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Fiquei surpreso com a afirmação do advogado e professor de direito de trânsito dizendo que há uma inversão de valores, e que o carro não foi feito para atropelar. A segurança é a principal argumentação de venda de veículos nos Estados Unidos e na Europa, obviamente partindo-se do princípio de que ocorrem acidentes e que os danos às pessoas envolvidas devem ser minimizados. As principais montadoras trabalham no desenvolvimento de airbags especiais e capôs deformáveis para proteger os pedestres. Os engates e mata-matos, além da evidente inutilidade, danificam outros automóveis e são danosos aos pedestres em casos de atropelamentos. Quanto à eventual beleza estética, imagino tratar-se da estética do raciocínio de quem os usa.

Herbert Richert, engenheiro mecânicoCuritiba, PR

Combustíveis

Aderindo à proposta do leitor Odilon E. dos Santos (dia 12/3), fazemos valer aquilo que tem mais força hoje nesta economia liberal, onde vale a lei da oferta e da procura: na medida das possibilidades, vamos deixar o carro em casa, utilizar o transporte coletivo, ir ao trabalho ou a escola a pé (o que também é saudável) e veremos se, pela queda do faturamento, logo teremos o anúncio de outros preços de combustíveis nos postos. Essa é a força do consumidor. Lancemos mão dela!

Oscar Elias Jans, professorCuritiba, PR

Transporte coletivo

Muito louvável a iniciativa da Urbs, apoiada pela prefeitura de Curitiba, em disponibilizar seis ônibus Ligeirinho, totalmente decorados e equipados com alta tecnologia, para atenderem o congresso sobre a biodiversidade, no Expo Trade Center, em Pinhais. Lamentável, porém, é estar entre os trabalhadores e estudantes que tarde da noite, ao retornarem a seus lares, têm que estar sujeitos a intervalos de 35 minutos entre um e outro Ligeirinho, em noite de uma segunda-feira comum, sem movimento de jogos de futebol, ou qualquer outra atividade que favorecesse tanto atraso. Tal ocorrência é bastante freqüente à noite, nos horários mais distantes, prejudicando inclusive a conexão com outros ônibus que temos necessidade de usar para completar o nosso trajeto.

Dalva Renata, secretáriaCuritiba, PR

Os transgênicos

Esta semana ficou marcada pelos vários debates sobre os alimentos modificados geneticamente, encabeçados principalmente por políticos, ambientalistas, alguns líderes de ONGs e a imprensa. A população, que seria a principal vítima dessa atitude tão monstruosa – o de vender um produto transgênico sem especificar no rótulo –, não está tão preocupada, como alegam os especialistas no assunto. Existem inúmeros produtos que consumimos sem saber exatamente a sua composição. Os políticos que estão preocupados com nós, consumidores, primeiramente têm que alfabetizar boa parte da população e educar para que ela adquira o hábito da leitura, para que, quando se deparar com um produto na prateleira do supermercado, leia atentamente o rótulo; e ainda treinar melhor os professores, principalmente do nível médio, para que instruam as pessoas a compreender as novas tecnologias. Caso contrário, como é que a população vai entender o significado de produto modificado geneticamente, sem saber citar as principais organelas celulares?

Alexsandro Gregório, químicoCuritiba, PR

Brasil x Paraguai

Eu não tenho nenhum interesse nessa crise, pois não viajo para lá e nem trago nada de lá. Porém acho que o nosso vizinho Paraguai deveria agradecer por ter os brasileiros fazendo compras por lá. Se o Brasil "tomasse vergonha" na cara e transformasse Foz do Iguaçu em zona franca, adeus Paraguai. A economia da fronteira deles baseia-se no comércio, e eles ficam fazendo "birra" contra uma lei brasileira. Deveriam é providenciar para que os turistas voltassem cada vez mais ao seu país, tratando-os como bons gastadores que somos e imprescindíveis para a sobrevivência deles.

Luimar LangCuritiba, PR

Segurança pública

Não vi, até agora, qualquer resposta da Secretaria de Segurança Pública à grave denúncia do advogado Marcus de O. S. Reis, publicada na coluna de 13/3, dando conta de uma flagrante demonstração de cumplicidade entre policiais que fazem ronda motorizada no Centro e arrombadores de carros. Ninguém lá na Secretaria lê a Gazeta ou será que eles não responderam porque consideram normal, ou sem importância, a conivência de policiais com bandidos? É um absurdo que uma denúncia como aquela permaneça sem uma pronta resposta das autoridades responsáveis.

