Cotas

• 0

O sistema de cotas racial, social ou de qualquer natureza é a prova cabal da falta de inteligência dos nossos políticos, pois isso só serve para exacerbar a discriminação. O que precisamos é melhorar a qualidade do ensino básico para que todos tenham as mesmas oportunidades, e o mais importante: saibam conviver com as diferenças sem que haja necessidade de faixas, cotas ou vagas para cada tipo de diversidade.

Hélio Takefumi Mori, engenheiro civil

Mensalão

Equivocada a avaliação dada ao ministro do STF Joaquim Barbosa pela coluna Notas Políticas (Gazeta 18/8). Em baixa está o ministro Ricardo Lewandowski, com suas manifestações no julgamento dos envolvidos no mensalão. Mesmo com o grito de protesto de juristas quanto à forma de se expressar do ministro Joaquim Barbosa, devemos apoiá-lo, porque, com a autoridade de seu cargo e sem papas na língua, ele tem a coragem de apontar os erros de comportamento de algumas autoridades do Judiciário.

João Candido de Oliveira Neto

Comissão da Verdade 1

Parabéns a Domingos Pellegrini (Gazeta, 17/8) por emprestar sua voz para dizer alguma verdade sobre a Comissão da Verdade. Não é possível entender como nobre um trabalho que tem o olhar intencionalmente míope e cuja missão é resgatar do limbo "agentes" que, não comprometidos com os anseios da população brasileira, pretendiam instaurar no Brasil uma ditadura do proletariado, aos moldes cubanos, chineses e da antiga União Soviética, dando-lhes agora ares de heróis e de vítimas.

Luiz Fernando Mazzarotto

Comissão da Verdade 2

Integro uma comissão de direitos humanos e lutamos para que as vítimas dos crimes dos militantes de esquerda também sejam indenizadas, como o caso do mateiro e adolescente João Pereira e do estudante Orlando Lovechio Filho. Infelizmente, ninguém quer que a verdade inteira seja mencionada.

Claudio Marques Rolin e Silva

Porto de Paranaguá

A coluna de Celso Nascimento (Gazeta, 15/8) trouxe informações sobre a elevação dos custos do Porto de Paranaguá em função de dívida trabalhista do Órgão Gestor da Mão de Obra Portuária. É chocante ver episódios dessa natureza – que oneram as áreas produtivas do país – ainda ocorrendo num momento em que grande parte da população tem consciência da necessidade de reduzir o custo Brasil. Sugiro que o jornal aborde o assunto novamente.

Marcos A. P. Lefevre

Detran-PR

Sobre a carta do leitor José Brilhante da Costa (Gazeta, 18/8), o Detran-PR iniciou em outubro do ano passado o credenciamento de instituições financeiras interessadas em recolher guias de pagamento, taxas e multas de trânsito. A abertura da arrecadação faz parte do projeto de realinhamento e modernização do departamento. Atualmente, dois bancos estão em fase de término de desenvolvimento de sistema para arrecadação. A expectativa é de que nos próximos 60 dias os usuários tenham novas opções de pagamento. Lembramos que a decisão de centralização dos pagamentos no Banco do Brasil partiu do governo anterior.

Marcos Traad, diretor-geral do Detran-PR

Copa do Mundo

O que me assusta é a submissão das nossas autoridades à ditadura da Fifa quando esta impõe medidas a serem tomadas por nossos governantes, numa verdadeira intromissão à soberania nacional. Só porque eles vêm a Curitiba para inspeção das obras da Arena do Atlético (Gazeta, 19/8), exigem proibição de estacionamento em determinados horários em algumas ruas da capital. Será que não está na hora de mandá-los procurar o caminhão de onde caíram?

Honorino Luiz Colla

Papo Universitário

Gostaria de parabenizar a Gazeta do Povo pela excelente organização e condução dos trabalhos da edição do Papo Universitário sobre a onda de protestos populares. Agrada-me o fato de o jornal promover um círculo de debates, auxiliando sobremaneira os jovens a desenvolverem sua educação política, sobretudo nos tempos de hoje, em que a política no Brasil parece perder todo o sentido.

Jorge Henrique Colluço

Orquestra Sinfônica do Paraná

Desde 2012 a Orquestra Sinfônica do Paraná tem se nivelado por cima, com solistas sensacionais, a exemplo de James Ehnes, no último domingo. Mas é decadente o comportamento do público. Bebês de colo e crianças pequenas chorando, correndo e gritando; atrasadinhos, em pleno concerto e no escuro, buscando lugar na primeira fila, e o pior: muitos chatos que, quando ficam resfriados, em vez de ir ao médico, vão ao teatro.

