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A respeito da reportagem "Políticos são presos por desmate" (Gazeta, 3/6), não sou contra a operação, apesar de estarem sendo cometidos alguns excessos. Acredito que a fiscalização é necessária, sim, mas e o que ocorre no Norte do estado, onde se planta até dentro dos rios, praticamente não são respeitadas as áreas de nascente e os agrotóxicos são despejados aos montes? O restante do estado não é passível de fiscalização? Na maioria das propriedades não há nem a área de reserva legal. Lei que vale para um lugar não deveria valer para todos?

Josemar Grontowski Ribeiro

Ônibus 1

Sobre a análise feita pelo Ministério Público do Paraná e a Urbs, citada na matéria sobre a adaptação dos ônibus (Gazeta, 3/6), eu não entendi o que fez os dois órgãos concluírem que são os passageiros que acionam o botão para a abertura das portas, em horário de pico, para que ocorram mortes. Se é má-fé dos passageiros, em que um queira matar o outro, não se deve abrir um inquérito para apurar o caso? Eu, como outros usuários e leitores, me pergunto aonde a responsabilização dos órgãos atuantes quer chegar com essa definição.

Ânderson Mendes

Ônibus 2

Os ônibus de Curitiba são seguros, pois a maioria deles são novos, e há informações gravadas em sistema de som informando que a porta está sendo fechada, o que evita, dessa forma, que passageiros fiquem prensados nas portas, vindo a se machucar. No entanto, é necessária uma mudança de mentalidade dos passageiros que, na pressa, preferem embarcar em ônibus lotados, ficando muito perto das portas. Antes da pressa, prezo pela minha integridade física, pois quero ir e voltar e saber que vou chegar em casa ou ao trabalho com segurança e ileso.

Luiz Fernando Mascia

Carli Filho

Os "nobres" deputados (Gazeta, 2/6) elogiam uma atitude meramente política (a renúncia do ex-deputado Carli Filho), pois aquele a quem elogiam pode candidatar-se novamente nas próximas eleições. Se fosse cassado, estaria impedido de exercer mandato nos próximos oito anos. Além disso, eles não precisariam cassar um de seus pares. Por dignidade, seria melhor que esses seres não tecessem comentários, pois nos sentiríamos mais respeitados! Isso é uma vergonha!

José Stechman Neto

Carteiras

Na reportagem "Vereador perde carteira e diz que ação da PM foi truculenta" (Gazeta, 2/6), o vereador disse ter ficado constrangido com a presença dos policiais. E nós, eleitores, ficamos muito orgulhosos com o péssimo exemplo do excelentíssimo vereador, o qual cria novas leis, que, ao que parece, não se aplicam para quem as inventa. Cabe muito bem, para nossos políticos, um ditado popular: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".

Alvaro Fila

Fichas-sujas

Sou totalmente favorável à apresentação desse projeto para impedir que todos os políticos fichas-sujas sejam terminantemente proibidos de participar de eleições para qualquer nível de poder: municipal, estadual e federal (Gazeta, 1/6). Precisamos de uma reforma política, mas de uma que inclua alguns outros temas como o do voto facultativo, a representação unicameral, redução no número de deputados federais e estaduais e limitação de reeleições para todos os cargos do Legislativo, enfim uma ampla reforma e os temas mais polêmicos que sejam submetidos a plebiscitos populares.

Zacarias de Paula Quadros

Estradas pedagiadas 1

Sou totalmente favorável à ideia do governador de devolver as estradas pedagiadas no Paraná para o controle do governo federal. Quem sabe não tenhamos tarifas mais justas a partir do momento em que a União assumir o controle das rodovias? Ademais, soa como justa a pretensão, pois se trata de bem federal, cujo controle deveria pertencer ao governo federal, já que a fiscalização já está a seu cargo.

Orlando Vital Ribas

Estradas pedagiadas 2

Acho que as estradas devem ser devolvidas ao governo federal. Deveria ser desmantelada toda essa quadrilha de concessionárias, operadoras, plano de saúde e outras indecências implantadas no Brasil por Fernando Henrique. Afinal, para que serve o governo? Só para arrecadar imposto e desfilar em parada de 7 de setembro?

