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O governo tem o dever de apoiar todas as iniciativas ao bem-estar da população brasileira em geral. Em virtude dos sérios problemas nas áreas de saúde no Brasil, principalmente em casos de transplantes de órgãos humanos. Milhares de pessoas estão na fila de espera para ser atendidas na doação. Solicitamos às entidades competentes que façam uma campanha incentivando a doação de órgãos. Existem milhares de pessoas em condições de doar e que gostariam de fazê-lo e não sabem como proceder. Precisam de orientação.

Noel dos SantosCuritiba, PR

Legião Paranaense Expedicionária

No Alto da Glória fica um prédio que desponta sua frente para o Oceano Atlântico; encimada, uma cultura em pedra sabão de autoria de Humberto Cozzo. Representa uma "Patrulha de Infantaria" em ação. Na frente dos três mastros das bandeiras, um avião; ao lado, uma lápide, em granito negro brilhante, registra a homenagem da Legião Paranaense Expedicionária aos 28 "veteranos" paranaenses mortos em combate, inscrevendo-lhes o nome, para a posteridade; além do avião Thunderbolt P47D, que integrou o 1.º Grupo de Caça da Força Aérea Brasileira e, na Itália, participou do maior número de missões, pilotado então pelo 1.º-tenente R2 Alberto Martins Torres (R2 quer dizer voluntários da reserva não-remunerados). Dos 48 oficiais aviadores, 8 não voltaram à Pátria querida. Essa analogia me veio à mente quando, em uma visita à Casa do Expedicionário, tive a oportunidade de ver o banco do piloto e o painel da aeronave em tela na exposição. Todos os militares das Forças Armadas deveriam conhecê-lo. A rudez de assento; o manche, que mais parece uma alavanca de um trator; a simplicidade do painel do avião é algo de se pensar quem teria coragem de se assentar ali e partir em busca do inimigo nos ares da Europa. Somente se for, de fato, herói.

Edison Bindi, militar da reservaSão José dos Pinhais, PR

Barulho

Resido no bairro do Abranches, bem próximo a uma sociedade recreativa, um bar e uma lanchonete. Nos fins de semana, o lugar transforma-se em um ambiente extremamente barulhento. Temos de conviver, até altas horas da madrugada, com som alto em carros, gritaria, brigas, cantoria, consumo de drogas, roubos etc. Os moradores das imediações já sabem que não adianta falar com os responsáveis pelos estabelecimentos, que, além de não tomarem nenhuma providência, informam aos usuários dos referidos locais quem reclamou. E vivemos com medo de represálias. Solicitar providências aos órgãos competentes (prefeitura, polícia...) de nada adianta. Um empurra a responsabilidade para outro. E continuamos a enfrentar os problemas. As viaturas da polícia, às vezes, passam pelo local. Na presença deles, a barulheira diminui. É só eles saírem e tudo recomeça. Será que alguém, algum dia, tomará uma providência? Nós merecemos ter noites tranqüilas.

Laura dos Santos de SouzaCuritiba, PR

Segurança ou preferência?

Um leitor julga correta e necessária a ação, presenciada por ele, quando os seguranças de um supermercado faziam revista em um grupo de adolescentes. Ele deve imaginar viver em uma bolha de cristal, onde a violação dos direitos mais elementares são sumariamente descartados pelos vigilantes privados. Talvez, ache ele que seria também conveniente erguer muros com cercas eletrificadas que pudessem manter distantes os menos favorecidos. Se alguém vier incomodar nas janelas de nossos carros, torceremos para que algum segurança particular os enxote para bem longe. Afinal, o que os olhos não vêem, o coração não sente. Há alguns anos, um grupo de pessoas defendendo direitos semelhantes instituiu regimes de exceção como o nazismo e o fascismo.

Norton Frehse Nicolazzi JuniorCuritiba, PR

Estatuto do menor

A realidade é mais cruel do que as estatísticas obtidas na Fundação de Assistência Social ou no Ciaadi. Quem acompanha a "involução social", a partir da implantação do ECA, constata que cada vez mais problemas sociais estão surgindo. Não será tarefa fácil apontar falhas no Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estatuto está sendo usado mais para exibir "avanços sociais" e fazer demagogia com um assistencialismo barato (e que sai caro...). Quem, com um mínimo de bom senso, não percebe que não são dadas ao menor opções educativas de lazer, de cultura e de convívio familiar e social fora das poucas horas de um ensino público sem qualidade? Proíbe-se para a criança e o adolescente qualquer trabalho, mesmo doméstico. O que lhes é oferecido para as horas ociosas? Crianças e adolescentes têm portas abertas só para as drogas, a prostituição e o crime. Os governantes não oferecem nada (salvo raríssimas exceções). Até os 18 anos, nada podem fazer, além de estar matriculados em escolas de baixo nível. Num passe de mágica, deverão estar empregados, sem nada ter aprendido, nem em casa nem como aprendizes ou estagiários. As autoridades só pensam em se reeleger à custa de bolsa-escola, de cotas, de impunidade para os integrantes dos "movimentos sociais", de promessas falaciosas. Não seria hora de repensar a legislação em relação ao menor?

Eloy O. Schneider, professor Pontal do Paraná, PR

Educação

Sinto-me na obrigação de informar, a toda a população do Paraná, quanto ganha um educador, um professor com curso superior, com especialização, com concurso público, estatutário, trabalhando 20 horas semanais, com turmas de 45 a 50 alunos em uma sala de 1 m2 por aluno. Recebe por esse trabalho um mísero salário de R$ 515,00. O governo diz que o professor tem o melhor plano de carreira. Para atormentar os empresários do Paraná, enviou para a Assembléia Legislativa uma mensagem do salário mínimo estadual de R$ 437,00. Justo e merecido, mas que haja reposição salarial para a categoria do professor.

Sebastião de Rocco, professorPonta Grossa, PR

Corrida de rua

Lamentável o que ocorreu nesta 1.ª prova válida pelo circuito municipal de corrida de rua. A desorganização foi total. Entenderia se o evento fosse organizado por pessoas inexperientes, mas estamos sendo assistidos por uma Secretaria de Esportes, há anos organizando esse tipo de evento, o que torna os erros inaceitáveis. Vou citar alguns deles para que recebam maiores atenção para nas próximas etapas e, principalmente, que esses absurdos sejam corrigidos: um ponto de água e somente no km 9. Absurdo. Pelo menos no km 4 ou 4,5 e outro no km 9, seria o ideal; a desorganização na mudança do equipamento da largada para a chegada; não ter uma camiseta que nos lembre do evento! Pra que patrocínio então?

Glauber Noriaki Fujita, atletaCuritiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas dos leitores:

Sérgio Dalberto: a Administração Regional do Cajuru vai executar serviços de manutenção de pavimento nas vias transversais às ruas Djalma Ferreira Lopes e Hermógenes de Oliveira, no bairro Guabirotuba;

Dalva Renata: os ônibus disponibilizados pela Urbs para atender os participantes das conferências da ONU fazem parte da frota reserva, ou seja, são unidades que só entram em circulação para substituir os ônibus da Rede Integrada de Transporte que precisam manutenção. Portanto, a implantação temporária da linha que serviu os eventos no Expo Trade Center não afeta o serviço de transporte coletivo quanto a horários ou número de veículos em operação.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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