Aloísio Leoni Schmid, professor da UFPR

Futebol

Realmente foi, no mínimo, muito discutível o pênalti contra os coxas, como comenta o articulista Luiz Augusto Xavier (Gazeta, 19/8). O que não consigo entender é por que, quando os lances duvidosos os beneficiam, não há essa gritaria toda. Só contra o Londrina foram os pênaltis e o tal escanteio em que a bola não saiu. Contra o Atlético, foram tantos que perdi a conta. Enquanto nossos dirigentes tiverem essa mentalidade tacanha, nunca conseguiremos enfrentar os "grandes"...

José Luiz Bertoli Neto

Corridas

Gostaria de sugerir a implantação de uma agenda de corridas rústicas do estado. Tenho participado de várias delas e acredito que o esporte está bem aquecido na capital, mas poderia ficar mais ainda com o incentivo dos meios de comunicação. Sugiro um espaço especial em um dia da semana, bem como maior cobertura desses eventos esportivos que vêm ganhando mais adeptos a cada dia.

Denilson Bonifácio

Barulho

A respeito da nota do leitor Carlos Chyla Neto sobre o barulho dos helicópteros (Gazeta, 18/8), acrescento que no Bacacheri também não temos sossego em nenhum dos sete dias da semana, incluindo feriados. O barulhaço começa às 7 da manhã e não tem hora para acabar. Perdemos o direito ao sossego, com a complacência de nossas autoridades desconectadas do bem comum.

Marciano Juliano Rubel

Pedágio

Com relação aos pedágios, a forma mais correta de ação do Executivo seria deixar expirar os contratos vigentes, fiscalizando com todo o rigor e cobrando o que efetivamente encontra-se nesses documentos "ocultos". Já está comprovado que ninguém obteve êxito em modificá-los; portanto, são lei até o fim de sua validade.

Mauro Fregonese

Corrupção

Parabéns ao Gaeco pelo trabalho apresentado contra delegados de polícia envolvidos com o crime de roubo de automóveis e venda de peças. Tais policiais devem ser demitidos pelo bem do serviço público. Somente o envolvimento dessas autoridades é que justificaria a escancarada e intensa ação dos assaltantes que, além de se apossarem dos veículos, também assassinaram sem piedade muitos de seus proprietários.

João Rubens Jacyszen

Crime sem Castigo

Parabenizo a Gazeta do Povo pelo excelente trabalho da série Crime sem Castigo. Concordo que a absurda deficiência nos processos investigativos e a precariedade do nosso sistema carcerário sejam os grandes responsáveis pelo nível de criminalidade a que chegamos; mas, além disso, há o aparente esquecimento das responsabilidades e do papel da polícia na sociedade.

Rosilene Baggio

Proerd

A respeito da avaliação do sociólogo Pedro Bodê em relação ao Proerd, de que os educadores é que devem ocupar a função que está sendo exercida pelos policiais militares (Gazeta, 19/8), por que a UFPR não cria um programa semelhante e o coloca em prática? Opinar é fácil, queremos ver ações.

Márcio Mesquita

Protestos

Chego a pensar que poucos parlamentares estão se importando com o grito das ruas. Os políticos e as autoridades parecem incapazes de respostas rápidas. Com relação ao orçamento impositivo, trata-se de uma vergonha, uma moeda de troca. Enviei e-mails a todos os deputados federais do Paraná e a todos os senadores sobre o assunto, mas nenhum parlamentar respondeu.

Carlos Cotta

Vergonha

Não sabia que médico era commodity. Agora já falam em importar engenheiros. O governo está literalmente perdido, ou então está de gozação com o povo. Já que tudo é resolvido nas raias do absurdo, vou dar uma sugestão que certamente melhoraria o astral: que tal importar vergonha na cara, desonerá-la e dá-la a nossos políticos e governantes?

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro – PR

Obituário

Agradeço à Gazeta do Povo por trazer até para nós um exemplo de vida e inspiração como o de Francisco Garcia da Luz (Gazeta, 18/8). Percebi que com pequenos gestos, como ouvir ou dedicar uma simples oração, posso fazer mais pelos meus colegas de trabalho ou vizinhos que estejam vivenciando momentos difíceis.

Giovani Fronza

* * * * *

As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.