Elias Gabriel Saldanha Bileski

Assembleias 1

Acredito que a PEC que estende aos estados o poder de formular leis de trânsito e outras tantas não deve ser aprovada. Com os políticos que temos, os quais nos envergonham mais e mais a cada novo dia, é melhor que não sejam ampliadas suas "in"competências mesmo! Do jeito que está, já somos obrigados a assistir a toda essa roubalheira, ou será que existe outro nome para designar o uso indevido de dinheiro público? Acho que não! Mais poder para eles? Para quê?

Cristina Esteves Schuster

Assembleias 2

É preciso reformular as funções dos legisladores. Não existem leis a serem feitas para apenas dar visibilidade aos políticos! Outra coisa que não fazem também é fiscalizar o Executivo. No máximo fazem algumas CPIs que dão em nada! A única alternativa que vejo para dar utilidade para eles é irmos para um sistema parlamentarista em que os "legisladores" façam parte efetiva do governo e sejam responsáveis pelo seu sucesso ou fracasso!

Marcos L. Rothen

Copa

Como estamos vendo, a bola é capaz de trazer fantásticos investimentos a uma cidade, na infraestrutura viária, de hotelaria, de turismo, de gastronomia (Gazeta, 1/6). Que pena que o espaço entre uma Copa e outra demore tanto tempo. Percebem que, em relação à política, uma bola, mesmo não tendo pensamento e boca, fala mais alto que eu e ou que qualquer outro cidadão? Bendita bola.

Nelson da Silva

Guarda

A Justiça Federal decidiu pela repatriação do menino de nove anos que se tornou alvo de disputa entre o pai norte-americano e a família da mãe brasileira, que morreu no ano passado, e estabeleceu prazo de 48 horas para que a criança seja entregue nos EUA ao pai biológico, David Goldman. Estabelecendo prazo tão curto, acredito que seja uma tentativa para quebrar o recorde, anteriormente conseguido pelo Ministério da Justiça na repatriação dos atletas cubanos. Decididamente não restam mais dúvidas, as condições necessárias para estrangeiros permanecerem no Brasil são: ser assassino ou narcotraficante (com prioridade para os oriundos das Farc). Aí sim, esses terão visto permanente e emprego garantido pelo governo federal.

Humberto de Luna Freire Filho

Adoção em uniões homoafetivas 1

Extremamente preconceituoso o artigo de Carlos Ramalhete (Gazeta, 3/6). Ele parece preferir que as crianças órfãs continuem nas ruas a aceitar que dois homens ou duas mulheres se responsabilizem por sua educação. Os homossexuais também formam famílias e nelas a hipocrisia não costuma estar presente, o que é bem saudável para as crianças.

Sérgio de Assis

Adoção em uniões homoafetivas 2

É um absurdo como a família tem sido tratada com tanta frivolidade em nosso país. Em nome de um pretenso "bonde da modernidade", como afirmou a advogada Sylvia do Amaral, em seu artigo (Gazeta, 3/6), corre-se o risco de tirar dos trilhos toda uma sociedade para resolver problemas afetivos de alguns, que, mesmo sendo pessoas merecedoras de respeito e de direitos, não têm o de entrar em uma área que não lhes cabe, como a educação de crianças. Não se constrói uma sociedade com sentimentalismos, mas com afetividade equilibrada e muito trabalho, suor e lágrimas. Disso entendem bem os pais, dentro de uma família verdadeira, que lutam a cada dia para educar seus filhos como cidadãos que poderão contribuir para um país sadio. Concordo plenamente com o que escreveu o filósofo Carlos Ramalhete, na mesma edição, em sua coerente exposição sobre a adoção de crianças por homossexuais. Crianças não são brinquedos.

Eliane Bordini

Fumo 1

A Lei Federal 9.294, que proíbe fumar em locais privados ou públicos, a exemplo de outras leis, não é cumprida (Gazeta, 31/5). É comum entrar em lojas, bares, restaurantes e até mesmo em órgãos públicos e encontrar, desagradavelmente, com pessoas fumando. O fumante passivo tem sua saúde mais prejudicada do que o ativo. A lei existe, mas falta fiscalização e punição com pesadas multas e até prisão para que seja respeitada. O direito de respirar deve ser respeitado.

José Adermir do Vale Berthier Fortes

Fumo 2

Uma pergunta aos fumantes que querem fumar dentro dos restaurantes: aceitariam que todos os garçons lhes atendessem fumando? Ou, no consultório, aceitariam que o seu médico os atendesse fumando?

Ademir Pereira

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