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Hoje, 16/08, bem em frente à nossa casa, virado para minha janela, um carro de som, com dois potentíssimos alto-falantes de um candidato às eleições de outubro. Liguei para o 156 e fui informada de que o caso é com o 190. Liguei para lá e a telefonista desconfiou de mim: não conseguia ouvir o barulho que eu reclamava. Naquele instante, deram uma trégua e reduziram um pouco o volume do potente som e pude informar sobre nossa atual desventura. Sim, desventura e desespero ao sermos forçados a ouvir testes contínuos de som alto, com músicas das quais não gostamos e, o que é pior, um discurso de que o candidato em questão "é trabalhador e prima pela ética". Trabalhador que é, deveria saber que quem é trabalhador noturno tem necessidade de dormir durante o dia; que quem tem estabelecimento necessita conseguir ouvir seus clientes; que a mãe (trabalhadora) precisa estar consolando seu bebê assustado com tamanho som. Por esse e outros motivos, precisamos pensar e repensar antes de votarmos. Serão esses políticos, que colocaremos no poder, que dirigirão nossos interesses por mais quatro anos.

Marilda Kruger, enfermeiraCuritiba, PR

Voto obrigatório

Gostaria que a Gazeta do Povo localizasse algum defensor do voto obrigatório para que respondesse à pergunta: Se sou incapaz de discernir se devo ou não votar, como podem considerar que sou apto a bem escolher um representante? Entendo que essa imposição é, apenas, mais um reflexo do autoritarismo que sempre permeou a política brasileira. E tome sanguessugas, bem escolhidos pelo voto obrigatório.

Murilo Antônio Simões Curitiba, PR

Desrespeito a idosos

A respeito da notícia "Idosos são presos porque filho não pagou pensão", cumprimento a proba e correta decisão da juíza da Vara de Família da Comarca de Cascavel. Afinal, alguém neste país tem que ser preso, nem que seja um casal septuagenário, responsabilizado por dívida que não contraiu. A mim, leigo, parece que em ocasiões de tal jaez o Poder Judiciário "lava a alma", impondo a lei, já que deputados, ministros de Estado, autoridades do governo, mais recentemente, senadores, juízes, desembargadores e integrantes da administração de diversos níveis e graus variáveis de importância, aceitam suborno, roubam, admitem que o fazem, através de mensalões, sanguessugas, caixa 2, ou desvio de verba oficial e são absolvidos, sem mais formalidades. Assim, prender um casal de velhos porque o filho se tornou inadimplente, mesmo que exista lei para uma barbaridade dessa, deve ser muito gratificante para o exercício da magistratura.

Didimo Miguel Dalledone, advogadoCuritiba, PR

Hora de votar

O país perdeu a inteligência e a consciência, os costumes degradados, consciências pequenas. A prática da vida tem por direção precípua a conveniência. Não há princípio ou instituição que não seja desmentido e escarnecido. O respeito deixou de existir, não há solidariedade e muito menos honestidade dos homens públicos. A classe mandante abate-se insistente e progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo continua na miséria, enquanto os serviços públicos são abandonados a uma rotina cada dia mais dormente. Cada vez mais, o Estado é considerado, na sua ação fiscal, como um ladrão e começa a ser visto e tratado como um inimigo. Temos a certeza que este rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda parte que o país está perdido. Há algum opositor, a altura do país, aos atuais governos? Não! O que fazer? Rezar! Votar! Em quem?

Murilo Lessa Ribeiro, empresárioCuritiba, PR

Horário gratuito

Novamente nos impingem o horário gratuito para ouvirmos as mesmas promessas, as mesmas propostas, dos mesmos candidatos de sempre, que raramente terminam os mandatos que exerciam, pois voltam e voltam para a reeleição. E escutamos: se reeleito for, vou lutar por mais segurança, mais empregos, blá, blá, blá. Pergunto: e os anos de mandatos anteriores, foram anos preparatórios? Então, agora, já têm experiência e preparo para exercer o cargo para o qual for eleito e exercer o mandato em favor da população? Por Deus, está na hora de ter vergonha na cara e honrar o fio do bigode.

Rosemari BaduyCampo Largo, PR

Estiagem

Durante esta longa estiagem que assola Curitiba não vi o pessoal da prefeitura aproveitar o tempo bom para desentupir os bueiros, alargar e aprofundar os córregos, retirar os entulhos e lixos dos rios que cortam nossa cidade e periferia. Com certeza, haverá alagamentos nas próximas chuvas. Que falta de visão...

Edilson Rodrigues, representante comercialCuritiba, PR

Lombada irregular

Realmente a lombada na Francisco Derosso é irregular se analisarmos pelo Código Brasileiro de Transito. Mas fica a pergunta: será que a irregularidade não é um mal necessário? Será que o CBT está realmente correto? Para ilustrar citamos o fato ocorrido dia 5/8/06, às 17h45, na Rua Maestro Francisco Antonello, uma quadra antes do radar: uma senhora foi atropelada por um veículo em alta velocidade e morreu no local. A rua é muito bem sinalizada; possui fiscalização eletrônica; no horário em que ocorreu o acidente um grande número de pessoas circulava pelo local. Perguntamos: a rua está dentro das normas que regem o Código Brasileiro de Trânsito? Sim. O motorista sabia onde estava o radar? Sim. O radar adiantou para alguma coisa? Não. Se em vez do radar existisse uma lombada ou passagem elevada será que o motorista estaria correndo tanto? Com certeza não e esta senhora estaria viva. Radar só serve para arrecadação e pegar motoristas que, às vezes distraídos, ultrapassam a velocidade permitida. Os radares jamais irão pegar os verdadeiros irresponsáveis, que sabem muito onde eles estão.

Marco Antonio de Souza Junior, analista de sistemasCuritiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa o leitor:

César Paulo Valenga, que seu pedido para reposição de tampa de bueiro, protocolado no serviço 156, será atendido ainda nesta semana.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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