Crise no Paraná 1

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Para fazer a reforma tributária, o governo federal teria de gastar muito menos, mas só tem aumentado as despesas. No Paraná, o governador seguiu o exemplo da presidente e mantém a gastança (Gazeta, 31/7). Essa será uma recessão contínua e sustentada pelas atitudes erradas tomadas pelos nossos administradores públicos.

Crise no Paraná 2

As medidas adotadas pelo governo Dilma prejudicaram a economia. Mas pode-se dizer o mesmo do governo Richa, pois aumentou o ICMS – que resultou em reajuste das contas de luz, água e telefone – e ainda promoveu a substituição tributária. Muitos fornecedores meus de outros estados não vendem mais certos produtos para o Paraná porque fica muito caro.

Economia brasileira 1

O governo, como uma empresa, tem o seu ponto de equilíbrio – o mínimo que necessita arrecadar para manter algumas despesas inadiáveis. Apostar em recessão é o caminho das economias medíocres. Semear a recessão e a miséria só contribui para o aumento da crise. Vejam como os Estados Unidos se comportaram quando enfrentaram a crise: a primeira coisa que eles fizeram foi colocar a economia para funcionar. Giro e movimento resultaram em sucesso.

Economia brasileira 2

Economia brasileira 3

O governo brasileiro vai combater a crise econômica com produção e fortalecimento do mercado interno. O Brasil não pode parar. Como a maioria dos países, o nosso sofre muito pelo processo de desaceleração na produção. Não se combate crise sem reação. A crise já está aqui. Vamos criar mecanismo que, apesar da recessão existente, não impeçam o crescimento, principalmente na agricultura e em áreas essenciais para a sobrevivência da população, como energia e abastecimento de água. Quanto à meta de investir no mercado interno, temos condições tecnológicas e gente habilidosa para produzir o que nós vamos consumir. A crise vem para nos desafiar. Toda lição traz melhorias e desenvolvimento para quem não desanima.

“Pauta bomba”

As supostas “pautas bombas” que a presidente quer que os governadores ajudem a “desarmar” são aquelas que beneficiam os trabalhadores e os aposentados. As verdadeiras foram implantadas na gestão deste governo por meio de maquiagem contábil e das promessas feitas durante a campanha eleitoral. Agora vetam reajuste aos aposentados que contribuíram por décadas pelo teto da previdência ou acima do salário mínimo para na velhice ter um rendimento um pouco maior – isto sim é uma “verdadeira bomba”.

Receita Estadual

Julgo necessário ressaltar duas coisas importantes com relação à Receita Estadual: a primeira é que o problema não é o imposto em si, pois sem tributos não há como ter governo. A questão é o quanto se paga de impostos. E no Brasil eles são cobrados da forma mais injusta que existe, no consumo e diretamente nos rendimentos. A segunda é que os fiscais têm poder de mais. Mesmo que o empresário fiscalizado esteja com tudo em dia, sabe-se de situações em que o fiscal ainda assim pode “encontrar” irregularidades e exigir o pagamento de multas.

Obras da Seed

As denúncias de irregularidades das obras da Secretaria da Educação (Seed) não têm mais fim? Onde estava o secretário responsável pela pasta? A área de finanças do estado não pediu prestação de contas?

Medo da polícia 1

Sou policial militar e fico imaginando a quem interessa denegrir a imagem da polícia. Se pessoas de bem tivessem sido ouvidas pela reportagem na matéria “Dois terços da população tem medo de sofrer agressão da PM”, jamais falariam coisas desse tipo. Já recebi muitos elogios de desconhecidos pelo simples fato de estar na casa deles prestando auxílio.

Medo da polícia 2

No entendimento raso de alguns, os 62% dos entrevistados que disseram ter medo de sofrer agressões da polícia não são os tais “cidadãos de bem”. Milhares de brasileiros honestos e trabalhadores que não devem nada à Justiça já foram agredidos, desde levar uma “carteirada” até uma agressão física. Isso sem falar nas mortes de inocentes que ocorrem frequentemente. A polícia foi criada para proteger a população e combater o crime, com os rigores da lei. Dar tapa na cara, praticar extorsões e execuções são atividades criminosas.

Ali Chaim

Que grande figura é o Califa – retratado na coluna “Acervo n.º 4: o Califa contra o crime”, de José Carlos Fernandes (Gazeta, 31/7). Diferente dos apresentadores de programas policiais de hoje, uma marca de Ali Chaim foi a maneira respeitosa com que travava o diálogo com suspeitos. Era direto e objetivo, mas sem ofensas gratuitas para dar audiência. Conforme colocado no texto, vale a pena assistir o documentário do Yanko del Pino.