Expresso 1

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O ônibus expresso foi uma solução excelente para a Curitiba da década de 70, mas é insuficiente para a década de 2010. Curitiba precisa de alternativas de transporte público. Não adianta o número de ônibus que forem colocados no sistema; ele não se comparará à agilidade, segurança e conforto do metrô. Eu já vivi tranquilamente sem carro em cidades com metrô, mas em Curitiba não sinto motivação para isso. Não é muito seguro, pontual e nem muito rápido, além de você viajar espremido. Curitiba precisa de alternativas para não virar a próxima São Paulo.

Renan Baggio

Expresso 2

Moro na Serra Gaúcha há seis anos e só percebi o quanto Curitiba é uma cidade bacana depois que a comparei com a minha atual moradia. Morei em áreas extremas de Curitiba (Jardim Aliança, Santa Cândida e Água Verde) e com uma passagem de ônibus atravessava a cidade. Por causa do sistema de expresso, conseguia me locomover sem gastar muitas passagens por dia. Mesmo que Curitiba esteja perdendo o ritmo inovador, merece parabéns, pois o que foi feito ainda supera, e muito, a pobreza das demais cidades.

Paulo Dias, Caxias do Sul – RS

Universidades 1

A série de reportagens Saber que Transforma mostra um ponto muito positivo do governo federal: a expansão das universidades públicas para as cidades de pequeno porte, o que dá oportunidade a todos os que querem cursar o ensino superior. O número de alunos atendidos devido a essa expansão mais que dobrou nos últimos dez anos. É dessa forma que transformaremos nosso país: através da educação.

Célia Virgínia Ramos Rodrigues, São José dos Pinhais – PR

Universidades 2

Sobre a matéria "Expansão leva universidade ao interior" (Gazeta, 21/9), investiram em universidades e esqueceram de investir na educação básica. Isso levou até analfabetos à universidade. Há grande número de desistências, inúmeras chamadas, e alunos com baixa pontuação no Enem entrando no ensino superior.

Alexsandro Agostini

Verissimo

Luis Fernando Verissimo (Gazeta, 21/9) apresenta duas alternativas de regime de governo: socialismo ou barbárie. O socialismo a que Verissimo se refere é o que foi implantado na Venezuela? Ou o que está implantado em Cuba há 60 anos? Ou foi o socialismo de Stalin, que produziu dezenas de milhões de mortos? Nestes casos, e em tantos outros, não houve barbárie? Pelas críticas que fez à candidata Marina (Gazeta, 14/9), ele deve estar se referindo ao socialismo que está sendo implantado aqui, que já mostra suas pegadas: tentativa de controlar a mídia, transformação do STF em braço do partido, nós contra "eles", Legislativo domesticado, corrupção em níveis jamais vistos.

Waldemar Baggio

Economia

Sobre a matéria "Fim do superciclo das commodities ameaça o Brasil" (Gazeta, 22/9), é isso o que ganha um país que não investe na indústria da transformação, apenas produz a matéria-prima. Se extraísse o ferro e o transformasse em aço, teria mais condições de manter a produção do minério e ainda exportaria aço pronto. Com as outras commodities é a mesma coisa. O país só produz o bruto e vende sem refinar nem transformar. Depois compra tudo o que vendeu já processado por preços altíssimos.

Gabriel Felipe Moretti

Empreendedorismo

O tema empreendedorismo deveria ser prioridade de todos os governos. Num contexto repleto de burocracias, altos impostos e falta de apoio, o empreendedor brasileiro vai driblando todos os obstáculos. O artigo "Não é fácil empreender no Paraná" (Gazeta, 20/9) relata um caso que não difere de muitos outros em nosso país. Lamentável!

Marcia Gomes, empresária

Escócia

Quanta diferença educacional e cultural entre os escoceses e brasileiros. Se a independência da Escócia dependesse somente dos políticos, o resultado do referendo seria outro. Felizmente, foi o povo escocês quem decidiu, com base na seriedade, na sabedoria e na racionalidade. Neste Brasil varonil, o povo é manipulado pelos políticos, cujos interesses são apenas individualistas e dinheiristas, que desmembram municípios sem condições de viver com as próprias pernas, sem fazer qualquer reflexão.

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Argentina

E a Argentina caminha a passos largos para concretizar os arranjos do Foro de São Paulo; para tanto, aprova em seu Congresso a reforma da lei de abastecimento, que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial (Gazeta, 19/9). A Argentina caminha para a mesma direção da Venezuela, que atualmente vive o desastre socialista, com falta de gêneros de primeira necessidade e que importa até papel higiênico.

