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Nasci no interior de São Paulo, resido em Curitiba há 26 anos e amo Curitiba, assim como a grande maioria da população. Esta cidade não fica devendo em quase nada a "supermetrópoles" como São Paulo e Rio, temos tudo de melhor e de qualidade à disposição. Durante esses anos vi muito crescimento e algumas mudanças.

Cristiane Lino

Curitiba 318 anos 2

Gostaria de parabenizá-los pelo caderno especial em homenagem aos 318 anos de Curitiba (Gazeta, 29/3). Entretanto, lamento profundamente a ausência de qualquer referência ou citação em relação ao prédio histórico da UFPR na Praça Santos Andrade. Não custa lembrar aos senhores que esse prédio, com toda a sua história, simbologia e identidade e tudo o mais que representa, foi eleito em 2001 pela população curitibana como "Símbolo de Curitiba", vencendo o Jardim Botânico e outros símbolos.

Carlos Roberto Antunes dos Santos, ex-reitor da UFPR

Curitiba 318 anos 3

Precisamos urgentemente de melhorias no transporte coletivo, combate efetivo à violência e tráfico de drogas, estou cansada de esperar ônibus próximo ao Largo da Ordem, em locais onde se veem jovens distribuindo as pedras de crack que acabaram de adquirir, é de dar medo. Curitiba precisa crescer de acordo com a demanda da população.

Évelyn Maria de Souza Prá

Inspeção veicular

Não vejo como resolver o problema da poluição nos grandes centros urbanos sem a inspeção técnica veicular. Veículos malconservados enguiçam e atrapalham o trânsito, fazendo com que, por causa do engarrafamento, os demais veículos emitam mais poluentes na atmosfera, ou eles provocam acidentes em função desse mau estado de conservação. O aumento da frota nos últimos anos mostra que os cidadãos curitibanos têm condição de arcar com o custo de uma inspeção veicular. Todo conforto tem seu preço.

Edimara Penedo

Servidores ociosos

A existência de servidores ociosos não aconteceria se todos os funcionários fizessem parte de quadros do estado do Paraná e não de poderes determinados. De quebra, problemas como isonomia entre os poderes não existiriam.

Toshikazu Hassegawa, professor e administrador

Regalias de secretários

Infelizmente, e enquanto não ocorrer uma reforma política neste país, casos como os de Durval Amaral e Luiz Claudio Romanelli, que se licenciaram da Assembleia para ocupar cargo no governo, mas mantêm vantagens, como gabinete e verba de ressarcimento, se sucederão, sob a complacência da lei – votada pelo Legislativo (Gazeta, 27/3). Soa escandaloso o pagamento de verba de representação no valor de R$ 15 mil por deputado, verba que é direcionada, a mais das vezes, para assessores dos parlamentares, além do custo gerado pelos gabinetes dos nobres deputados. Entende nosso legislador que tal prática é legal, mas se configura como imoral na sua essência.

Orlando Vital Ribas

União homoafetiva

Eu fico indignado quando leio matérias como essa que fala sobre os evangélicos reforçarem a luta contra homossexuais e ainda usar como desculpa a valorização de uma família. Muitas vezes uma família composta por dois homens, ou duas mulheres, é muito mais forte que uma família formada por homem e mulher. Afinal, normalmente os homossexuais tentam adotar as crianças que esses casais heterossexuais deixam jogadas no mundo por não quererem criar.

André Stella

Assentos em aviões 1

Realmente os espaços oferecidos pelas companhias aéreas brasileiras entre uma poltrona e outra são vergonhosos (Gazeta, 27/3). Hoje chegamos ao absurdo de termos de pagar para sentar na saída de segurança, onde anteriormente ninguém queria sentar. Onde está a Anac? E para que serve?

Mauro Fregonese

Assentos em aviões 2

Oras, enquanto consumidores, não lutarmos por nossos direitos, continuaremos viajando em latas de sardinha.

Fabio Andreaci

Gol 100

Rogerio Ceni está resgatando a imagem do atleta "amor ao clube", o que tínhamos muito antigamente no futebol brasileiro, hoje está muito escasso. Porém está nos brindando com esse grande exemplo de atleta jogador de futebol que há muito tempo não observamos mais em nossos campos de futebol.

Benone Augusto de Paiva

Os limites do humor

Uma charge sobre a visita do presidente Barack Obama levou o jornal O Estado do Paraná a demitir o autor do que pretendia ser uma interpretação bem-humorada dos fatos. A figura central é um macaco, fazendo um gesto malcriado, com dizeres um pouco dúbios. O acontecido nos leva a uma reflexão: é preciso que se estabeleçam limites entre o humor e o respeito ao próximo. Nos dias de hoje são muito claras as regras que impõem respeito às diversidades de raça, de gênero ou outras. O humor não pode ignorar esses princípios e não cabem alusões, mesmo leves, a diferenças de cor, limitações físicas, idade, enfim características individuais que não deveriam ser motivo de chacota.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Luto

Apagou-se uma luz. Era uma vez um homem que poderia ser lembrado como um grande empresário do setor têxtil ou como o industrial que aceitou compor uma chapa para disputar a Presidência da República com um metalúrgico, assumindo o papel secundário. Talvez a lembrança do vice-presidente de Lula pelos últimos oito anos seja, de fato, a maior, mas me arrisco a afirmar que não seja a única ou mesmo a mais forte. Uma lem­­­brança que fica desse brasileiro é sua força. Quem imaginaria um exemplar membro da elite brasileira como vice-presidente de um indivíduo do povo, um homem da massa? Pois eles venceram, governaram e José de Alencar assumiu a Presidência por 137 vezes, 398 dias. Foi ainda ministro da Defesa, assinou leis importantes, como a de combate à pedofilia e de inclusão da Filosofia e da Sociologia como conteúdos obrigatórios do Ensino Médio. Outros políticos poderiam realizar tais feitos, é verdade, mas José de Alencar os fez em meio a uma dolorosa e incansável luta contra o câncer. Uma luta de mais de uma década, prolongada até seus 79 anos de vida. Morreu o vice-presidente de Lula, morreu o empresário, morreu José de Alencar. Era uma vez um guerreiro, um brasileiro.

Éder Rodrigo Gimenes, mestrando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá

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