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A avaliação que concluiu que o ensino básico é inadequado (Gazeta, 29/11) mostra o abandono da educação, que neste país nunca foi prioridade; afinal, é mais fácil manipular um povo carente de educação. Pessoas instruídas conhecem seus direitos e deveres e saberão cobrar. Será que é isso que um político quer? Vemos a criminalidade e uso de drogas crescendo e, por outro lado, a mão de obra qualificada decaindo. E a família transfere a responsabilidade às escolas, esquecendo de seu importante papel na formação do cidadão.

Dario Evangelista

Pedágio 1

Será que uma pessoa que trabalha em cabine de pedágio para tirar seu sustento longe de casa, correndo risco em rodovias, com suas famílias esperando sua chegada, merece ser comparada com um bandido? A crítica da charge (Gazeta, 28/11) deveria ser dirigida aos nossos políticos que fizeram os contratos de concessão e não aos funcionários que trabalham dignamente para seu sustento.

Cristiano Withoft

Pedágio 2

Sobre o artigo de João Chiminazzo Neto (Gazeta, 29/11), não conheço muitas estradas para fazer comparação. Mas conheço o personagem Tartufo, de Molière, que ele muito bem representou ao referir-se à charge do cartunista Paixão. É claro que o chargista não se referia aos trabalhadores dos pedágios. Na própria imagem o que está representado é a "máquina" das empresas de pedágio que nos cobram valores extorsivos.

Evaldo Cícero Bueno

Pedágio 3

O que está errado no Brasil não é a cobrança de pedágio. Talvez se as coisas funcionassem de uma forma mais honesta, se os impostos fossem realmente usados para seus devidos fins, o preço do pedágio poderia ser reduzido, talvez nem precisasse existir, mas não é assim. O que faríamos se não tivéssemos as concessionárias e o nosso carro quebrasse na estrada, ou se as pistas estivessem esburacadas? Quem poderia nos ajudar?

Kelly Cristina Dantas dos Santos

Pedágio 4

Lendo o artigo de João Chiminazzo Neto, quase chorei de dó das concessionárias de pedágio. Que bom seria que essas empresas que exploram um serviço público abrissem a caixa-preta para acabar de uma vez por todas com os boatos.

Antonio Simplicio

Assessores parlamentares

Lembro-me de quando a Assembleia instituiu os malfadados "assessores parlamentares", um punhado de cabos eleitorais para cada parlamentar, pagos com o dinheiro dos contribuintes. E, ao fim do mês, bastava apresentar um relatório do que haviam feito. E agora nem isso será preciso. Parabéns para a Alep por mais essa.

Sinval Martins, ator

Mensalão 1

O salário de R$ 20 mil por mês para José Dirceu (Gazeta, 27/11) justifica-se plenamente pela análise de seu currículo. Ele tem qualificação para trabalhar tanto no lobby quanto na lavanderia, além de ser expert na recepção de grandes empresários que têm negócios nas mais diversas áreas...

Claudio Juchem, São Paulo – SP

Mensalão 2

Como costumo ir a Brasília com certa frequência, e na qualidade de possível cliente do Hotel St. Peter – agora sob nova direção –, gostaria de saber, por medida de segurança, se o novo administrador tem acesso livre a todas as dependências do estabelecimento, inclusive aos cofres. Soube pelo Supremo Tribunal Federal que o novo funcionário é especialista em desvio de dinheiro público. Talvez ele tenha transferido suas atividades para os cofres privados. Não sou ladrão, não conheço os macetes da profissão e preciso me precaver.

Humberto de Luna Freire Filho, médico, São Paulo – SP

Poupança

Mais uma vez o governo, depois de dar de presente bilhões dos cofres públicos através do BNDES e outras instituições, agora vem com a balela de que o contribuinte vai ser onerado por causa da decisão do STF sobre a poupança (Gazeta, 29/11). O que se devia perguntar é quando teremos retorno desses governos. Os bancos lucram demais com o dinheiro do contribuinte, que é o seu correntista.

Álvaro Nogueira Malaguini

Black Friday

Essa promoção forçada da Black Friday não funciona no Brasil. Nos EUA, paga-se imposto sobre estoque, por isso é melhor vender barato que guardar para vender no Natal. Já aqui não temos esse problema e as lojas preferem vender no Natal ou após o 13º, quando as pessoas compram por impulso. O que deve continuar são as promoções no começo do ano.

Cassandra Ditmar

Cracolândia

O tráfico seduz e cresce proporcionalmente ao número de viciados. Quem trafica é criminoso e os consumidores são míseros doentes. O ato da busca por qualquer droga é o indício de algum sofrimento. Por isso, duas frentes de ações são necessárias: tirar do circuito o criminoso e oferecer tratamento físico e mental ao dependente. Nossa briosa Polícia Militar, entre as melhores do país, poderá coibir o tráfico, condição necessária para as ações psicossociais.