Leila E. Leitão, São Paulo – SP

Dia Mundial sem Carro

País de esquizofrênicos! Passamos uma década incentivando todos a ter o "seu carrinho", sob os auspícios de um dos regimes mais populares da história, e agora os ativistas burguesinhos querem convencer todos a andar de bicicleta. Querem transformar uma população culturalmente sedentária em esportistas da noite para o dia. Mobilidade de verdade se faz com transporte público, democrático, que atenda a ricos e pobres. Mas isso demanda planejamento de muitos e muitos anos.

Marcus Vinicius de Andrade

Linha Verde

O projeto da Linha Verde está inacabado, não melhorou em nada a mobilidade, pois o ponto fundamental da obra não foi contemplado. Continuamos com o mesmo número de semáforos, nenhuma trincheira foi construída no sentido Pinheirinho, mantendo o trânsito lento. A comissão que indicou a Linha Verde como uma das melhores linhas de BRT do país deveria fazer o trajeto nos horários de pico para perceber que, fora deixar o aspecto mais bonito, em termos práticos melhorou muito pouco.

Elcio João Koleski, biólogo

Região Metropolitana

As cidades da Região Metropolitana de Curitiba precisam descobrir a sua vocação, ou seja, se são cidades com comércio e agricultura fortes ou cidades auxiliares da capital. Cada uma delas exige uma forma específica de planejamento.

Ediney Giordani

Torcidas

Hoje no Brasil os torcedores podem destruir estádios, queimar ônibus, matar adversários que a sociedade até tolera, mas não pode, no calor da disputa, ofender um negro! Pode ofender o juiz e sua mãe, mas não pode mencionar a raça de um jogador. É essa a reação ao racismo? É essa sociedade justa e democrática que queremos?

Eduardo Ribeiro

Reforma política

É necessário fazer uma reforma política e uma reforma tributária. Acabar com a reeleição, limitar os mandatos a cinco anos, acabar com os partidos de aluguel, unificar a eleição em todos os sentidos, instituir o voto distrital.

José Saez Neto

Auxílio-moradia 1

A reivindicação dos órgãos representativos do Judiciário para a concessão isonômica do auxílio-moradia em todo o território nacional aos juízes, sob um viés de que são melhores que os outros e por isso querem e podem, só tem uma explicação: num país em que os altos escalões do Executivo e Legislativo roubam do erário sem que nada aconteça, por que os guardiões da moralidade não podem ter uma parte do bolo?

Luiz Fernando Mazzarotto

Auxílio-moradia 2

O valor do auxílio-moradia não é só superior ao salário da maioria dos brasileiros, mas maior, no caso dos juízes federais, que o teto máximo da aposentadoria brasileira pelo INSS. Recentemente, um leitor expressou que a Constituição não é uma cartilha, referindo-se a possíveis mudanças nela. Com todo o respeito à opinião, acho que ela é, sim, uma cartilha que qualquer um neste país, desde que com o poder na mão, vilipendia a cada momento.

Ricardo Ranieri Seixas

Auxílio-moradia 3

Fica difícil para a sociedade, para o cidadão comum, entender tal medida instituindo auxílio-moradia para a magistratura. A sociedade está cansada dos abusos e mordomias que o sistema judiciário concede a si mesmo. Independentemente do nível de responsabilidade da função, trata-se da escolha livre do ocupante do cargo. A sociedade deveria pedir um plebiscito para decidir sobre tal benefício.

Augusto Santos

Corrupção

Claro que o combate à corrupção não é prioridade para os candidatos (Gazeta, 22/9). Nem poderia sem diferente, uma vez que os políticos é que são sempre responsáveis pelos casos de corrupção. Mas o principal culpado é o povo. Se a situação chegou ao ponto atual, é porque deve estar bom para a população. Se não fosse assim, o povo sairia às suas para acabar com isso.

Arnaldo Lavado Ferreira

Petrobras Claro que Dilma tinha conhecimento sobre os erros e desmandos na Petrobras. Em 2006 ela aprovou a compra de Pasadena. Segundo ela, sem saber das cláusulas leoninas. Em 2007, o sócio belga da Petrobras exigiu o cumprimento do contrato. Naquele momento, em 2007, Dilma soube das cláusulas lesivas. Tomou alguma medida? Exigiu a demissão dos culpados? Cobrou a devolução do dinheiro? Não, preferiu acobertar o erro. Agora, do mesmo modo, nega qualquer punição dizendo querer "esperar o relatório final da Justiça".

Evaldo José Magalhães

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