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A condenação de Bibinho (Gazeta, 14/1) nos traz uma sensação de justiça. Mas ao mesmo tempo não podemos esquecer de que aqui é Brasil, o país das lacunas e das brechas na Justiça para quem vive no alto escalão do poder público. Essa condenação me faz pensar que tudo isso é mais um capítulo de uma novela política que não dará em nada, pois sabemos que o réu irá recorrer em liberdade, chegando ao fim sem nenhuma real condenação devido aos vários recursos.

Jean Philipe Andreis

"Vaquinha" 1

Percebe-se claramente que uma das estratégias definidas pelo PT é disseminar o discurso de que os mensaleiros foram condenados sem provas por um tribunal suspeito e submisso à mídia e às grandes forças opositoras, o que é um absurdo. A respeito das multas, quem sabe o irmão do Genoino, o outro Zé, que detém grande força e prestígio no partido e no Congresso, não disponha de alguns dólares encontrados em outra cueca e resolva de vez a questão da "vaquinha".

Napoleão Luiz Peluso Junior

"Vaquinha" 2

Essa "vaquinha" para pagar as multas dos mensaleiros é uma tentativa do PT de transformar José Genoino numa espécie de mártir do julgamento do mensalão. Sinceramente, José Genoino é o que se costuma rotular de inocente útil, aquele cara que está sempre à disposição da causa, nem que para isso tenha de roubar. Dizem que ele não tem dinheiro para pagar a multa estipulada pelo STF, mas isso não o isenta da responsabilidade pelos crimes cometidos em nome de suas convicções políticas.

Odir da Silva Moreira

Diretas Já

A primeira manifestação das Diretas Já (Gazeta, 12/1) foi organizada em Curitiba porque a capital é um "mercado teste", isto é, resistente a mudanças. Na época, o governador era José Richa; o prefeito, Maurício Fruet; Alvaro Dias, senador. Passaram-se 30 anos e agora o governador é Beto Richa; o prefeito, Gustavo Fruet; e Alvaro Dias é senador novamente. Realmente, confirmou-se: somos um povo resistente a mudanças!

Célia Virgínia Ramos Rodrigues, São José dos Pinhais – PR

Gaeco

A questão entre o Ministério Público e o secretário Cid Vasques não é uma questão pessoal, mas operacional. Já que o governador e o secretário Cid Vasques consideram salutar o rodízio de policiais no Gaeco, não seria saudável também o rodízio na Secretaria de Segurança Pública? Sugiro ao Ministério Público que proponha ao governador o rodízio de procuradores para exercerem a função de secretário, e assim fica zerada essa pendenga.

Beatriz Juliana Corrêa Dallagnol

Presídios 1

Agradeço a André Gonçalves pela coluna "Visão do inferno" (Gazeta, 13/1). Esse assunto deveria ser escrito em letras maiúsculas em praças públicas. Cada vez que é noticiada a prisão de 15 ou mais pessoas, penso em onde é que vão colocar essa gente. O fato é que o governo não dá conta das delegacias e penitenciárias superlotadas. É urgente abordar esse assunto; é uma questão da segurança do cidadão.

Johann Friedrich Genthner

Presídios 2

O intercâmbio de inteligência entre os estados é mais que necessário. O crime organizado já faz seu próprio intercâmbio, aperfeiçoando velhos e criando novos crimes, propagando os ditos "estatutos" e criando células de facções dentro dos presídios. Porém, a inteligência sozinha é ineficiente se não for acompanhada de outros meios, como uma infraestrutura adequada, profissionais bem treinados e remunerados, além de condições para a ressocialização do condenado. Torço para que esse episódio sirva para o aprimoramento da inteligência dos órgãos de segurança pública.

Carlos Augusto Garcia Pacheco, estudante de Direito, Guarapuava – PR

Maconha

Em uma explicação muito pedagógica, André Kiepper (Gazeta, 14/1) demonstra como o sistema político brasileiro está na contramão da realidade social. Comumente fala-se em "proibir", quando se esquecem do "regulamentar". Já no artigo "O verdadeiro problema da maconha", Rafael Vitola Brodbeck defende que é a alteração comportamental que coloca em risco a boa convivência social. Ora, quantas famílias o álcool já destruiu? Por outro lado, quantos males foram causados à sociedade por causa exclusivamente da maconha?

Douglas Silvestre

Caixa

O Brasil mudou, as instituições mudaram, bancos estatais mudaram, pena que todos para pior. Confiscar mais de 525 mil contas de poupança é tirar do bolso do povo pobre, do trabalhador. Todas as instituições deste governo estão deliberadamente maquiando suas contas e resultados, mas subtrair de contas de poupança é coisa muito séria. Se a Caixa fecha poupanças e se apropria dos valores a título de lucro, o que dizer de suas famosas loterias?

