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Embora o Brasil seja um país que adote o princípio do estado de inocência, ou seja, pela Constituição ninguém será considerado culpado até decisão judicial transitada em julgado, é lógico que a indicação de réus em processo de corrupção para ocupar cargo em empresa ou na própria administração direta é uma atitude que foge à probidade administrativa. Tal conduta lembra aquela muito comum nas penitenciárias do Brasil, o chamado "preso de confiança".

Fábio Alexandre Sombrio

Ezequias Moreira 2

A ninguém deve ser negado o direito de trabalhar, e nem de se recuperar após ter errado. Mas é difícil aceitar passivamente a indicação reiterada do senhor Ezequias Moreira para altos cargos no Executivo. Com o passado do personagem, seria de se esperar atitudes mais prudentes do chefe do Executivo, e mais coerentes com os padrões de ética tão alardeados pelo seu partido.

Robert Monteiro Hipólito

Empréstimos

Sobre o atraso na liberação de empréstimos para o Paraná (Gazeta, 27/12), parece continuar existindo algo de muito errado em Brasília. Parece que falta confiabilidade nas pessoas que estão tentando desentravar o dinheiro solicitado para o estado e que foi postergado para fevereiro. Não acredito que seja porque o Paraná não fez o "dever de casa". Existe algo mais sério e que tem de ser levado pelo governador até o escritório de Brasília.

Dionisio Francisco Grabowski

Economia

O editorial "Algumas lições do ano" (Gazeta, 26/12) revela as quatro lições que o governo federal deveria ter a humildade de admitir. Na verdade, é o eleitor quem deve analisar as lições apresentadas. Ficou claro que o crescimento econômico não existe de fato, a máquina estatal é uma devoradora inútil de recursos, a contabilidade do governo é irreal. Infelizmente, a nossa caminhada para uma democracia deve ainda atravessar as cordilheiras da corrupção, das propinas, da má gestão, da irresponsabilidade e da impunidade.

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

Mensalão

Somos mesmo um país às avessas. Os presos engravatados se comunicam com a sociedade da qual tripudiaram como se notórios fossem; os julgados e condenados são elevados a cargos públicos sem o menor constrangimento; e os condenados do mensalão escolhem onde cumprir pena e de qual forma. É ou não é um avesso do avesso? Até quando a sociedade se manterá calada?

Carlos Alberto Ghesti

Segurança

Até o prédio da Secretaria de Segurança foi assaltado (Gazeta, 26/12)! Não podíamos ter um exemplo melhor da desmoralização e ridicularização da gestão da segurança pública no Paraná. Poderia ser até cômico, mas é trágico. Trágico para todos nós, que pagamos pela ineficiência com sucessivos assaltos e assassinatos.

Paulo Lugli, economista

Chuvas

Até quando continuaremos a fazer uso do termo eufêmico "burocracia"? O correto seria incompetência, irresponsabilidade para com o dinheiro público. Por que não responsabilizar todos os que ocupam cargos criados para prevenção e correção de danos resultantes dessas tragédias anunciadas pela natureza (Gazeta, 27/12) como criminosos culposos? Quem sabe assim extirparíamos esses maus políticos para dar lugar a profissionais das áreas de geologia, engenharia e urbanismo.

Humberto Alfredo Mendes

Litoral

Ao andar pela praia de Caiobá vê-se o desleixo das autoridades para com nosso Litoral. Aquilo que os "ecointeligentes" chamam de dunas não passa de montes de areia invadindo o calçadão, atrapalhando as pessoas que ali transitam; e o que chamam de mata nativa é um matagal que está tomando conta de boa parte da areia. Passa verão, entra verão e nosso Litoral continua o mesmo, ou seja, um abandono só.

Luciano Della Coletta

José Carlos Fernandes

O colunista José Carlos Fernandes chama a nossa atenção para um grande tema: a espiritualidade laica, que se manifesta não através do temor a Deus ou do respeito a preceitos de uma religião, mas através da solidariedade com o próximo e da busca por um mundo mais modesto e equilibrado. É a compreensão de que o ser humano é dotado de uma sensibilidade que, se cultivada, corresponde ao desenvolvimento espiritual.

Rodrigo Santarolla

Charges

Assim que a Gazeta do Povo chega, corremos logo à contracapa. Aí temos um colírio para as mazelas que assolam o país. As charges do Paixão são fantásticas e eu as coleciono. Com que rapidez os problemas são abordados, do dia para a noite! Merecem um livro a ser divulgado pelo nosso Brasil.

Isaac Cubric

OSP

Queria expressar meu descontentamento em relação à saída do maestro Osvaldo Ferreira da Orquestra Sinfônica do Paraná. Em todo o tempo em que tenho estado ligada a atividades culturais, nunca tivemos um maestro tão dedicado em trazer a música erudita para mais perto do povo. Ele conseguiu desmistificar a ideia de que música clássica é somente para os abastados. Sabemos que não. Creio que o povo e a cultura do Paraná perderão muito com sua saída.

Monica Mello

Violência

O Natal é um dia festivo no mundo cristão, porém, em alguns países do Oriente Médio, África e Ásia, infelizmente foi um dia de tristeza, destruição e morte, com explosões de carros-bomba no Iraque, ataques no Egito, Síria e Afeganistão, e intolerância à liberdade de culto na Arábia Saudita e Irã. O que há de comum entre esses países? A religião oficial, o islamismo radical. Por ironia, um dos poucos, senão o único país da região em que existe a total liberdade religiosa é justamente o país taxado de intolerante, imperialista e racista, o Estado de Israel. Que o mundo livre não se esqueça desse "pequeno" detalhe.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Civilidade

Existem pequenas condutas que nos ajudam no dia a dia, como citado pelo leitor Luiz Fernando Zagonel Filho (Gazeta, 22/12) sobre os táxis, que poderiam ficar com a luz acesa quando livres. Outro ponto seria manter a faixa da esquerda sempre livre. Ultrapassou? Volta para a direita. Isso poderia ser aplicado tanto nas estradas quanto na escada rolante.

Fernando Saldanha

Pesquisa eleitoral

No Brasil, institutos de pesquisa eleitoral são nichos de descrédito. Pesquisa é coisa que mede apenas o calor do momento. A campanha de rua, a crítica e o debate ainda não começaram para valer.

Celso Rocha

Contas

Paga-se R$ 11 mil para motorista e R$ 18 mil para telefonista na Câmara de Vereadores. O que virá em 2014? Aumento do IPTU, luz, água e a conta da Copa do Mundo, seja com festa da vitória ou com derrota. O povo é o culpado por dar voto a quem não merece.

Maria Stephan

Assembleia

Parabenizo a Gazeta pelas matérias sobre os gastos e suposta economia na Assembleia Legislativa. Agora a Casa está fechada, mas a gastança não para. Reformas estão sendo realizadas, pisos cinquentenários de mármore foram retirados. Seria interessante informar os paranaenses sobre mais essa ação da Assembleia.

Marcio Antonio do Nascimento

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