• Carregando...

Gostaria de fazer alguns comentários com relação à reportagem publicada na edição do dia 4/4/06 desta Gazeta do Povo. Acredito que a diretoria da HDI está com medo de comentar o número de demissões ocorridas, mas só ontem (3/4/06) foram 18 pessoas demitidas. Sabemos que, logo após o carnaval, peritos de São Paulo e Rio de Janeiro também foram demitidos. Somente os funcionários que eram do HSBC é que foram demitidos – devido ao salário desses funcionários ser maior do que o salário dos funcionários da HDI. Eu sou um dos funcionários que foram demitidos.

Luiz Cláudio Winz NeryCuritiba, PR

Educação

O documentário "Falcão – Meninos do Tráfico" comprova que o ex-governador Leonel Brizola tinha razão. A solução era – e é – construção de grande complexos educacionais que mantenham as crianças estudando, fazendo esportes, aprendendo higiene, moral, patriotismo, o dia todo. Tempo integral. Pena que o projeto tenha sido abandonado.

Paulo Ramos Derengoski, jornalistaLages, SC

Ausente

Na ocasião em que uma importante metrópole como a nossa Curitiba completa 313 anos, e o prefeito, personagem máximo da cidade, não se faz presente, só nos resta imaginar que o mesmo não está nem aí com o município. O prefeito não tem conhecimento das tradições da cidade, pois não titubeou em abandoná-la, dando preferência a uma viagem à Italia, justamente no dia de seu aniversário. Muito pouco ou quase nada foi feito para que o povo curitibano pudesse comemorar condignamente os mais de três séculos de progresso de sua bela cidade. Apenas algumas manifestações contra a própria prefeitura deram o sinal de sua graça, numa demonstração de insatisfação com o prefeito. Lamentável.

Osvaldo Nascimento Jr., jornalistaCuritiba, PR

Dança

Dançar no plenário da Câmara dos Deputados também é falta de decoro. Décadas passadas, o deputado Barreto Pinto, por deixar-se fotografar de cueca, foi punido com a perda do mandato. Será que na Câmara dos Deputados não há um deputado federal que possua dignidade para propor a cassação do mandato da deputada Ângela Guadagnin, que desmoralizou o Congresso?

Ruy VieiraCuritiba, PR

Trânsito

O Detran, poderia promover uma campanha maciça no sentido de instruir os motoristas a respeitarem velocidades compatíveis com as diversas pistas que uma via urbana possa ter. Se tiver duas pistas, o veículo que segue à direita deve andar mais devagar, para permitir a passagem pela direita do que venha mais depressa. Quando houver três pistas, ou mais, os que vêm pela direita devem dirigir devagar, permitindo as ultrapassagens pelos que vêm pela sua direita e assim por diante. é horrível dirigir em vias em que todos os veículos à nossa frente andam lado a lado, na mesma velocidade. Empatar o fluxo de tráfego, dirigindo lentamente, é tanta violação quanto a velocidade excessiva. Em São Paulo, o trânsito, nesse aspecto, é perfeitamente adequado, além de o motorista paulistano respeitar quando se dá sinal com o pisca-pisca assim que se vá efetuar alguma manobra, ou para a esquerda, ou para a direita.

Nereu Peplow, advogadoCuritiba, PR

A luta continua

Já que o governo faz tanta questão de proibir o nepotismo só para o próximo governador, sugiro o fim dessa prática nefasta desde já apenas no Legislativo. Ceder diante de algumas situações é sabedoria. Só o autoritarismo, de inspiração totalitária, não cede nunca.

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

"Golpe na 116"

Cabe à Polícia Rodoviária Federal prestar alguns esclarecimentos ao sr. Gustavo Reis e à sociedade em geral: as operações de radar realizadas pela Polícia Rodoviária Federal são realizadas em consonância com a Resolução 146 do Contran, datada de 27/8/03, a qual regulamenta a utilização de equipamentos eletrônicos para aferição de velocidade. Os radares utilizados pela PRF são do tipo fotográfico (estático) e funcionam sem a necessidade de operador. O policial apenas instala o equipamento no acostamento da rodovia e permanece no local para a guarda do patrimônio público. Os locais de operação são determinados por meio de levantamentos realizados pela PRF, relativos ao números de acidentes e grau de risco, os chamados pontos e segmentos críticos das rodovias e que também possuam sinalização regulamentar de velocidade, de forma a manter o motorista informado dos limites máximos para o local. Os limites de velocidade para o local não são determinados pela polícia, e sim pelo órgão que administra a via. Nas rodovias federais o Dnit é o órgão responsável, e os limites são determinados através de estudos técnicos, fundamentados no traçado da via, se a área é urbana ou rural, volume da tráfego, n.º de acidentes e outros. A PRF realiza a fiscalização para que a lei seja cumprida, objetivando a redução de acidentes, ampliando a segurança das comunidades lindeiras, haja vista ser o excesso de velocidade a principal causa de acidentes e vítimas nas rodovias federais.

Núcleo de Comunicação Social da PRF

Quem assume?

Mais uma vez a Gazeta se supera, com o texto "Quem assume?"

Ao se reportar ao trágico assassinato de uma jovem estudante universitária (edição de 4 do corrente) em um "bar", o jornal, de maneira objetiva e direta, chama à ação autoridades públicas para que promovam o que magistralmente denominou de "higiene pública" em defesa do sossego da população curitibana, cassando, linearmente, o alvará desses "canecos de sangue", onde há 70% das ocorrências policiais, pois ali se concentram bêbados, traficantes e desocupados.

Basta passar os olhos nas quatro últimas edições do jornal, às segundas e terças-feiras, para que fiquemos preocupados, pois, em média, 10 (dez) assassinatos são cometidos em Curitiba e região metropolitana, em cada fim de semana, a maioria em bares-botecos.

Sem dúvida, a maior culpa cabe à prefeitura, que concede os alvarás, embasados, muitas das vezes, em informações nem sempre confiáveis.

Acredito que as autoridades policiais manterão sob vigilância esses "antros", até que a prefeitura municipal, através de uma medida administrativa "cirúrgica", extirpe esse cancro social – os alvarás de funcionamento desses estabelecimentos, que não trazem benefício algum à sociedade, pois não geram emprego, não pagam impostos, e, ao contrário, dissiminam a desgraça, o desamor e a miséria, pois, em alguns casos, deixam no "boteco" o dinheiro destinado ao leite e ao pão.

Parabéns à Gazeta.

Atenciosamente,

Altevir Rocha de Andrade, advogadoCuritiba, PR

*****

As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]