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Na edição dos dias 2 e 3 de janeiro, a Gazeta do Povo fez um levantamento sobre o número de mortes em Curitiba e região metropolitana. Tal levantamento alarmante nos revela uma dualidade: de um lado shoppings, parques e teatros magníficos; de outro, um submundo onde a criminalidade comanda a rotina de vida dos cidadãos da periferia. Alguns discutem se ainda existe "ordem pública", outros só observam... O combate eficiente à criminalidade exige atenção especial do governo, com o aumento do defasado efetivo das Polícias Militar e Civil. Quanto à população, cabe uma maior participação no trabalho policial, seja relatando fatos coerentemente, seja operando com o serviço 181, o Narcodenúncia, que prima pelo combate ao tráfico de entorpecentes, a "raiz de todos os males".

Diego Ferreira Bahls

Litoral 1

Infelizmente nossas prais não estão mais limpas. O que vemos é o secretário de estado de Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, fazendo política, vestido como se estivesse em um safári na África. A prefeitura também só engana. Se pelo menos retirasse os cães sem dono da orla e das calçadas, já seria grande coisa. Mas não faz nada.

Aristides de Freitas

Litoral 2

Todo ano é a mesma coisa. Chegamos à nossa praia, o Balneário Porto Fino, em Pontal do Paraná, e a placa de "mar perigoso" está colocada bem na frente de onde há mais de 30 anos somos veranistas. O mar é o mesmo, mas 100 metros para direita e 100 metros para esquerda é permitido entrar no mar. Por quê? A explicação é sempre a mesma também. Não há guarda-vidas no nosso balneário. Apenas em Santa Terezinha e em Guarapari. Por isso a restrição do espaço para os banhistas de Porto Fino. As autoridades, como sempre, não se preocuparam em aumentar o efetivo de bombeiros para a temporada de verão. É claro que todos devem ter bom senso e cuidado ao entrarem no mar, principalmente se não souberem nadar. E que os guarda-vidas façam o possível para olhar por todos aqueles que estão no mar. Será que ano que vem vai ser a mesma falta de preparo?

Natasha Tuleski Riechi, dentista

Litoral 3

Gostaria de saber do secretário Rasca Rodrigues o porquê da paralisação da coleta de lixo em Pontal do Paraná. Não dá para elogiar mesmo, pois tudo começou bem e declinou para a mesmice de sempre. Muito lixo acumulado desde o Natal.

Alci Fiorin

Dilma e a popularidade

A Dilma tem fama de ser uma mulher temperamental e precisa primeiramente mudar algumas atitudes. Ela deve ser mais humilde, ser menos consumista, ter autenticidade, capacidade de argumentação e, principalmente, falar a verdade, ou seja, é melhor ela ficar onde está, como ministra-chefe da Casa Civil.

Angela Maria Moretto

Infração no trânsito 1

Indignação. Não existe outra palavra para descrever os meus senti­­mentos após ver uma notícia neste fim de semana sobre o transito caótico de Matinhos no nosso litoral. A reportagem mostrava carros em cima de calçadas, na contra-mão etc. Foi quando o repórter se aproximou de um carro em movimento com o condutor sem cinto e falando ao celular. O repórter perguntou se o condutor não temia ser multado e ele respondeu: "não dá nada, não. Eu sou advogado", e seguiu em frente seguido pela câmara da reportagem. Por isso que nada acontece neste país, por isso temos tantos acidentes que são como assassinatos no trânsito! Pela impunidade. Um cidadão qualquer só porque tem um título universitário se julga acima da lei! Lei que ele estudou e jurou respeitar e defender. Ou será que só aprendeu a burlar as mesmas?

Mauricio R. V. Ribeiro

Infração no trânsito 2

É repugnante, imoral e grosseiro o que um suposto representante da OAB fez dirigindo seu carro no litoral paranaense. Ao ser indagado por um repórter da RPC, o motorista falando ao celular, com a mulher e filhos em seu veículo, todos sem cinto de segurança, responde que não poderia ser multado por ser advogado. Se ele é representante da lei, somos o quê?

