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Ao passar diversas vezes pela Rua Mariano Torres, tenho observado pessoas felizes levando seus familiares deficientes físicos em suas cadeiras de rodas, deficientes visuais caminhando tranqüilamente e pessoas com dificuldades para caminhar, todos utilizando a faixa asfáltica da calçada denominada de "ciclovia". Essa observação me fez pensar na possibilidade de serem feitas em mais ruas essas faixas de asfalto, facilitando o trãnsito dos pedestres. É uma sugestão baseada na observação útil, e pode beneficiar muitas pessoas.

Yayá Petterle PortugalCuritiba, PR

Combustíveis 1

Fiquei surpreso e ao mesmo tempo irritado com a decisão do governo de retirar a mistura do álcool na gasolina, pois com isso a gasolina vai ficar mais cara. Aproveitando que isso ocorrerá, o Sindicombustíveis, liderado pelo sr. Roberto Fregonese, já fala que vai ter que reajustar o ICMS também e blá blá blá; os usineiros quebraram o acordo e falam publicamente que não vão manter preços, ou seja, o cartel é quem manda no país; o governo fica com mais de R$ 0,23 de cada litro que pagamos de combustível em apenas um imposto e disse que talvez vai ceder, mas quanto? A Petrobrás anuncia que será beneficiada com a gasolina pura. O Brasil já é auto-suficiente em produção de petróleo, porém o preço continua sendo medido pelo mercado internacional; o dólar cai, mas a gasolina e o álcool sobem, dá para entender? Infelizmente, todo mundo quer ganhar, e quem paga a conta é o consumidor. Felizes são os nossos vizinhos como paraguai, argentina e Venezuela, que têm um combustível mais barato e puro. Penso que eles acham que somos ricos ou burros para jogar dinheiro fora.

Higor ReisCuritiba, PR

Combustíveis 2

Mais uma vez, nós, consumidores, nos deparamos com um daqueles fenômenos típicos da cultura brasileira. Por uma incrível coincidência do destino, o preço do álcool atinge uma escala estratosférica no exato momento em que mais de 70% dos veículos vendidos no país utilizam esse produto como combustível. Nossas autoridades dizem que o mercado é quem deve ser responsável pela definição do preço. Contudo, sendo esse um setor essencial, por que razão somente os donos de postos é que têm razão? Para que servem as agências reguladoras e os órgãos de defesa do consumidor? Não seria a hora de frear a extorsão praticada contra a população, que necessita de seu veículo para as mais diversas atividades e acaba ficando à mercê de determinados cartéis, pois estes parecem ter a inteira liberdade para agir? Não seria importante estabelecer uma política séria para esse setor fundamental de nossa economia?

Julio C.A. Fróes, administradorCuritiba, PR

Educação

A minha experiência como aluna de um tempo em que escola pública era sinônimo de qualidade – e muito mais como professora de centenas de crianças, vestibulandos e graduandos – exige, diante desse debate sobre métodos de alfabetização eficazes, que o MEC coloque na pauta de prioridades três pontos vitais: primeiro, as diretrizes curriculares ligadas à alfabetização; segundo, reexamine a formação dos professores; e, finalmente, que ofereça melhores condições de trabalho aos mediadores do ensino. Minha gente – pelo amor de Deus! –, o mínimo que se espera quando se matricula uma criança na escola, pública ou privada, é que lhe sejam desenvolvidas as habilidades para ler e escrever na própria língua! Mas quem se interessa pela melhoria da escola pública brasileira? Os programas eleitoreiros anunciam, no entanto na hora do "vamos ver" tudo não passa de balela, de conversa fiada em palanque e irrelevâncias durante a maioria das gestões públicas. Milhares de brasileirinhos merecem uma escola que lhes dê o básico, o necessário: aprender a ler e escrever. Essa cobrança tem prioridade na pauta do cidadão responsável!

Doralice Araújo, graduada em Letras e coordenadora da Casa da LinguagemCuritiba,PR

Largo da Ordem

A partir de 1990, pouco a pouco, após muitas reuniões, audiências, abaixo-assinados e entrevistas, as autoridades foram conscientizando-se de que o Largo da Ordem necessitava, com urgência, de maior segurança, e a presença de uma Companhia Militar durante 24 horas, resolvendo os maiores problemas. Neste ano, de repente, os guardas militares do Largo da Ordem foram retirados, e imediatamente voltaram os males do passado, a sujeira, as brigas, os tiros durante a noite, o barulho impedindo o descanso noturno dos moradores, a freqüência perigosa dos drogados e bêbados, etc. Que falta está fazendo a segurança! Não se pode mais passar tranqüilamente pelo Largo da Ordem quando há necessidade, havendo o perigo até de receber uma bala. As famílias que estavam voltando a freqüentar o Largo já estão se afastando. Roubo e estrago de carros retornaram. Em vez de o centro da cidade crescer na limpeza, na ordem e na segurança, começou a decrescer. E é o coração da cidade! Volta a ser um triste cartão de visitas para os turistas! É preciso que se tomem estas urgentes providências:

1) retorno da segurança;

2) abrir o Largo para não se ter somente uma entrada e saída para os carros, dificultando providências urgentes da Polícia, do Corpo de Bombeiros e da Saúde. Com as mudanças efetuadas, dificultou-se a mobilidade para os moradores e as necessidades urgentes;

3) construção de sanitários públicos, evitando imagens tristes, que, sobretudo, os turistas e os visitantes levam de uma cidade que dizem ser do Primeiro Mundo;

4) melhor iluminação no centro do Largo da Ordem, defronte da igreja sobretudo. Há anos que a prefeitura retirou os holofotes para restaurar e até hoje não os devolveu. Nem a luz do "pináculo" da torre principal ficou mais acesa;

5) colocação de jardins com grades na lateral e parte da igreja, evitando as sujeiras e os esconderijos;

6) recolher os bêbados, os drogados e as crianças que dormem no Largo e pela manhã impedem o trânsito das pessoas que necessitam ir para o trabalho ou à igreja.

7) O centro de nossa cidade tão bonita está merecendo maior cuidado e segurança.

Mons. Luiz de Gonzaga Gonçalves, reitor da Igreja da OrdemCuritiba, PR

Iluminação

Há um iminente perigo de cair um poste de iluminação pública na antiga BR-116, em frente de uma construção situada praticamente ao lado da Churrascaria Nova Estrela, nas imediações do hospital Vita. Esse poste está amassado e muito inclinado, sendo alto o risco para os veículos que trafegam no sentido Atuba–Alto da XV, pois a altura do poste pode levar a atingir os veículos caso ele caia. No dia 1.º/2/06, fiz uma solicitação ao serviço 156 da prefeitura (Protocolo 1350284) e fui informado de ter sido acionada no mesmo dia a empresa responsável pela manutenção. Até o dia 22/2/06, nada foi feito. Quem assumirá a responsabilidade caso ocorra um acidente?

Pedro Luiz Gubert Brandt, engenheiro eletricistaCuritiba, PR

Animais abandonados

Sobre a carta do leitor Mário César Zytkuewski, publicada nesta coluna (em 21/2/06), a Prefeitura de Curitiba informa que as equipes do canil municipal já apreenderam os cães abandonados que viviam nas ruas próximas à sua residência. Os animais serão tratados, castrados e disponibilizados para adoção.

Secretaria da Comunicação Social Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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