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A Gazeta do Povo, pela Coluna de Reinaldo Bessa, nos ofereceu no primeiro dia do ano uma mensagem para uma importante reflexão, além da foto que abre em cores e flores o início de mais uma etapa de nossas vidas. Que neste 2006 aconteçam coisas que não puderam acontecer por conta do desmando, da omissão e do desrespeito dos políticos para com o povo. Que neste ano que nasce para todos, sem discriminação de raça, cor ou classe social, haja a verdadeira justiça; que haja direitos e o respeito às obrigações de igual para igual. Que esta criança que hoje nasce traga o sorriso da esperança e da fé, bens que impulsionam os seres para frente! Que em 2006 possamos ter muito amor, o sentimento maior que Deus nos deu... É só sentir e doar! Parabéns equipe da Gazeta do Povo por todos os dias e toda a sua comunicação plena! Parabéns a Reinaldo Bessa pelo primeiro presente do Novo-Ano e pela singeleza representada pela sua atitude e pela foto!

Paulo Roberto Walbach Prestes, poeta e escritorCuritiba, PR

Agressão à natureza

Dia 1.º, no balneário de Canoas (Pontal do Paraná), tive um choque ao olhar para a areia no final da tarde. Pena que não tinha nenhuma máquina fotográfica naquele momento para registrar tamanha agressão à natureza. Autênticos "farofeiros" comiam, bebiam... e jogavam todo o lixo – garrafas pet e de sidra (quebrada), copos plásticos, restos de comida, fraldas descartáveis, etc. – na areia. Não era apenas uma família fazendo isso. Naquele momento, senti horror de ser brasileira, apesar de amar tanto meu país e o povo que vive nele. Não acreditava no que estava vendo. Cheguei a pedir um saco de lixo para uma vendedora ambulante. Ela não tinha. Infelizmente, a extensão do lixo era tão grande que, mesmo que eu quisesse, não conseguiria juntar tudo aquilo sozinha. E pensar que tudo seria sugado para dentro do mar... Acho que a prefeitura deve fazer um trabalho de conscientização. Não adianta fazer campanha nas praias "tradicionais", mas em toda extensão litorânea. Seria tão fácil se cada um colaborasse, fizesse sua parte. Vamos colocar pessoas distribuindo sacolinhas, falando em megafones, ou qualquer outro meio, mas que seja por todo o litoral...

Malu Oliveira Curitiba, PR

Erro político

Na última reunião de 2005 do Conselho do Paranacidade, ocorrida em dezembro, onde represento o Instituto de Engenharia do Paraná, questionei o quadro técnico daquele órgão se havia algum estudo aqui no Paraná para reagrupar municípios que se mostraram inviáveis economicamente desde a enxurrada de criação dos mesmos anos atrás. A resposta: é politicamente impossível esta idéia. Lendo a Gazeta do Povo (1.º/1/06), vejo o destaque que foi dado a este erro político cometido no passado. A excelente reportagem demonstra que na realidade estamos pagando impostos para servir de currais eleitorais para maus políticos que sobrevivem a anos sendo verdadeiros coronéis destes municípios. Ou se efetiva a idéia de criação de um gerente municipal extinguindo prefeituras, secretarias, câmaras municipais, etc. nos pequenos municípios ou que se reagrupam os mesmos à sua antiga área geográfica. Dinheiro de impostos não pode ser doado a verdadeiros cabides de emprego que, infelizmente, existem por aí em lugares com até menos de 5 mil habitantes – só no Paraná são representados por 94 municípios dos 399 existentes. Parabéns à Gazeta do Povo por iniciar o debate de um tema importantíssimo que merece ser tratado com seriedade por aqueles que se dispõem a nos representar nas próximas eleições.

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civilCuritiba, PR

Fechar cadeias

A propósito da opinião do editorial desta Gazeta (30 de dezembro), que menciona a frase atribuída a Rousseau para defender a educação na infância e adolescência "abrir escolas é fechar cadeias", tive uma experiência interessante. Em palestra a professores, pedi que fizessem interpretações sobre a sentença. Eis que fui surpreendido com esta: ... é fechar seqüências de bons relacionamentos humanos, cadeias de coisas boas, série de atividades para o bem da comunidade. Há boas escolas criadas e mantidas por instituições não governamentais para capacitação de adolescentes. O cidadão brasileiro, sensível à questão, pode destinar parte do que pagaria ao Imposto de Renda – 6% pessoa e 1% empresa – a programas educacionais aprovados pelo Conselho da Criança e do Adolescente – no caso de Curitiba, Comtiba – Criança quer Futuro. Esta atitude produz resultados imediatos através de ONGs com vocação para cursos profissionalizantes e com o acompanhamento legal do Ministério do Trabalho. Do ponto de vista econômico, podemos concluir: educação, fica muito caro quando não se faz.

Édio Furlanetto, professor de eletricidadeCuritiba, PR

Triste realidade

Existe um trecho da rodovia estadual que liga os municípios de Chopinzinho a Dois Vizinhos (entre São João e São Jorge), no Sudoeste do Paraná, que está completamente abandonado. É inacreditável que a estrada que une uma das regiões mais ricas do estado à capital tenha chegado a tal situação, o que a tornou praticamente intransitável. Um trecho de 25 quilômetros consome, no mínimo, uma hora de viagem. São crateras gigantescas, total falta de sinalização e asfalto destruído. Os resultados vão de pneus furados a rodas quebradas e automóveis danificados até acidentes graves. Gostaria de saber quem pagará esta conta ao cidadão paranaense. Onde estão os governantes responsáveis por esta estrada?

Simone Mattos, jornalistaCuritiba, PR

Operação Verão – 1

Parabéns à Polícia Militar pela Operação Verão no litoral. Atuando com diversas viaturas em Matinhos/Caiobá, presenciei várias blitze. Coibiram o som alto com tolerância zero, dando maior segurança aos veranistas que vão ao litoral com suas famílias passar as festas e as férias.

Paulo RibeiroCuritiba, PR

Operação Verão – 2

Muitas vezes criticada a atuação da Polícia Militar, neste final de ano temos que nos render e elogiar. Vimos várias blitze, inclusive na noite de Natal, com um trabalho exemplar. Sempre tivemos os chamados atendidos de imediato, quanto a barulho e som alto em veículos, de pessoas mal-educadas que nunca o fazem em frente das suas próprias residências, tirando a tranqüilidade e o sossego dos veranistas. De parabéns a Polícia Militar nesta Operação Verão.

Maria Eduarda MendonçaCuritiba, PR

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