CPI

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O Brasil já não agüenta mais abrir os jornais, assistir à televisão e todos os dias se deparar com mais uma CPI aberta, o que percebemos é que, na falta de projetos ou idéias, é mais fácil se esconder atrás de uma CPI, pois se continua em foco na mídia. O que o Brasil quer são projetos que auxiliem o dia-a-dia do brasileiro, o que queremos são projetos de educação, saúde, moradia e segurança, mas parece que o que queremos não é exatamente o que os políticos de oposição ao Lula querem. É lamentável, pois nunca vimos um governo que se preocupasse tanto com o social, quanto este governo, porém isto parece que não agrada aos políticos que pregam o quanto pior melhor.

Elcio João KoleskiCuritiba, PR

Multa

Dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, meu veículo foi multado. Detalhe: eram 8h13. A infração cometida? Falta do uso do cinto para o passageiro. Justamente no horário de maior movimento do dia. E o tal agente de trânsito, furtivamente, a aplicar multas e mais multas. O trânsito – atravessar farol vermelho, andar na contramão, estacionar próximo a esquinas, parar em local proibido (caso das escolas, que tumultuam o fluxo) – que se dane. O que interessa é a cota mensal. Para o então candidato, que prometia acabar com a indústria da multa fica uma grande distância. E tem mais. Vários amigos receberam esse tipo de multa, de janeiro para cá. Predominam uso do celular e falta de uso do cinto (este com aumento de 168%, dados da Urbs). Portanto, não sou um caso isolado. E ainda martelam que não há cotas e indústria da multa?

Samir Anuar Atihe, funcionário públicoCuritiba, PR

Planos de saúde

Os planos de saúde agridem os médicos. Uma consulta de primeira vez bem feita demora uma hora. Seu preço: 30 reais. Se um médico atender quatro primeiras numa manhã ganhará 120 reais e terá seu horário pleno. Uma semana tem 11 horários de quatro horas (trabalhando sábado pela manhã). 120 x 11 = 1.320 reais. 1.320 x 4 semanas = 5.280 reais por mês. Esse é o salário que os planos de saúde acham que um médico deve ganhar. Como vêem, não dá para pagar nem as despesas de um consultório (aluguel, secretária, diarista, luz, gás, telefone, IPTU, condomínio, estacionamento etc.) Em resumo, o médico deve ser um submisso e trabalhar com afinco para a glória dos planos de saúde. Um lado riquíssimo explorando um lado paupérrimo.

Geraldo Siffert Júnior, médicoRio de Janeiro, RJ

Islã

As violentas manifestações que estão ocorrendo em alguns países islâmicos em protesto contra as charges publicadas pela imprensa européia são descabidas e despropositadas. Elas não se justificam e são orquestradas, pois partem principalmente da Síria e do Irã, que são países totalitários, onde nenhuma manifestação pode ocorrer sem a autorização das autoridades. Deveras preocupante é a crescente interferência do clero com o Estado. O que constitui uma ameaça à liberdade de expressão e um desrespeito ao princípio de separação entre Estado e religião, cuja mistura é explosiva. Essa situação já existe no Oriente Médio, onde foi o responsável pelo retrocesso no desenvolvimento daqueles países, que foram o berço da Civilização. O mais grave é que vem se desenvolvendo perigosamente no Brasil, onde certos grupos religiosos vêm se infiltrando em cargos políticos e lutando pela obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas, que podem se transformar em verdadeiras madraças.

Pedro Paulo Rocha, engenheiroCuritiba, PR

Nepotismo

Acredito que atitude favorável ao nepotismo de alguns membros do Judiciário brasileiro só vem a reforçar a convicção de muitos sobre a divisão de nosso país em castas. Sendo assim, o que determina a lei só deverá atingir plenamente aqueles que não herdaram, por infelicidade genética, essa capacidade para trabalhar como membros deste clã. Nós, os cidadãos comuns, esperamos sinceramente que os senhores membros do Judiciário, que são contrários ao nepotismo, consigam obter sucesso nas suas pretensões de acabar com mais essa mancha em nossa jovem democracia. Quero também parabenizar a atitude da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil), em se colocar a favor do cumprimento da lei e não do interesse equivocado de alguns.

Júlio C. A. Fróes, administradorCuritiba, PR

Eleições à porta

Período de aborrecimentos para nós, eleitores, porque candidatos invadem nossas casas via tevês, rádios, etc. O maio tormento é o barulho. Temos por norma não votar em canditato que envia mensagem em carro de som com decibéis acima do permitido. Fazem propaganda ao contrário porque muitos negam-lhes o voto por esse motivo. Barulho nenhum se compara ao feito nos comitês de candidatos. Alugam casas em bairros e contrariam a lei do silêncio após as 22 horas. Fazem churrascadas e jantares regados a muita bebida (engradados mil) com música em alto volume e bailes, perturbando o sossego de quem precisa levantar cedo para trabalhar. Reclamar para quem se o infrator é deputado ou senador? Quem ousa admoestar um "sabe com quem está falando?" Ele nem precisam dizer, porque em seu nome já está implicita a advertência. Ele é figurão, é boi-de-rabo-branco. Na eleição passada, vimos muitos ônibus trazendo eleitores de bairros para um desses comitês e sofremos a conseqüência do não podermos dormir, descansar para o trabalho. Pior, desgastam nossa saúde pelo nervoso que nos acomete esse procedimento. A quem reclamar? P.S.: Esse é o tipo do gasto facilmente escamoteado no caixa 2 porque não deixa rastro. Sempre há alguém que pague essas despesas, de olho em favores e benesses no futuro.

Gabriel Kalinovski FilhoCuritiba, PR

Trânsito

Com referência à carta da leitora Eloísa de Souza, a Diretran informa que agentes de trânsito que atuam na área onde está localizada a Escola Mercedes Stresser foram orientados a dar atenção especial ao local, a fim de coibir as irregularidades. Como a própria leitora afirma, a sinalização está completa e bem visível. Infelizmente, apesar das rondas de fiscalização da Diretran, muitos motoristas desrespeitam as leis e a sinalização, tornando incessante o trabalho dos agentes de trânsito em toda a cidade. É importante que a população denuncie as práticas abusivas, sempre que possível no momento em que elas ocorrem, pelo telefone 156, da Central de Atendimentos. Ao receber o comunicado, a Diretran aciona imediatamente a equipe de agentes que estiver mais próxima para orientar o infrator ou aplicar as medidas previstas em lei.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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