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Definitivamente devemos tirar o chapéu para o povo paranaense. Mesmo recebendo muito menos recursos federais que os gaúchos e catarinenses, mesmo com áreas no estado ainda muito carentes, o Paraná ainda consegue ter grande evolução em seus indicadores sociais, como o da expectativa de vida (Gazeta, 1º/12). Imagine se tivéssemos repasses federais na mesma proporção do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina? Seríamos os mais bem-sucedidos em qualidade de vida no Brasil.

Marco Santos

Aborto

Estado laico não significa Estado assassino. Se hoje é a mãe que autoriza a morte da criança, amanhã será o pai, depois o médico, por fim o Estado dirá que há gente demais, que há pouca assistência médica, há poucos recursos, que não há alimento suficiente, e os inocentes serão sacrificados. E o sangue do inocente correrá, sujando as mãos dos seus assassinos e de todos os que se omitirem na defesa da vida humana.

Marcos Siqueira Campos

IML

A respeito do atraso nas obras da nova sede do IML de Curitiba (Gazeta, 4/12), num processo licitatório tanto os projetos quanto os levantamentos técnicos necessários, incluindo a sondagem do terreno, são de responsabilidade da licitante. As empresas que participam do processo licitatório fazem seus orçamentos e propostas baseados naquilo que a contratante fornece (projetos, levantamentos, sondagens etc.). Assim, qualquer alteração daquilo que a licitante apresentou deve ser absorvido por ela, e não pela empresa vencedora da licitação.

Diego Felipe Madeira

Segurança

Do que adianta o treinamento intenso, a disponibilidade dos irmãos de farda, a coragem desses meninos que foram enviados para a missão de pacificação no Rio de Janeiro (Gazeta, 1º/12), se eles estão indo lutar em uma guerra que o Brasil já perdeu? O armamento dos bandidos é mais forte, a estratégia deles é ótima e, além disso, o "direito dos manos" defende esses marginais com unhas e dentes. Isso é mais uma jogada do governo para que todos pensem que estão prestando serviços para a sociedade.

Mauro Cesar Speltz Junior

Ensino ideologizado

Muito bom o editorial "A escola e a ideologização do ensino" (Gazeta, 3/12). Não é só o aparelhamento das instituições da República, das estatais e em grande parte presente nas redações da grande imprensa (além de blogs chapa-branca delirantes e mal escritos) que opera a estratégia da hegemonia gramsciana (chamada aqui no subcontinente de bolivarianismo); nas escolas também, ou principalmente nelas, com professores ruins e ideologicamente alinhados com sindicatos reacionários. Que bom que há o movimento Escola sem Partido. Tomara que resista e avance.

Badger Vicari, Francisco Beltrão – PR

Jornada de trabalho

Jornadas de 40 horas ou mais são estafantes e prejudiciais à saúde de qualquer categoria profissional. Muitos acidentes de trabalho graves e fatais ocorrem no fim da jornada de trabalho ou na sua prorrogação. Muitos trabalhadores adoecem, principalmente os do setor de saúde, devido à jornada de trabalho longa. Infelizmente, no Brasil a luta pela redução da jornada de trabalho, que deveria ser para todos os trabalhadores, tem se dado fragmentada por categoria profissional.

Sueli Coutinho

Meio ambiente

Sobre o artigo "A crise da água e o plano nacional de florestas" (Gazeta, 4/12), esse negócio de culpar o desmatamento da Amazônia por todos os males do Sul já virou uma panaceia. Em 1963, a Amazônia era selva intocada e o Sul e Sudeste viveram uma das maiores secas da história, com mais de nove meses sem chuva. É muito fácil ficar culpando a Amazônia e os seus produtores por todos os males; agora ninguém fala que São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul desmataram todo o seu território e que São Paulo não se deu ao trabalho de preservar as nascentes dos rios que abastecem a cidade.

Amauri Valle

Arquitetura

Quem morou em Brasília (Gazeta, 2/12) sabe como ela cria dificuldades a cada momento para quem tenta viver lá. É um lugar do triunfo da pose sobre a realidade. A arquitetura em si é mais consequência do que causa da hostilidade da suposta "cidade planejada" para com seus habitantes. A causa verdadeira da miséria que é sobreviver em Brasília é o plano diretor que impõe distâncias enormes entre as comunidades, intencionalmente dificultando o contato casual humano. Brasília não é cidade. É campo de concentração servindo à política.

