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Lendo a reportagem "Batalha antidroga na volta às aulas" (Gazeta, 8/1), penso que as escolas não estão prontas para enfrentar o problema das drogas, ou para dar uma formação de qualidade aos alunos, pois, via de regra, os estabelecimentos de ensino, sejam públicos ou particulares, transformaram-se em creches e os professores em babás para adolescentes. Os pais, em sua grande maioria, delegaram à escola a responsabilidade pela educação, seja por comodismo ou por pura omissão. É preciso realizar uma parceria séria entre pais e escola para minimizar esse grave problema.

Honorino Colla

Droga nas escolas 2

Infelizmente, as escolas não estão prontas para enfrentar o problema das drogas. A sociedade em geral não está preparada para enfrentar o problema. O fato de os pais trabalharem fora e não terem tempo para os filhos contribui para agravar a situação. As crianças ficaram mais vulneráveis: hoje se compra drogas em qualquer esquina e o tempo que os pais não têm para dar atenção aos filhos, os traficantes têm de sobra. Não podemos simplesmente deixar para a escola esse problema que atinge todas as classes sociais. Entendo que a família é fundamental nesse processo.

Nivaldo Godoy Guerin, pedagogo e policial militar

Mínimo regional

O aumento do salário mínimo regional precisa ser proporcional a todas as classes (Gazeta, 8/1). Como um professor de carreira do Estado – que trabalhando os três turnos recebe perto de R$ 1 mil – terá condições de contratar os serviços de uma empregada doméstica, por exemplo, que pela proposta terá seu salário fixado em R$ 688,50, além da passagem de ônibus, INSS e outros encargos? Muitas domésticas seriam demitidas. É uma questão de fazer as contas.

Leiber Caum

Telefonia

Interessante o projeto de lei que determina que os consumidores paguem apenas pela quantidade de minutos efetivamente usados no telefone (Gazeta, 8/2). Nós pagamos a água que não é consumida, o telefone, a maior tarifa de celular do mundo, uma quantidade enorme de impostos. Alguém acha que essa situação vai mudar? Pagamos R$ 1,10 por minuto de tarifa no celular, seja para qual operadora for. Por que a tarifa para a mesma operadora de celular tem o mesmo valor quando ligamos para outras operadoras?

Luiz Dias

Anistia

Fiquei profundamente revoltada ao ler a reportagem sobre a lei da anistia (Gazeta, 8/2) com a opinião de uma cientista política afirmando que o desejo de punibilidade dos criminosos de esquerda durante o regime militar "revela resquícios de autoritarismo na sociedade brasileira". Por acaso explodir uma bomba na porta de um consulado estrangeiro não é crime? A luta dos grupos de esquerda não passava de uma tentativa de nos impor um regime comunista. Se for para punir alguém, que a punição seja para todos.

Ana Paula Vaz

Lei seca 1

A lei seca tornou o trânsito mais seguro, sim (Gazeta, 5/1).

Deu uma grande diferença, pois as pessoas que gostam de sair à noite estão optando por usar táxi, ou saindo com um motorista que não beba. Conversei com um taxista e ele comentou que aumentou muito a procura por táxi de uns dois meses para cá. Realmente, as pessoas estão revendo suas atitudes no transito. Espero que melhore cada vez mais.

Kelly Cristina R. do Vale Bontorim

Lei seca 2

A lei seca, quando atribuída ao seu uso verídico, certamente causará a diminuição dos acidentes de trânsito, tornando-o mais seguro nas cidades e estradas. Porém, muitos continuam bebendo e com os seus automóveis parados na beira da calçada, enquanto viaturas policias passam e não tomam atitude diante da situação.

Carlos Mettal

A volta dos radares 1

O número de acidentes aumentou nestes 60 dias sem os radares? O número de feridos, ou mortos, por acaso alterou tanto a ponto de justificar os radares? Existe a necessidade de instalar tantas lombadas e faixas elevadas como está acontecendo em Curitiba? Com certeza, alguns pontos na cidade são extremamente críticos e neles é necessário forçar a redução de velocidade. Porém, aqui em Curitiba estão exagerando nesses critérios. Dou como exemplo o binário da Avenida Brasília: são pelo menos cinco lombadas em aproximadamente 400 metros.

Erlei Franceschi

A volta dos radares 2

Parece que os radares e lombadas eletrônicas são fundamentais para a arrecadação fiscal. Na minha opinião, os radares deveriam ser colocados nos lugares nos quais hoje existem lombadas. Os radares estão dispostos apenas para flagrar os veículos andando acima do limite. Poderíamos ver Curitiba ser comparada com cidades do primeiro mundo, nas quais as lombadas não existem.

Eduardo G. Olienick Filho

Investimentos em Paranaguá

Durou pouco a euforia com relação aos transatlânticos que poderiam atracar em Paranaguá com a construção de um terminal de passageiros (Gazeta, 4/2), prometido pelo Governo Federal para a Copa do Mundo de 2014. Triste é sabermos que o PAC é coordenado pelo paranaense Paulo Bernardo, ministro do Planejamento. Ficamos "a não ver navios". Ainda falam em incentivar o turismo no Paraná.

José Pedro Naisser

Litoral

Como faço há 30 anos, passo grande parte das férias em Matinhos, onde tenho uma casa. Gosto de deitar na minha rede e observar nossos morros, gosto do povo tranquilo, da praia que lentamente vai ficando mais limpa. Mas creio que essa cidade, tão importante para o turismo, precisa ser socorrida com urgência. Pois após esses anos todos, pouco ou quase nada foi feito para tornar melhor a vida dos moradores, sejam fixos ou temporários.

Elson Loureiro

Auxílio reclusão

Um verdadeiro absurdo o auxílio reclusão, um benefício devido aos dependentes do segurado que estejam na prisão. Contempla os marginais dando amparo aos familiares com um benefício perto de R$ 800. Como pode o governo dar esse auxílio e pagar salário mínimo para quem trabalha, ou é aposentado? Do jeito que as coisas estão indo, não compensará trabalhar. Por que um preso deve ganhar auxílio? Não é um incentivo à marginalidade?

Mohamed Abdalla Kilsan

Educação

O último ranking da Unesco sobre a educação no mundo deixa o Brasil em situação constrangedora, sobretudo se confrontarmos o resultado do ranking geral dos países (caiu da 76.ª para a 88.ª posição) e as aspirações de liderança regional e global player com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU que o Brasil deseja ter. A educação e sua constante melhora deveria ser a prioridade número um de nossos governantes e de toda a sociedade. Se nosso povo não tiver as ferramentas adequadas, que são a capacitação e o conhecimento, não entraremos na sociedade do conhecimento. Seremos ainda uma sociedade dividida entre os séculos 19 e 20, como é caracterizada em sua maioria a sociedade e a política brasileira.

José Ricardo Martins, especialista em Políticas Públicas

Belmiro Valverde

Eu gosto de ler a Gazeta do Povo, principalmente aos domingos. Entre os motivos, o principal é poder ler a coluna de Belmiro Valverde. Suas ideias são de uma clareza e pertinência de dar inveja.

Antônio Ângelo Mazzaro

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