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Em vez de gastar com autopromoção, os bancos deveriam aplicar esses recursos dando palestras e cursos em todo o Brasil, explicando o que é a boa economia, a função do crédito, como são captados os recursos pelos bancos, como se dão os empréstimos a terceiros. Deviam, enfim, explicar detalhadamente como funcionam os produtos que têm a oferecer e a função que o torna indispensável às transações comerciais. Afinal, os bancos são os grandes intermediários do dinheiro: captam de um lado e emprestam de outro, resguardando certa margem de remuneração pelos serviços prestados. Com tais informações os clientes poderão começar a pensar: os juros pagos aos aplicadores estariam justos? Os empréstimos a terceiros estão sendo suficientes? Os juros cobrados estão no calibre certo para uma economia saudável? O povo precisa receber educação financeira.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

Ensino médio 1

Acredito que o ensino médio tem de ser obrigatório. No entanto, hoje temos um grande problema de qualidade no ensino, ocasionado pela falta de responsabilidade dos gestores na área de educação. Eles deixam de fazer os investimentos adequados para que as escolas tenham uma estrutura mais adequada às necessidades de aprendizado. Por causa desta falta de investimentos, muitas pessoas acabam deixando de estudar para buscar um trabalho (muitas vezes informal), o que as torna "futuras desempregáveis".

Vinícius de Sá, por e-mail

Ensino médio 2

Inegavelmente o poder público tem obrigação de oferecer o ensino médio de qualidade e gratuito. Mais do que isso: deve garantir que os jovens ingressem, permaneçam e concluam esse nível de ensino. Para tanto, qualquer pessoa de bom senso sabe que a obrigatoriedade não basta. Sabemos muito bem que são os jovens de grupos sociais mais empobrecidos que abandonam os estudos. E não fazem isso porque querem, porque não têm vontade ou porque são preguiçosos. Fazem porque precisam trabalhar, têm urgências que a escola e suas "pedagogices" estão muito longe de ajudar a resolver. A escola atual, para eles, é apenas mais um problema. Portanto, antes de baixar mais uma legislação a ser burlada, devemos buscar integrar as atividades escolares e o mundo do trabalho, oferecendo ao jovem caminhos pelos quais ele possa preparar e construir seus projetos de vida.

Sebastião Donizete Santarosa, professor, por e-mail

Ensino médio 3

O ensino médio tem de ser obrigatório. Conheço pessoas que mesmo tendo um curso superior não conseguem se virar, entrar ou sair de um determinado local. Exigir o ensino médio com um curso técnico é de suma importância para nós, brasileiros. O governo federal não pode fazer concessões nesse ponto.

Abel Aparecido Vieira, por e-mail

Doação de órgãos

Sou absolutamente favorável à doação de órgãos, pois eu creio que ao proporcionarmos uma vida saudável para outras pessoas estamos cumprindo com um dos propósitos de Deus, que é amar o nosso próximo. Esta deve ser uma decisão feita em vida e respeitada pelos familiares.

Emi Nakao, por e-mail

Amazônia

Ainda existe muita desinformação quanto à Amazônia, tanto para nós das grandes cidades, quanto para as pessoas que vivem em áreas mais isoladas. É preciso lembrar que os povos da floresta não terem oportunidade para se sustentar nem dinheiro suficiente para uma vida digna, sem que seja preciso agredir a natureza. Ainda temos muito a aprender e muito a fazer para defender a Amazônia.

Mauren Alana Becchi, por e-mail

Nepotismo

Com as devidas e justas exceções, é uma vergonha contínua e exaustiva a prática de nepotismo pelos senadores da república, agora com a utilização de empresas prestadores de serviços, após uma tentativa de contenção desses abusos. Mas sempre encontram uma saída para burlar a lei, pois tirar proveito do que é público é o único interesse dos maus políticos. O interesse coletivo fica entregue às moscas, só é lembrado se envolver propina na negociação para a votação.

