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Depois que inventaram o tal de "direitos humanos", muitos lugares do Brasil ficaram inertes, sem autoridade e sem ação. Uma prova disso são as escolas públicas. Antigamente, as professoras andavam bem nutridas, bem trajadas e com certo orgulho da profissão, que lhes pagavam satisfatoriamente e eram respeitadas; hoje em dia, ganham uma miséria, que serve malmente para a alimentação, andam vestidas precariamente, tristes, sem autoridade e boa parte doente, pois todo dia tem que enfrentar uma turma de alunos mal-educados. Alunos enfrentam a professora com ares de pouco caso e não temem a represália.

Praxedes Nunes, Porto União – SC

CPMF

Embora a CPMF também pese no meu bolso, eu sou a favor de sua prorrogação. Se não for aprovada, o governo não poderá arcar com todos os seus gastos e haverá desequilíbrio fiscal. Programas sociais, de saúde pública e de infra-estrutura serão prejudicados. Que a CPMF seja prorrogada até 2011 e então acabe. No momento ela é imprescindível para o crescimento do país.

Rosa Maria Archetti, Curitiba – PR

Segurança

A semente da ilegalidade já foi plantada no Bairro de São Braz. São seguranças que prometem defender dos bandidos as nossas moradias, só que para isso cometem no mínimo dois crimes: usurpação do poder público e perturbação do sossego (apito alto de madrugada). Os moradores que pagam por isso talvez sejam "sutilmente" convencidos.

Camila Castro, professora, Curitiba – PR

Roubaram o santo

Na reportagem sobre furtos de peças históricas (24/10), divulgou-se uma imagem de Santo Antônio como se fora a figura do santo sacrilegamente arrebatado do altar-mor de nossa vetusta igreja. Não confere. O precioso santinho, criminosamente subtraído do povo lapeano, foi testemunha de toda nossa história. Estava conosco desde 1787, tendo sido trasladado de sua capelinha para a então nova igreja matriz, cuja bênção se deu a 31 de outubro de 1791. A imagem tem cinco palmos de altura e resplendores de prata sobre as cabeças do Santo e do Menino Jesus. É bom que a imprensa, o Iphan e tantos outros órgãos, lapeanos ou não, insistam nesse resgate. Nós precisamos que o santo retorne à sua moradia.

Benedicto Bueno, tabelião aposentado, Lapa – PR

Reitoria 1

Quanto a invasão da reitoria da UFPR pelos estudantes, é decepcionante ver uma pequena elite de estudantes, que estuda em uma universidade pública sem pagar nada por isso, querer impedir que a universidade amplie suas vagas, atendendo a demanda daqueles que tanto precisam.

Paulo Cesar Corá, corretor de imóveis, Curitiba – PR

Reitoria 2

A carta do reitor da UFPR (24/10) deixa bem claro que ele não deseja que apenas os melhores alunos ingressem na universidade pública, selecionados pelo mérito de seus esforços na vida escolar. Nosso reitor quer porque quer apenas distribuir diplomas universitários da UFPR para todos e jamais reprovar alguém.

Fabiano Veiga Ribeiro, engenheiro civil, Curitiba – PR

Litoral

O nosso abandonado litoral virou campo de pouso para ultraleves, com a finalidade de passeios turísticos (bem pagos). Não há as mínimas precauções com segurança ou respeito aos banhistas. No dia 6/10, no balneário de Atami, houve uma verdadeira maratona na disputa por passageiros. Será que há necessidade de um grave acidente para que as autoridades vejam este problema. O pouso se realiza em plena faixa de areia da praia, onde o trânsito de veículos motorizados é proibido. Será isso foi autorizado por alguém?

Humberto Montana, Curitiba – PR

Gente nossa

Dia desses, o Jornal Nacional mostrou uma reportagem, em Olinda (PE), apresentando um espetáculo que juntou música típica local com a sinfônica numa simbiose maravilhosa. E quem apareceu na tela, para comentar, foi Aleida Cristina Schweitzer que, embora catarinense de nascimento, fez seu nome como maestrina do Coral da Universidade Federal do Paraná, nos saudosos tempos do inesquecível maestro Mário Garau.

Maria de Lurdes Rauen dos Reis, Curitiba – PR

Drogas

Matéria do dia 24/10 traz estudo da FGV que conclui que os principais consumidores de droga no Brasil são jovens, brancos, ricos e com acesso à boa educação. E o mais curioso é saber que esses mesmos jovens são os principais alvos de seqüestros, furtos e roubos nas grandes cidades. Ou seja, eles fomentam o tráfico, e coincidentemente a violência, cuja potencial vítima são eles mesmos! No mínimo curioso, não?

Bárbara de Souza Fenley, Curitiba – PR

Reformas

O povo brasileiro não agüenta mais ser roubado e enganado por políticos que pouco se interessam pela sociedade. Bilhões são desviados todos os anos e, agora, a única reforma desnecessária neste país foi aprovada: todos os apartamentos do Senado em Brasília serão reformados e abastecidos de luxuosidades. O abuso e o desrespeito com a população brasileira são tamanhos que trazem ao Estado uma profunda crise de valores cuja única saída é a reciclagem da elite política. O fim de tudo isso começará quando houver o grito de justiça em massa da classe trabalhadora e estudantil do Brasil. Não podemos, de maneira alguma, aceitar isso de braços cruzados.

Ana Cecília Dembiski, Curitiba – PR

Agressão

Não são somente os seguranças das empresas que inspiram o medo na população. Em 23/10, a proprietária de uma loja na Av. Arthur Bernardes, completamente irada, destratou uma consumidora de muitos anos. Sem o mínino respeito ao cidadão e descumprindo o Código do Consumidor, colocou-a para fora aos gritos e quase na base da agressão física. Para não se envolver com esse tipo de "proprietária" de loja, a cliente, desrespeitada, saiu calada. Diante de tanta violência, temos medo de tudo e todos nesses tempos...

Moema Costódio, Curitiba – PR

Música no ônibus

"Espero que o Ecad tenha bom senso e veja que a prefeitura está fazendo uma coisa maravilhosa ao mostrar a música clássica ao povo que nunca teve a chance de ouvir um Vivaldi, um Bach, um Paganini. Parabéns as autoridades municipais por mais um grande salto em prol da população!"

Simone Fabiana, artesã, Curitiba – PR

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