Desarmamento 1

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Em nenhum país onde o desarmamento foi implantado se reduziu a criminalidade (Gazeta, 22/2). Muito pelo contrário. Criminosos sempre conseguirão comprar armas de maneira ilegal. Assim, se desarmarmos os cidadãos de bem, os marginais rirão à toa, pois continuarão armados e poderão agir (ainda mais) livremente, sem o receio de serem repelidos por algum cidadão armado. A criminalidade no Brasil só aumentou nos últimos anos. Assim, querer privar uma pessoa de tentar se defender é um crime gravíssimo que nenhum país democrático poderia ousar cometer.

João Luís Vieira Teixeira, advogado

Desarmamento 2

Nunca acreditei no desarmamento, pois a pessoa, quando quer matar, usa outros meios, pedra, pau ou faca. Eu mesmo já tive arma e passei por três situações de perigo. Em uma delas ladrões tentaram entrar na minha casa na madrugada pela janela, eu abri a outra e atirei no chão. Eles sumiram. Em outra, quase fui morto por um homem com uma foice, mas atirei em suas pernas. Nós dois estamos vivos até hoje, sem arma eu não estaria vivo.

Luiz Claudio Portes Gomes

Armas para agentes públicos

Já temos muitas armas nas ruas, muitos tipos de polícia, e a maioria muito despreparada para andar armada. Num país onde o que realmente se precisa é de mais colégios para que mais gente possa ter acesso ao ensino gratuito, o que falta realmente é educação. Armas são para poucos e agente públicos que não trabalham com segurança não devem andar armados.

Dario Morais

Transporte não ecológico

Parabéns ao empresário que comprou bicicletas elétricas para que seus funcionários possam ir ao trabalho sem poluir o meio ambiente e meus pêsames aos nossos legisladores que dificultam a utilização de tais veículos (Gazeta, 20/2)! A velocidade de uma bicicleta dessas é de no máximo 25 a 30 km/h e andam muito mais rápido em uma descida, só por força da gravidade e sem ajuda do motor. Elas são uma ótima opção ao uso de ônibus e carros. Eu tenho uma a gasolina há sete meses e estou muito satisfeito. No trânsito, mais importante do que um pedacinho de papel, onde diz que você está apto a dirigir, é o bom senso, o respeito e a atenção que se deve ter.

Flademir Henrique Tozato

O inventor do supletivo

Fiquei comovido com a história que envolve o curso supletivo e o professor Anízio Alves da Silva (Gazeta, 20/2). Como somos ruins em História! A esse homem e a muitos, devemos a oportunidade de sermos "alguém na vida". Muitos não nascem em berço de ouro, as oportunidades passam, mas sem força de vontade e esperança nada acontece. Parabéns a ele e aos outros que o apoiaram nesse empreendimento. Admirável. São exemplos como o desse senhor que constroem um país decente, com foco em temas importantes e dignos.

Marcos Garcia

Greve de motoristas

Sou solidário ao movimento dos trabalhadores do transporte coletivo (Gazeta, 22/2). É só olhar as reivindicações que se percebe que são solicitações por condições mínimas de trabalho, nada mais do que isso. Um absurdo saber que não possuem essas condições. Como passageiro do transporte coletivo, creio que há muito a ser melhorado também para os usuários. Curitiba já foi exemplo, mas está deixando de acompanhar as demandas da população.

Jardel Machado

Cristovão Tezza

Sensacional o texto da coluna desta terça-feira (Gazeta, 22/2). Ela me permitiu voltar a um tempo que passei na cidade. Muito interessante a busca das lembranças sobre os cinemas de rua.

Claudio Hoffmann

A volta da CPMF

Mais do que oportuna, a CPMF é necessária, pois, com o aumento da expectativa da idade da população, cada vez mais pessoas vão atingindo a terceira idade e, pelo nível de renda da maioria, poucos terão condições financeiras de bancar esse custo. Essa é a função do Estado: o bem comum, a saúde não é um negócio, é um direito.

Michel Deolindo

Salário mínimo

Por que o salário dos deputados pode ter um aumento de 61% e a classe trabalhadora não pode ter nem ao menos 18% de aumento? Que ironia, não?

Gabriel Becker Berdette

CPI dos Portos

Só espero que essa CPI dos Portos não termine como tantas outras abertas no país: em pizza (Gazeta, 22/2). Acredito que há gente "grande" envolvida no esquema, inclusive com cargo na esfera federal. Espero que quando se chegue a "esses grandes", não haja recuo, pois estamos carecas de ver tanto bafafá, mas, ao chegar a hora de fazer o gol, a bola volta para o meio do campo. Como se diz, fizeram um estardalhaço e deram tiro na água.

João Carlos Cassoli

Arquivamento de projetos

A Assembleia arquiva tantos projetos porque o engavetamento deles acontece com todos os que não tragam benefícios diretos aos políticos e a seus respectivos partidos. As novas funções de Nelson Justus e de Alexandre Curi provam que a Assembleia não está nem um pouco preocupada com os projetos voltados para o bem da população.

Paulo Sérgio de Faria

Justus na CCJ

Causa estranheza que denúncias graves veiculadas pela imprensa não surtam efeitos necessários para algumas pessoas seja processadas. Parecem ser imunes. Por um chocolate já se viu mães serem autuadas.

Sergio Luiz Bessler

Custas judiciais

Não existe motivo plausível para o aumento das custas judiciais (Gazeta, 22/2). Pelo contrário, esses valores deveriam ser revistos para promover reduções. Não existe valor agregado nesses serviços para custarem tanto. Desafio qualquer um que entenda minimamente de custos e formação de preços para demonstrar e divulgar que as margens praticadas e os valores repassados ao Judiciário são justos.

Jairo Ataide

Rótulos

O rótulo de um produto indica se eu posso comê-lo ou não. Os rótulos contêm os ingredientes e os valores nutricionais de um produto. Cada indivíduo conhece as suas alergias e as suas necessidades nutricionais e, lendo o rótulo, pode se beneficiar ao consumir um produto. Cito como bom exemplo os alimentos ricos em cálcio que trazem benefícios aos ossos e como mau exemplo os conservantes que podem desencadear uma alergia. Pena que essas informações estão em letras pequenas e dificultam a leitura.

Yayá Petterle Portugal

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