Habib Saguiah Neto, por e-mail

Material de campanha

Na Rua Guilherme Pugsley, na altura do número 1.400, no bairro Água Verde, ainda há muros pintados com propaganda política. O Tribunal Regional Eleitoral deveria ser mais rigoroso com esses infratores. Se o indivíduo não cumpre os prazos determinados por lei, imaginemos como se comportará exercendo um cargo onde será "otoridade".

Casemiro Urbano, Curitiba – PR

Cotas

É bolsa disso, bolsa daquilo. Artifícios que enganam os brasileiros incapazes de discernimento do que seria um governo realmente justo e democrático. Em época de vestibular, retorna a polêmica sobre as cotas sociais. O sistema de cotas no processo de seleção de alunos para a aprovação no ensino superior é mais um dos absurdos idealizados por um governo que só visa levar os menos favorecidos à acomodação. Sabemos que o critério utilizado pelas empresas para admissão de funcionários é a meritocracia, a capacidade comprovada através de testes ou concursos. Como, então, o governo estabelece uma sistemática que não condiz com a realidade do mercado? As pessoas não devem ser avaliadas pela cor da pele ou pela escola que freqüentaram.

Fred Branco, Curitiba – PR

Lixo 1

Li a reportagem sobre os sacos de lixo acumulados nas calçadas de Curitiba à espera do serviço de coleta (Gazeta, 12/11). Aqui no Cajuru, bairro onde vivo, o problema se agrava porque há muitos cachorros abandonados. Às vezes os moradores tratam. Quando isso não acontece, os cães vão à procura de alimentos e estouram os sacos de lixo, mesmo os que estão nas lixeiras. Afinal, quando a fome aperta até os cachorros vão à luta. A prefeitura diz não poder fazer nada e os cachorros vão se multiplicando, só morrendo quando muito doentes. Os trabalhadores da limpeza pública também podem cuidar mais do recolhimento a fim de não provocar mais sujeira.

Joir R. Lacerda Lopes, por e-mail

Lixo 2

Considero importante o alerta feito pelo jornal quanto ao acúmulo de lixo, mas quando a questão é limpeza urbana acho indispensável lembrar que ainda tem muito brasileiro (e o curitibano não é exceção à regra) capaz de jogar um papel no chão a poucos metros de uma lixeira. Quem age assim costuma alegar a falta de cestos como razão para o gesto. É puro pretexto. Como é óbvio, não é possível ter cesto a cada 100 metros. Então, cabe ao cidadão digno dessa palavra conservar o lixo consigo até a lixeira mais próxima, nem que seja a de sua casa. Se todos agirem assim, o trabalho dos garis será menor e parte desses trabalhadores poderia ajudar na coleta em áreas mais movimentadas. Não esperemos tudos das autoridades. Façamos também a nossa parte.

Sérgio Soares Ferreira, por e-mail

Bancos

Impossível não notar o desespero do governo federal após a fusão Itaú-Unibanco, que jogou o Banco do Brasil para o segundo lugar no ranking brasileiro. O banco estatal pensa em novas aquisações e pergunto-me se isso faz sentido do ponto de vista de negócio ou se são medidas precipitadas e pouco pensadas de um governo que acredita piamente que Estado bom é Estado grande. Acho que os acionistas majoritários do BB – nós, povo brasileiro – deveriam ser consultados antes de qualquer aquisição por parte dos bancos estatais fosse realizada. Quem disse que o BB precisa ser o maior banco do Brasil? Faria muito mais sentido que esses bancos de menor porte fossem comprados por bancos estrangeiros, o que traria dinheiro novo – em moeda forte – em um momento em que está faltando justamente liquidez ao mercado.

Hemógenes J. Nicodemos, por e-mail

Homenagem

René Ariel Dotti foi muito feliz ao homenagear Dona Flora Munhoz da Rocha com o texto "A idade que a mulher tem" (Gazeta, 12/11). O lado triste da notícia é que uma grande maioria das mulheres não leram e não vão ler essa opinião por falta de tempo, pois estão atrasadas para o cabeleireiro.

Ildebrando C. Ronsani, por e-mail

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