Wilson Paese

Caixa 2

Quando estourou o mensalão do DEM, não faltaram caras e bocas para o evento. Ocorre que os outros partidos aprenderam muito como o mensalão do PT e apenas o que fizeram foi aperfeiçoar, repetir a dose. Hoje, quando é mostrada a ação dos meliantes colocando dinheiro nas meias e cuecas ninguém mais se surpreende, afinal, o presidente deste país disse ser normal caixa 2 e que as imagens não falam por si. A chegada do partido dos trabalhadores ao poder mostra que o que eles combateram no passado hoje o fazem justificando que todos já fizeram. É o velho refrão do programa humorístico onde o personagem dizia: "sou, mas quem não é"! Não podemos permitir que ladrões do dinheiro público nos assaltem sem reagir. E nossa reação será nas urnas, não elegendo picaretas que só sabem legislar em causa própria.

Izabel Avallone

Réveillon

Passamos o révellion em Curitiba e, para nossa infelicidade, a Prefeitura de Curitiba não tem na sua programação nada. Vemos pela tevê em todo o Brasil queima de fogos até nas pequenas cidades do interior, mas aqui passamos em branco. Será que já não está na hora de o prefeito tão popular olhar pelos curitibanos?

Joao Carlos Fernandes de Barros, psicólogo-pedagogo

Incoerências

Passamos o ano inteiro ouvindo as autoridades falando sobre polui­­ção ambiental, solicitando a ajuda da comunidade. Mas, no final de ano, muitas prefeituras patrocinam a famosa queima de fogos de artifício gerando poluição. É o famoso faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. O presidente Lula vive dizendo para nós, brasilei­­ros, que não há dinheiro para fazer muitas obras, que a aposentadoria não pode receber reajuste maior etc. Mas em suas viagens vive benefi­­cian­­do outros povos, através de doações, perdão de dívidas etc. Haja incoerência.

Stan Cichon

Câmaras caras

As câmaras de vereadores deveriam ser extintas, e as administrações municipais, profissionalizadas (Gazeta, 4/1). Elas só servem para batizar ruas.

Marcelo Santana

Crianças sem lar

Talvez essa falta de lar para as crianças abandonadas seja apenas um reflexo da sociedade em que vivemos hoje. Situações do cotidiano fazem as pessoas deixarem de pensar em alguém que precisa de ajuda. A pressa, o consumis­­mo, a desconfiança, o egoísmo, o individualismo e a falta de sentimento são apenas algu­­mas das barreiras encontradas no caminho de um mundo mais solidário e fraterno. Tal­­vez a solução seja entender melhor os problemas sociais e fazer o possível para se ter um mundo melhor.

Juliana Maczuga

Hospital Cruz Vermelha

Movida pelo meu espírito de justiça, desejo registrar a minha surpresa ao me deparar na Gazeta de sábado/domingo 2 e 3 de janeiro deste ano com a reportagem em torno deste hospital modelo que é a Cruz Vermelha. Não pela matéria em si, com a qual concordo plenamente, mas por ter sido omitido o nome do seu benfeitor, a quem se deve o mérito de toda a fama adquirida assim como o status que a Cruz Vermelha atingiu. O nome do eminente e ilustre presidente desta unidade hospitalar há quarenta anos, sem qualquer remuneração ou gratificação, movido apenas pelo seu alto espírito de abnegação e idealismo, Dr. Lauro Grein Filho, o responsá­­vel pela eficiente e competente equipe médica, pela equipe de enfermagem, de serventes e de funcionários em geral, que são selecionados com esmero pelo seu presidente, Dr. Lauro Grein Filho, o qual vem impulsionando este hospital, elevando-o às alturas e atingindo a fama à qual faz jus.

Liamir Santos Hauer

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