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O sistema democrático está fundamentado no tripé Executivo, Legislativo e o Judiciário. São três poderes independentes, porém harmônicos entre si. Será que essa harmonia estaria quebrada depois dos últimos acontecimentos? Numa corrida desenfreada por melhores salários, o Poder Legislativo se indispõe com o Poder Judiciário, e se digladiam entre seus membros pois, ao mesmo tempo em que discutem um teto salarial, colocam em jogo a perda das verbas indenizatórias. A sociedade organizada, clubes de serviços, imprensa, CNBB, manifestações pela internet, são as forças vivas que devem estar atentas para repudiar qualquer excesso de poder. O verdadeiro parlamento é a voz do povo nas ruas. O equilíbrio das coisas é o fiel da balança. Contra o Poder Executivo existem milhões de processos abarrotando o Poder Judiciário. Sem uma Justiça célere a sociedade só tem a perder. A paridade entre ativos e inativos está sendo ignorada, e a lei não está sendo cumprida pelo Poder Executivo. Tudo precisa ser revisto, às claras e aos olhos da sociedade.

Antonio Pereira, contadorLondrina, PR

Serviço interrompido

Trabalho em uma empresa que vende veículos usados. Até 14/11/06, tínhamos uma banda larga da Brasil Telecom. No dia 15, pela manhã, verifiquei que não estava funcionando a ADSL. Entrei em contato com a concessionária do serviço e fui informado que havia um pedido de cancelamento do serviço. Não constava o nome da pessoa que havia solicitado o desligamento, apenas tinha a matrícula do funcionário(a) que havia feito o comando para que fosse desligada. Depois de diversas ligações, fui transferido de um funcionário para outro e ninguém resolveu e nem informou o motivo pelo qual foi cancelado aquela prestação de serviço. Valho-me deste espaço dedicado aos leitores para relatar as injustiças cometidas. Espero que a empresa responda. Melhor, como não houve motivos e nem solicitação da nossa parte para o cancelamento da ADSL, que nos reinstale o serviço. Afinal de contas a banda larga no nosso caso é instrumento de trabalho.

Joel de Jesus SouzaCuritiba, PR

Repúdio

A bofetada que um deputado deu em público na face de uma mulher honesta e trabalhadora, na verdade, foi uma agressão ao povo paranaense em geral e aos seus eleitores em particular. Sua atitude covarde e indigna, verdadeiro ato selvagem, macula para sempre sua biografia e cobre de razão aqueles que blasfemam sobre seus pares no parlamento. Cabe ao diplomado um imediato ato de penitência.

Jorge Derviche Filho Curitiba, PR

Isonomia

Afastado o perigo iminente, proponho que – por isonomia e justiça – os subsídios dos nossos representantes nos legislativos passem a ser corrigidos pelo mesmo porcentual que é utilizado no reajuste dos aposentados que recebem mais do que um salário mínimo. A sempre invocada igualdade de direitos e deveres seria, afinal, concretizada, acabando-se a polêmica que agitou a nação nos últimos dias.

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiroCuritiba, PR

Salário dos deputados

A justiça foi feita. O Supremo acatou os recursos sobre o aumento dos deputados e senadores. Realmente seria uma afronta para o povo brasileiro se o reajuste fosse concedido. Enquanto um trabalhador recebe 12,00 reais por dia, um parlamentar pleiteia 800,00 reais por dia. Enquanto a inflação acumulada no período foi de 28%, eles querem 99%. Vamos organizar primeiro o Brasil, já basta o sacrifício que toda sociedade faz para pagar os altos impostos.

Dariel Amaral Machado, contadorCuritiba, PR

Maus-tratos

É inaceitável o sacrifício diuturno de inúmeros animais domésticos – submetidos a todo tipo de maus-tratos pelas ruas. Cães "contratados" por proprietários desavisados de residências e firmas de nossa cidade, que recebem a paga que estamos nos acostumando a aceitar. O que responde o Poder Público, a Promotoria do Meio Ambiente, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (C.R.M.V.), ao ver também os cavalos-carrinheiros submetidos a toda sorte de crueldades? Muitos são parcialmente esmagados por veículos agressores, açoitados, queimados e mutilados. Poucos se encorajam a questionar tamanha desumanidade.