Antonio Fernando Buch

Afonso Pena

O atual governo e os que o antecederam, mesmo sabendo da necessidade da ampliação do Aeroporto Afonso Pena, não se preocuparam em resolver o problema das desapropriações. Como é conveniente ficar aguardando que Brasília resolva liberar a verba para a nova pista, que é de suma importância e que já deveria estar pronta há muito tempo!

Dionisio Francisco Grabowski

Balas Zequinha

Na minha infância eu colecionava as figurinhas das balas Zequinha. Fiquei com um misto de alegria e tristeza ao ver caricaturas do Zequinha sendo publicadas na Gazeta do Povo. Feliz pelo resgate da figura do Zequinha, mas triste por ver sua imagem sendo deturpada. Não foi esse Zequinha que acompanhei.

José Carlos Domanski

Réveillon

Ao contrário de todas as capitais, Curitiba não tem um réveillon público. Tudo bem que boa parte da população passa a virada de ano no Litoral, mas uma grande parcela prefere passar aqui mesmo em Curitiba. A cidade é muito conhecida no mundo, com grande fluxo de turistas, e tem estrutura e público para que a festa de réveillon pública seja inserida definitivamente no calendário.

Célio Borba

Árvores

O som da motosserra que cortou árvores gigantescas na esquina das ruas Nivaldo Braga e Leopoldo Belzack fez com que me sentisse em uma cidade bastante primitiva, que ainda acredita que o cimento é o progresso. O argumento é de que as árvores atrapalham a fiação. Ora, por que não enterram os fios? Estamos longe de ser chamados de países emergentes. Mudei-me de São Paulo para Curitiba por causa da natureza, entre outras coisas, mas parece que logo estaremos como a "locomotiva do Brasil", que eu prefiro chamar de "Maria Fumaça".

Sônia Hutterer Teixeira, psicóloga

Calçadas

Sobre a matéria das "calçadas da discórdia" (Gazeta, 29/11), sou cidadão parnanguara e estou revoltado com a atual situação das calçadas de Paranaguá, principalmente na área central e bairros "nobres". Há um total descaso com a limpeza, com entulhos e material de construção na maioria delas. Cadê o nosso direito de ir e vir com segurança? E as pessoas com deficiência?

Leocádio Cunha

Lixo

Esse enorme problema do lixo (Gazeta, 26/11) não se resolve com reciclagem, compostagem, muito menos com aterros sanitários; é o mesmo que tentar enxugar gelo. Devemos nos preocupar com as causas, isto é, precisamos repensar os conceitos de consumo, reduzir a enorme quantidade de embalagens produzidas. Uma geladeira, por exemplo, poderia ser entregue com uma embalagem que seria devolvida ao fabricante.

Hélio Takefumi Mori, engenheiro civil

Obras

Apesar da tragédia imensurável da atual seca que assola o Nordeste, lê-se que o governo entregou apenas 22% das obras ditas emergenciais. E estamos falando de obras simples, tais como poços e cisternas, e um investimento de apenas R$ 1,6 bilhão. Segundo o ministro da Integração Nacional, a burocracia é o principal fator que justifica tal aberração. Ele também culpa a pouca eficiência na execução de obras já contratadas. Agora que ele já sabe as causas do problema, pode ir atrás da solução óbvia: menos burocracia e mais competência.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Educação Moral e Cívica 1

A disciplina de Educação Moral e Cívica não é reivindicação apenas do vereador Chico do Uberaba, e sim da população. Em 2011 e 2012 foram realizadas nas cidades, estados e em Brasília a 1ª Conferência de Transparência e Controle Social, e a proposta para inclusão dessa disciplina foi uma das mais solicitadas, fazendo parte do caderno de propostas do Plano Nacional de Transparência. Não podemos dizer que são matérias da ditadura, mas o anseio da população.

Gerson Luiz Ferreira Filho

Educação Moral e Cívica 2

Essas disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nunca deveriam ter sido abolidas porque falta civilidade a muitos estudantes. A formação no início do horário das aulas e o canto do Hino da Independência deveriam ser condições primordiais para a educação cívica de todos os brasileiros.

Flávio Bovo

Privatização

Sobre o artigo de José Pio Martins "O governo acertou" (Gazeta, 29/11), é importante lembrar que concessão é diferente de privatização. Concessão é uma autorização concedida ao operador pelo governo, titular do serviço, durante um determinado período e sob certas condições estabelecidas ao titular. Já privatização é o processo de transferência do controle governamental de uma estatal para uma companhia ou consórcio de empresas do setor privado.

Luciano Ferraz

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