• Carregando...
 |
| Foto:

Em países de Primeiro Mundo as crianças têm assistência social, condições financeiras para viver com qualidade de vida e não precisam fazê-lo. Começam a trabalhar depois que terminam os estudos universitários. Mas em países pobres, como o nosso Brasil, a realidade é outra. A partir dos 10 ou 12 anos, as crianças precisam trabalhar sim para ajudar nas despesas da família e para que se tornem pessoas de bem, de caráter. Como tantas outras pessoas que conheci, trabalhei de dia e estudei à noite. Tenho satisfação de ter começado a trabalhar com menos de dez anos. Aprendi muito nas diversas atividades que enfrentei. Pessoas que começam a trabalhar depois de adultos não têm experiência de vida; são inseguros. O "Estatuto da Criança" deve ser revisto; não serve para as crianças do Brasil.

Fraterno Maria Nunes, por e-mail

Cartórios

O artigo escrito pelo tabelião Ângelo Volpi (Gazeta, 8/2) vai exatamente no ponto da burocracia nos cartórios. A questão da burocracia no Brasil não será diminuída por decreto, mas quando acabar com a impunidade. Quando o fraudador fica impune, o Estado cria burocracia para dificultar a fraude, e nesse ciclo o Brasil prosseguirá enquanto não enfrentar a questão da impunidade. O cartório é apenas um prestador de serviços, os quais agregam segurança e comodidade à população. Se esses serviços são desnecessariamente utilizados, cabe à sociedade e ao Estado estabelecer as situações em que os serviços são dispensáveis, punindo severamente as fraudes decorrentes dessa dispensa e arcando com seus prejuízos.

Marcos Roberto Andrade Stocco, tabelião substituto, Campo Largo - PR

Animais indefesos

Concordo plenamente com as colocações da leitora Tida Mansur quanto à defesa e respeito pelos animais. É alarmante o número de cães que estão abandonados nas ruas. Por que a Prefeitura de Curitiba não socorre os animais?

Janete Agiberti, Curitiba – PR

Reeleição

Acredito que o poder corrompe o ser humano. Nesse sentido, nem síndico de prédio deveria ser reeleito. A aprovação popular não deveria dar "direito" a nada, mormente quando essa é, de fato, a única coisa que um verdadeiro líder de Estado deveria almejar ao final de seu mandato.

Andrea Martinesco Coelho Martins, por e-mail

Flanelinhas

Discordo totalmente do leitor Leonardo de Oliveira Silva quanto a criar sindicato e regularizar o que ele mesmo chamou de profissão. Pago, IPVA, EstaR, seguro do carro e ainda tenho que pagar para deixar meu carro estacionado na rua? No meu ponto de vista, esses flanelinhas são uma cambada de aproveitadores, principalmente das mulheres. Já tive dissabores com eles e fui parar em uma delegacia. Esse tipo de "trabalhador" deve é pegar uma enxada, limpar um quintal. Trabalhar de diarista ninguém quer, agora ficar sentadinho debaixo de uma árvore cuidando de carro, sem ter nenhuma responsabilidade, é fácil.

Paulo Pamplona, gerente comercial, Curitiba – PR

Eutanásia 1

O sim ou o não para permitir o fim da existência de entes queridos ou de terceiros assombra nossas mentes através de conceitos religiosos, morais e jurídicos. A eutanásia pode ser aplicada naqueles casos em que o enfermo se encontra em uma situação irreversível e a continuidade da existência já não encontra mais um nível mínimo de higidez às reações bioquímicas de manutenção da vida. Os processos de doenças que apresentam um prognóstico indicativo de proximidade de terminalidade, onde o corpo e mente se encontram próximo do óbito, podem ser alvo dessa prática.

Paulo Abrahão, advogado, Curitiba – PR

Eutanásia 2

O individualismo exacerbado dos tempos atuais, em que o ter é mais importante que o ser, coloca nos centros dos debates três questões que eram tabu há poucos anos: a eutanásia, o casamento gay e o aborto. Se pensarmos de forma cínica, os três temas objetivam retirar recursos "desperdiçados" com tratamento de saúde dos doentes e idosos, filhos (casamento gay e abortos impedem a descendência) para que sobre mais para o consumismo.