Rejane Mello Curitiba, PR

Concurso público já!

O "presente de grego" que o deputado Aldo Rebelo e o senador Renan Calheiros tentaram empurrar goela abaixo no povo brasileiro foi recusado. E o grande responsável pela não aceitação foi a pressão exercida nobre e dignamente pelo povo brasileiro. Em resposta a citação de leitor, mais do que nunca é o momento ideal para o chamamento dos órgãos de imprensa, dos movimentos sociais, das igrejas e da opinião pública em geral para defender o concurso público para o Legislativo. Começando pelo cargo de vereador. Reformulando aos poucos as idéias de Montesquieu, pois o Legislativo, Judiciário e Executivo, como estão, não dá mais para ficar.

Antonio Sérgio Neves de Azevedo, estudanteCuritiba, PR

Castelo de areia

Com relação à matéria divulgada em 21/12 (quinta-feira), pela Gazeta do Povo, a respeito da recuperação das praias de Matinhos e Caiobá, questiono o método a ser utilizado: a simples deposição de areia nas áreas afetadas ("engordamento"). É necessário um amplo estudo do problema (correntes existentes, bancos de areia, etc.), contratando os serviços de um laboratório especializado, a exemplo do que foi feito na Praia Mansa de Caiobá, com total sucesso. Naquela ocasião, cerca de vinte anos atrás, foi contratado o Laboratório de Hidráulica de Lisboa, que estudou o problema, apresentou a solução e a Praia Mansa se encontra em ótimo estado, até hoje. Ou seja, a simples deposição de areia, sem um estudo prévio, vai ser perda de tempo e dinheiro. É como fazer um castelo na areia: pode até ficar bonito, mas vai durar pouco.

Ricardo Negrão Torres, engenheiroCuritiba, PR

Praias

Gostaria de chamar a atenção dos amigos da Gazeta do Povo no sentido de que, sempre que se fala na recuperação das praias, as imagens mostradas são do calçadão de Caiobá. O lado norte de Matinhos, onde o mar mais avançou, quase sempre fica esquecido. A propósito, sugiro uma enquete entre os leitores veranistas para que se eleja a melhor praia do Paraná. Seria Camboriú, Barra Velha, Itapema ou Piçarras?

Ariel J. Ressetti Curitiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Giselle Caroline de Paula, que, desde o início da atual gestão, a Prefeitura contratou 1.027 profissionais da área de saúde, aprovados em cinco concursos públicos, para reforçar o atendimento nas 110 unidades de saúde da rede municipal. Mais 187 vagas serão abertas em janeiro de 2007 em mais um concurso público;

Mauro Lisboa e Silas R. Soares, que o volume de atos de desrespeito às leis de trânsito por parte dos motoristas torna incessante o trabalho dos agentes da Diretran, mas a população pode auxiliar a fiscalizar e, quando constatar situações irregulares, deve informar imediatamente ao telefone 156. Assim que é comunicada, a Diretran envia a equipe de agentes que estiver mais próxima do local indicado para tomar as providências previstas em lei, que vão da orientação à multa;

Fernando Mouro, que a licença provisória concedida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente a estabelecimentos comerciais para a atividade de som ao vivo ou mecânico está prevista na lei municipal n.º 10.625/2002, de Controle de Ruídos Urbanos. Quando é notificado pelo uso de atividade sonora fora dos padrões legais, o proprietário tem direito à licença provisória, válida por 90 dias para adequação acústica do ambiente, mediante a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta. A condição para ter a licença é comprometer-se atender o limite de ruído estabelecido pela lei, que varia de acordo com o zoneamento. Se for constatado que a condição não está sendo cumprida, a Prefeitura determina a interrupção das atividades, como aconteceu no bar da Rua Caetés, que foi notificado, autuado e teve a atividade sonora embargada.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

"Não defendo a arruaça nem a quebradeira, mas defendo a busca de nossos direitos enquanto esta classe ainda deixa que tenhamos algum! Vamos buscar reverter isto!"

João Afonso Germano Filho, economistaCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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