Luis Olavo de Moura Dantas

Impostos 1

O "pacotaço" é consequência da notória falta de aptidão do governador para governar. Não é somente a conjuntura estadual ou nacional que ocasiona isso, e sim a incúria governamental em tratar a coisa pública. À sociedade e ao servidor público, que lhe deram crédito para mais um período, apresenta de imediato seu débito. E é um mau começo para quem já era o menos pior dos concorrentes.

João Pinheiro

Impostos 2

Absurdos esses aumentos anunciados no fim do ano, pedágio e IPVA passando de 2,5% para 3,5%. Esse dinheiro a mais que vou desembolsar significa que irei gastar menos no fim de ano no comércio, nos restaurantes, na economia em geral. Medíocre a visão dos nossos governantes. Além disso, esses aumentos não refletem nenhuma melhoria nos serviços.

Sergio Manhani

Impostos 3

Todas as instâncias de poder na passagem do ano aumentam as alíquotas de impostos e taxas, mesmo com os serviços sendo de má qualidade. Os empresários, quando se defrontam com a queda nas vendas ou a não aceitação dos seus produtos e serviços, fecham as portas e adaptam-se a novas realidades. Fica a sugestão aos governos para que priorizem somente o que fazem bem e os cidadãos aprovam, e que desativem as demais atividades para não punir toda a coletividade.

Camilo Turmina, presidente do Sindicato dos Joalheiros do Estado do Paraná

Reforma tributária

Eu prefiro dar um voto de confiança, mesmo não votando na Dilma, ao novo ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro. Ao menos ele falou em reforma tributária, coisa que há 12 anos não era mencionada. Nosso Brasil merece uma reforma tributária!

Renato F. Wysocki

FGTS

Sobre a matéria "STF altera prazo de prescrição do FGTS" (Gazeta, 28/11), deveria haver uma lei que impedisse toda e qualquer alteração trabalhista ou contra o trabalhador. Nessas horas deveria haver plebiscitos, pois duvido que os milhões de trabalhadores concordariam com esse crime de lesa-direito baseado num monte de frases e palavras cujo significado ninguém entende. Fico pasmo com a cara de pau de quem vem defender tal mudança, alegando que é a justiça. Para quem? Para as empresas que sonegam FGTS, ora essa!

Maurício Antunes Ariede

Petrobras

"Amargamente arrependido". Assim se definiu Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, em depoimento à CPI mista da estatal. Com novos escândalos escancarados todos os dias, a única certeza do povo brasileiro é de que o tapete da corrupção ganhou uma senhora elevação após tanta sujeira varrida para debaixo dele. Para curar tamanha ferida, entretanto, somente a punição exemplar servirá como alento.

Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito, Porto Alegre – RS

Doações de campanha

No mundo capitalista em que hoje tentamos sobreviver, que empresa privada em sã consciência doaria para uma campanha política R$ 352 milhões sem obter nada em proveito próprio? O alto escalão governamental com certeza já está engendrando os benefícios que serão concedidos em troca dessa ajuda, e nos próximos quatro anos esse valor será recuperado em dobro.

Rene da Cruz Belem

Cartilha

Parabéns a Francisco Escorsim pelo artigo objetivo e esclarecedor "O cristianismo é uma invenção de cérebros doentes" (Gazeta, 30/11). Estranho que alguns não o tenham entendido. Talvez o não entendimento tenha ocorrido por desconhecimento do conteúdo da cartilha mencionada; porém, tal desconhecimento não pode ser atribuído ao grupo Ilè Obà Òyó. Para tal grupo e para os órgãos públicos que acataram a denúncia de que o material continha conteúdo discriminatório, só se pode atribuir má-fé, discriminação e preconceito contra o cristianismo e a família tradicional.

Carlos Fernandes

Fumo

Louváveis as medidas legislativas adotadas para restringir cada vez mais o consumo e a publicidade do tabaco. Porém, lamentável é o que ocorre com as bebidas alcoólicas, que continuam sendo vendidas como sempre, com seus comerciais engraçadinhos, com mulheres lindas e praticamente nuas. Vendem um festivo e aparente inofensivo estilo de vida, mas escondem as mazelas do vício, e todos os problemas que estamos cansados de saber que são causados pelo consumo abusivo do álcool.

Paulo Felipe Kürten

Transporte coletivo

Fico triste em saber que a prefeitura de Curitiba gasta dinheiro fabricando cartilhas para serem distribuídas nos ônibus contra os assédios. O povo quer mesmo é que haja mais ônibus, nos quais todos possam fazer seu transporte com segurança, conforto e dignidade, o que com certeza acabaria com esses problemas dos assédios.

Roberto Martin

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