Eugênio Iwankiw Junior

IPTU

O problema não é só o IPTU (Gazeta, 12/1). Atualmente, a carga tributária é excessiva e o retorno é pífio. Se alguém quer segurança, tem de pagar; o mesmo acontece em relação à educação, saúde etc. Cada vez mais os governantes repassam aos governados suas responsabilidades. E o mais engraçado é que nunca há dinheiro suficiente. Que eu saiba, ninguém é obrigado a se candidatar ou permanecer prefeito, governador ou presidente.

Sergio Taborda

Rua Mateus Leme

Discordo de que a Rua Mateus Leme (Gazeta, 12/1) seja uma rua que parou no tempo. O que falta é maior investimento público. Não precisamos de aquecimento do mercado imobiliário. Apagar a história, demolindo construções e criando prédios para especulação imobiliária, não é a melhor forma de se melhorar a qualidade de vida. Pelo contrário. Quanto ao que houve com o prédio do Hospital Bom Retiro, o que devemos lembrar é que, quando a comunidade iniciou movimento de alerta para preservação do prédio, subitamente ele veio ao chão antes do nascer do dia.

Wirmond Luiz D’Angelis

Abastecimento de água

A Sanepar corta a água por quase 48 horas (Gazeta, 14/1) e afirma que as caixas d’água devem satisfazer as necessidades de um imóvel por pelo menos 24 horas. Ou seja, a empresa corta a água por mais tempo do que é recomendável. Além disso, cada imóvel tem diferentes padrões de consumo, especialmente durante o verão e período de férias. Não se vê responsabilidade nesse comportamento, seja social ou empresarial. A empresa decide e a população que aguente e continue a pagar as tarifas.

Gustavo Biscaia de Lacerda

Pedreira Paulo Leminski

Sem sombra de dúvida, gostaria de ver na Pedreira Paulo Leminski (Gazeta, 14/1) um show do AC/DC, uma vez que já confirmaram show em Curitiba para esse ano, mas sem local específico. Também quero apresentações do Iron Maiden e Metallica, entre muitos outros clássicos do heavy metal e hard rock. Graças a Deus voltamos a ter um dos palcos mais marcantes de nossas vidas, onde ocorreram shows inesquecíveis.

Sthefany Layana Naidek

Litoral

Quanto aos afogamentos na Praia Grande, em Matinhos, (Gazeta, 12/1), acredito que se trata de imprudência. No local existem bandeiras pretas indicando perigo; sempre que estou lá vejo os guarda-vidas orientando as pessoas a sair daqueles locais, mas os banhistas saem e logo voltam. Os afogamentos ocorreram entre um posto e outro, mas isso não quer dizer que faltem salva-vidas, e sim um pouco mais de atenção dos veranistas.

Valsir Ponchielli

Obras da Copa

O país será um canteiro de obras inacabadas e vários estádios se tornarão elefantes brancos. Irresponsabilidade financeira e de planejamento estratégico de Lula. A Copa é mais um empreendimento eleitoreiro, mais pão e circo para o povo, visando o pleito de 2014.

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Trânsito

Perfeito o vídeo sobre educação no trânsito feito pela Nova Zelândia (Gazeta, 9/1)! Este é o tipo de material que deveria ser divulgado no Brasil. Em Curitiba vimos uma vovozinha tentando passar lições aos motoristas. Isso não adianta, o povo carece de educação em casa, não há respeito mútuo entre pedestres, motoristas e ciclistas, imagina se vão ouvir uma vovó? Mensagens impactantes são absorvidas com mais facilidade. Mostremos a realidade e paremos de acreditar que sutileza funciona na chacina diária do trânsito.

Dario Evangelista

Política

Acho que Gleisi Hoffmann (Gazeta, 13/1) não entende de gestão e finanças para opinar sobre a situação real do governo do Paraná, que não consegue verbas com o governo federal do PT em Brasília. É uma questão meramente política.

Rubens Gonçalves

Transparência

Toda a sociedade deveria ter o hábito de ler o Diário Oficial do Paraná, pois é ali que devemos fiscalizar e acompanhar os atos do governo. Muitas vezes nos revoltamos com os absurdos que chegam ao conhecimento público pela imprensa, mas aí já é muito tarde.

Edison Bindi, São José dos Pinhais – PR

Troca de partido

Eu votaria em um político que trocou de partido se ele tivesse bons motivos para mudar, e se sua ficha mostrasse comprometimento com o povo. Caso contrário, não valeria a pena, pois o que podemos esperar de um candidato que não é fiel nem ao seu próprio partido? Se o político escolhe determinado partido, é porque acredita nos ideais propostos por tal. Mudar sem motivo me faria vê-lo como alguém sem escrúpulos.

Fernanda Carbonieri

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