirou milhões da miséria; e isso entra como crédito na contabilidade moral de qualquer governo. Mas esse argumento é inútil, pois são exatamente essas conquistas que revoltam os antipetistas.