Ao ler o projeto do Estatuto da Juventude, que foi aprovado na Câmara de Deputados na quarta-feira, chamaram-me a atenção as suas segundas e terceiras intenções (Gazeta, 6/10). Notem que oferecem brindes com o dinheiro dos outros para ter os jovens a seu favor, mas o objetivo é bem mais em baixo.
Antonio Soares Portugal Junior
Bibinho 1
Estamos vivendo um momento ímpar, com desvios de dinheiro público. Quando são descobertos, seus mentores não sabem de nada ou ficam louquinhos, e a nossa Justiça acredita nisso. Quando teremos justiça verdadeira? Acredito sinceramente que nada vai acontecer. Os jornais e seus jornalistas fazem a divulgação da notícia que fica apenas nisso, por isso acredito que não vai dar em nada.
José Alfredo Andriolo
Bibinho 2
Perdoem-me os aflitos por justiça, mas, pelo histórico nacional das safadezas não punidas, receio que ninguém seja responsabilizado. Aqueles dirigentes políticos e administrativos que decidem nossos destinos por aqui vão continuar debochando de nós, com seus crimes escandalosos, como sempre fazem, em face do marasmo do povo, incapaz de reagir por falta de educação de qualidade. Basta ver a consideração que eles têm pela educação no país!
Carlos Portela
Bibinho 3
Um "atestado de doido" é muito melhor do que um diploma universitário.
José Luiz Batista
Novos vereadores
Minha família e eu protestamos veementemente contra qualquer aumento de cargos públicos de qualquer espécie. Até para as funções de policiais e professores, para cada nova vaga aberta, queremos que outras tantas, de outros setores públicos (vereadores, deputados e séquito em comissão) sejam eliminadas.
Claudio Renzi
Serviços públicos
Para melhorar a qualidade dos serviços públicos, primeiro é preciso conscientizar a sociedade a acompanhar e cobrar tais serviços. As instituições públicas têm o dever de servir à sociedade. Enquanto não cobrarmos das instituições, elas farão sempre do mesmo jeito. É preciso também que se tracem metas a serem alcançadas como dentro de uma empresa privada e um programa de constante melhoria de qualidade e autoavaliação, além, é claro, de um melhor preparo dos servidores e conceder prêmios e promoções aos que se destacarem. Isso funciona muito bem.
Hoanildo Teixeira Alves
Drogas
Muito oportuno o artigo na coluna do professor Carlos Alberto Di Franco (Gazeta, 3/10). Meus cumprimentos ao professor pela abordagem didática do tema tão importante como as drogas. Acredito que uma forma de amenizar o problema é utilizar mais os formadores de opinião para os jovens de todo o planeta. Um exemplo foi dado no Rock In Rio dias atrás, quando os músicos irmãos do conjunto Cold Play divulgaram que drogado não entra na banda. Destaco uma expressão do artigo do ilustre professor: as drogas estão matando. A dependência química não admite ingenuidade. Reclama, sim, realismo e seriedade.
Luiz Jovany Cassales
Paz sem voz 1
Se a Justiça fosse justa e desburocratizada, soltando quem precisa ser solto e prendendo quem precisa ser preso e tivesse uma administração competente, talvez nem fossem necessários mais investimentos em segurança.
Antonio Roberto Resende
Paz sem voz 2
A segurança pública é um dos princípios da que nossa Constituição prega, um dos deveres da administração pública do Estado, e ninguém faz muita coisa a respeito. Pagamos impostos altos para não termos segurança, para andarmos amedrontados nas ruas, sejam dentistas, sejam lojistas, qualquer um está correndo perigo. Quando vamos perguntar para nossos delegados, eles respondem: "desconhecia a onda de roubos na região", simples assim. Notória a violência e roubos em Curitiba, independentemente se é no Centro ou não.
Raisa Reinert Erbano
Copa 1
A utilização de um estádio particular inacabado para a realização da Copa em Curitiba é sem dúvida a maior vergonha que nossa cidade já teve de engolir. Um golpe, muito bem articulado, com utilização de verba do povo em coisa privada. Uma safadeza sem tamanho. Por que não temos um estádio público, como no Rio, por exemplo, um verdadeiro legado às gerações futuras? Vergonha é o que nos restará!
Nilton Carlos Nehls
Copa 2
Não podemos admitir que a Fifa imponha-nos o que pode ou não pode ser feito em termos de leis durante a Copa. A questão da bebida alcoólica é uma coisa séria. Não pode ser permitida. Será que não há exemplos suficientes de quebradeiras em jogos nos EUA e na Inglaterra, onde os torcedores bebem e destroem tudo? Quem vai assistir aos jogos da Copa vai pelo prazer de assistir e não há necessidade de álcool. Que bebam depois em bares, em restaurante e em suas casas! Sempre vale a máxima: "Em Roma aja como os romanos". A Fifa está desrespeitando nosso país.
Selma Gonçalves
Paranaguá
O PIB não reflete a riqueza da população local, isso é certo. Paranaguá é o exemplo típico e as demais cidades do litoral vão na mesma maré. A grande maioria do povo é de baixa renda, sem educação e ignorante; os órgãos públicos se conformam com isso e pronto. Não há um planejamento de médio prazo de modo a formar um cidadão para a vida, ou seja, formar um cidadão bem empregado, com dinheiro no bolso, bem informado. Isso nem sequer passa pela cabeça das autoridades locais, que ainda vivem o bucolismo de tapar buracos nas vilas para os bois passarem, podar árvores e pintar o meio fio com cal virgem para o boi não tropeçar.
Marcos Garcia
Nissan
A decisão da Nissan em instalar-se no Rio de Janeiro talvez tenha a ver com a lamentável greve que paralisou a VW aqui no Paraná por mais de um mês e a Volvo por alguns dias, somente neste ano. Na suposta defesa dos interesses da categoria, o sindicato criou um novo modelo de exportação: empregos para outro estado (nova fábrica de Nissan) e para a Argentina (linha de produção do Renault Fluence).
Eduardo Sabedotti Breda
* * * * *
As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone.
Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados.
O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.
Rua Pedro Ivo, 459 - Centro Curitiba, PR - CEP 80010-020 Tel.: (41) 3321-5000 - Fax: (41) 3321-5472.
Deixe sua opinião