Cacco Lucagge, por e-mail

Drogas

Com a legalização do uso da droga, os usuários de maconha não precisarão frequentar mocós e correr risco de serem assaltados ou coisas do tipo, sendo que uma grande parte das pessoas que usam a droga é de classe média e alta e passa por muitos apertos para comprar a droga, que só se encontra a venda em lugares inóspitos. Com a nova lei, se for permitido o plantio da droga, o usuário poderá se autossustentar plantando e colhendo sua própria droga, sem ter que correr risco.

Kenny Abi Samra, por e-mail

Litoral

A prefeitura de Matinhos tomou providências, ainda que em caráter provisório, retificando o leito do rio e, com isso, melhorou em muito o padrão daquela região em Caiobá. Nossos agradecimentos a atual administração municipal. Tenham a certeza que poderão contar com os condomínios da orla na busca de soluções definitivas e embelezamento da nossa querida Caiobá.

Manoel Almeida Neto, por e-mail

Trotes 1

Para acabar com os trotes violentos, uma coisa basta aos arruaceiros: cadeia.

Silvano Andrade, por e-mail

Trotes 2

Sou contra os trotes violentos. As universidades devem estipular o que elas permitem que os alunos façam e não deixar os calouros à mercê desses malucos.

Norli Alves Bernardi Domingos,por e-mail

Trotes 3

Esse tipo de atividade é simplesmente inadmissível dentro de uma universidade. Tem muita gente que aproveita esses momentos para ridicularizar de verdade o colega, expondo-o a situações humilhantes. Triste realidade, infelizmente. Vai do aluno também querer participar ou não da atividade. O veterano acaba descontando o trote que levou quando era calouro, o calouro acaba se sujeitando ao sistema para não ser "do contra". É um ciclo ridículo que precisa acabar. Os professores deveriam impedi-los de fazer isso.

Jaqueline Carvalho, por e-mail

Reformas

A desfaçatez com que o governo federal encaminha ao Congresso Nacional essa proposta de reforma política é preocupante e hilariante. Como propor janela de infidelidade? Como propor ao eleitor votar em partidos políticos, esses mesmos que podem promover um festival de infidelidades ali adiante, desfigurando o partido escolhido pelo eleitor? E o que dizer então do financiamento público de campanhas eleitorais, quando a saúde, a segurança e a educação estão sucateadas? Sinceramente, ou o governo qualifica os seus interlocutores nas conversações com a sociedade e com o Congresso Nacional, esse já nada confiável, ou começamos a preocuparmo-nos com a manutenção da democracia no país.

Zacarias Quadros, por e-mail

Taxa de lixo

Claro que não é justo a cobrança do lixo vir embutida na tarifa da Sanepar. É uma cobrança dupla: pela prefeitura e pelo governo do estado. Quem paga IPTU já paga a taxa do lixo.

Gustavo Biscaia de Lacerda, por e-mail

Esclarecimento

Em relação a cartas publicadas nesta coluna em 19/2, a Sanepar esclarece que em vez de lançar o valor da taxa anual junto com o carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por meio de convênios com prefeituras, e com base em leis aprovadas pelas Câmaras Municipais, vem efetuando a cobrança da taxa de coleta de lixo junto com a conta de água. A cobrança não fere o artigo 39 inciso III do Código do Consumidor, vez que no caso a Sanepar não entrega produto ou fornece serviço, mas presta serviços ao município. A relação da Sanepar com os contribuintes, na arrecadação das taxas, é a do artigo 7.° do Código Tributário Nacional, uma relação de direito tributário e não de direito do consumidor. A cobrança de taxa é compulsória e não compete ao contribuinte a escolha pela forma do pagamento, já que cabe ao agente tributante estabelecê-la. A base de cálculo da taxa do lixo não é necessariamente a mesma que a do IPTU. Sua fixação também é de responsabilidade exclusiva do município. Não há nenhuma ilegalidade na prestação do serviço.

Natálio Stica, diretor comercial da Sanepar

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]