Leonardo Henrique dos Santos, jornalistaCuritiba, PR

Rodovia pedagiada

Diz-se que o que é combinado não custa caro, mas quando outros combinam por você – e você tem que pagar – o barato pode sair muito caro. Ir à cidade da Lapa é sempre bom – sua arquitetura, história, atrativos naturais, festas regionais e o bom povo –, faz com que sejamos virtuosos, ou teimosos por se dizer, e, apesar dos pesares, acabamos por retornar àquela bela cidade. Domingo estive por lá, em visita a um tio querido, que tanto fez e tanto continua a fazer pela provinciana Lapa, de tantos heróis. Não pude furtar-me de reclamar-lhe da estrada Curitiba–Lapa, movimentada, sem acostamentos adequados, cheia de buracos e irregularidades, e pedagiada. Para muitos talvez seja uma viagem tranqüila, e pagar o pedágio seja o preço da segurança. Fui de moto, eu e mais de uma centena de outros motoqueiros (a R$ 6,40, ida e volta). Agora entendo mais claramente a revolta de motoristas, caminhoneiros, turistas e moradores, e passo a fazer parte de um novo grupo insatisfeito e que também clama por melhorias.

Armando Moreira FilhoCuritiba, PR

Cães envenenados

Nas duas últimas semanas, oito cães foram envenenados no Jardim das Américas. Como ninguém conseguiu identificar quem está envenenando os cães, conta-se com a ronda da viatura policial – que vejo cada vez menos pelo bairro. Em compensação, nenhum ladrão entrou nas casas onde os cães foram envenenados, não que eu esteja sabendo. Então onde é que está a viatura? Uma das casas da vizinhança teve seu cão envenenado pela manhã, à luz do dia. Ao sair, a proprietária da casa viu seu cão sem qualquer atitude suspeita. Quando ela chegou em casa, no horário de almoço, deparou-se com seu cão morto! Ela enviou o corpo dele para análise e foi constatado o envenenamento. Suponho que alguém está promovendo o extermínio de cães pelo bairro sem razão nenhum! Ora, não há motivo que justifique tal atitude. Isso poderia ser inibido pela presença da viatura. Quem vai assumir a responsabilidade pela falta da ronda da viatura? Quem tem cães está apavorado. Se um de meus cães for envenenado, quem vai se responsabilizar pelo crime e pela perda do cão? Passo a palavra às autoridades.

Sandra Gonçalves Azevedo Curitiba, PR

Teatro da Caixa

Em resposta ao leitor Edson Luiz Montemezzo, a Caixa Cultural informa que o sistema de bilheteria utilizado em seu teatro de Curitiba visa a proporcionar ao público, por meio de um software moderno, um serviço ágil e eficiente. O material utilizado nos cartões, além de não onerar o custo em relação ao papel, proporciona maior praticidade tanto pelo seu fácil manuseio como para a leitura ótica, além de estar de acordo com a política de preservação ambiental da empresa. A Caixa, em todas as suas ações, zela pela economia e pelo respeito ao meio ambiente. Agradecemos a manifestação do leitor e o elogio ao espetáculo apresentado, de forma que esperamos contar com sua presença nos eventos realizados nos espaços culturais da Caixa.

Assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal

Litoral

Final de mais uma temporada e as decepções de veranistas e moradores de Pontal do Paraná se repetem. Foi o nono ano, após a emancipação. Pouca coisa melhorou. Tudo o que é responsabilidade da administração municipal continua com as características de desleixo e omissão. Mas a grande surpresa foram as modificações no IPTU. Somente no dia 10/3, com dez dias de prazo para pagar com desconto, os carnês começaram a ser entregues. A surpresa maior foi para quem comparou os valores com os do ano anterior. Até as edificações foram reavaliadas acima de 10%. Imóveis sem edificação foram (super)valorizados, em 134,5% (é isso mesmo, cento e trinta e quatro e meio por cento!). Baseado em que lei? Ninguém viu, ninguém explica. Resultado: o IPTU sofreu altas que atingem porcentuais superiores a 100%. Isso, sem falar de taxa de uma limpeza pública que ninguém vê. Ou de iluminação pública já paga nas contas da Copel e cobrada novamente com o IPTU. Alguma obra que justifique aumento acima da inflação? Tem. Algumas melhorias cosméticas ou de iluminação nas imediações da prefeitura. Realmente, é mais fácil, mais "político" e mais prático para se reeleger, esfolar os poucos que pagam do que praticar justiça fiscal. É triste, mas é a realidade do município, do estado e do país.

Eloy O. Schneider Pontal do Paraná, PR

Errata

Por problemas técnicos, deixamos de publicar na edição de ontem do caderno de Automóveis a reportagem sobre a Parati do professor Fernando Felipe Almeida, um belo exemplar da linha tuning. A matéria será veiculada na edição de 22 de março.

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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